Jokic, Antetokounmpo e Doncic: Topo da NBA saiu dos Estados Unidos

Talento norte-americano é ofuscado por estrangeiros

jokic giannis luka nba Fonte: Reprodução / X

Nikola Jokic, Joel Embiid, Luka Doncic, Giannis Antetokounmpo, Joel Embiid e Shai Gilgeous-Alexander são alguns dos nomes mais importantes da NBA hoje. Mas além de serem os melhores da liga, esses craques têm outra similaridade: não são americanos. Nesta sexta-feira (20), a NBA divulgou outra atualização da sua corrida para MVP. E o que chamou a atenção foi que cinco dos dez nomes eram estrangeiros. Isso, é claro, sem Joel Embiid aparecer na lista.

Não é segredo que o basquete europeu está cada vez mais dominante na NBA. Mas além dos jogadores do “velho continente” há também Embiid, camaronês, e Gilgeous-Alexander, canadense. O astro do Philadelphia 76ers, aliás, já foi MVP da liga. Enquanto isso, o armador do Oklahoma City Thunder é um dos grandes nomes da atualidade.

Nikola Jokic é três vezes MVP e caminha a passos largos para conseguir outra nomeação. Além disso, o jogador também foi campeão da liga em 2022. Sua personalidade “descuidada” e sem se importar tanto com o basquete também contrasta com ídolos do esporte americano. Afinal, nomes como Kobe Bryant e LeBron James são marcados por “seriedade” e “profissionalismo”.

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Luka Doncic chegou à liga há apenas seis anos e, desde então, figura entre os melhores. O esloveno sempre tem médias perto da casa dos 30 pontos por jogo, e foi às finais da NBA em 2024/25. Giannis Antetokounmpo é duas vezes MVP, uma vez Defensor do Ano, e recentemente ganhou a Copa NBA.

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Shai Gilgeous-Alexander lidera um dos melhores times da liga e tem um grande futuro pela frente, enquanto Embiid também tem um título de MVP. Dos últimos seis prêmios de Jogador Mais Valioso, todos foram para não americanos, e isso deve continuar, já que os quatro primeiros na corrida não são dos Estados Unidos.

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O impacto da presença de estrangeiros é direto no interesse do público norte-americano. Afinal, a liga está pulsando de talento, com tantos bons jogadores quanto em qualquer outra época. Mas, para o público estadunidense, falta identificação. Falta ter visto boa parte desses jogadores desde o basquete universitário.

Embora Stephen Curry, LeBron James e Kevin Durant ainda estejam jogando em grande nível, é inegável que já estão na fase final da carreira. E os Estados Unidos não foram capazes de, até aqui, produzir talento que se equiparasse, midiaticamente, a esses nomes. O resultado é direto: a audiência caiu 19% esse ano. Porém, não é só essa temporada: as finais de 2023/24 tiveram menos espectadores em um jogo decisivo desde 2007.

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De quem é a culpa?

É claro que a culpa não é dos jogadores que não nasceram nos EUA. Afinal, eles estão fazendo seu trabalho, jogar basquete, e muito bem. Mas a culpa é justamente da formação de atletas americanos, que peca em equiparar seu nível com os europeus. E o problema está atrelado, para muitas pessoas, ao AAU (organização que desenvolve talentos jovens do basquete no país).

Então, os maiores problemas da AAU incluem foco excessivo em vencer ao invés de desenvoler. Além disso, há jogos demais, sem tempo para treinar: alguns times chegam a jogar sete vezes por fim de semana. A cultura de talento individual sobre o trabalho de equipe também prejudica.

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É claro, não dá pra culpar tudo em só um ponto. A equação é grande. Mas mais e mais de Jokic, Antetokounmpo e Doncic vão surgir, e o talento norte-americano da NBA pode ficar para trás se não correrem atrás do prejuízo.

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