O futuro de Masai Ujiri no Toronto Raptors é incerto. A informação é do repórter Eric Koreen, do portal The Athletic. De acordo com o jornalista, as recentes mudanças de poder na franquia podem respingar no presidente de operações de basquete.
Em 2011, as concorrentes Bell Canada Enterprises e Rogers Communications se uniram. Assim, elas compraram as ações da Maple Leaf Sports and Entertainment (MLSE), dona do Raptors e do Maple Leafs, time da NHL. Mas, na última quarta-feira (18), uma negociação agitou Toronto. Afinal, a Rogers adquiriu uma fatia da participação da Bell (25%) por 3,46 bilhões.
Segundo Koreen, o presidente da Rogers, Edward Rogers III, e Masai Ujiri têm uma relação complicada, o que deixa em aberto o futuro do dirigente no Raptors. Agora, com 75% das ações, Rogers III será o homem forte da franquia de basquete. A Rogers, aliás, é dona do Toronto Blue Jays, equipe da MLB. Portanto, a empresa terá influência em mais uma franquia dos esportes americanos.
O detalhe é que Larry Tanenbaum, dono da Bell, tem sido o mentor de Ujiri nos últimos anos. Ou seja, ambos são amigos. Com a Bell se afastando, Tanenbaum será acionista minoritário e, com isso, não terá poder de decisão na franquia.
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“Eles tiveram um relacionamento tenso no passado. Agora, Rogers é inegavelmente a pessoa mais poderosa da empresa que controla o Raptors. Antes desse negócio, a relação entre Ujiri e Rogers já exigia um monitoramento. Agora, ela deve ser observada atentamente. É lógico que haverá maior tensão. Enfim, o ônus estará em Ujiri para encontrar uma maneira de coexistir com Rogers”, afirmou Koreen.
“Em 2021, Rogers foi cético em relação ao pagamento de Ujiri como um executivo de primeira linha, dois anos depois que o Raptors conquistou o título da NBA. Além disso, Rogers foi contra a MLSE adquirir uma franquia de expansão da WNBA. Posteriormente, Tanenbaum abriu a empresa Kilmer Sports Venture (KSV), que recentemente comprou a equipe da WNBA.
O The Athletic informa que tentou contato com Ujiri, mas o dirigente se recusou a comentar o assunto. Assim, o dirigente não expressou preocupação com o negócio. Masai Ujiri chegou ao Raptors em 2013. Ou seja, convive com Rogers por mais de uma década. Frequentemente, Ujiri expressa seu amor por Toronto e pela equipe de basquete.
Com um trabalho elogiável, o presidente do Raptors é respeitado ao redor da NBA e, assim, não teria dificuldades em encontrar um novo destino, caso seja demitido. Segundo Koreen, Ujiri tem mais dois anos de contrato com a equipe, que vive um processo de reconstrução de elenco. A dúvida é se Rogers vai querer pagar um alto salário para o presidente de uma franquia que dificilmente será competitiva no curto prazo.
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