A temporada de Victor Wembanyama pelo San Antonio Spurs terminou de forma precoce por causa de uma doença. Mas, enquanto a última partida da campanha não ocorrer, ele quer estar com a equipe. O pivô francês, por isso, esteve com o elenco nas viagens para os jogos contra Sacramento Kings e Minnesota Timberwolves. O técnico interino do time, Mitch Johnson, confirmou que esse foi um desejo do jovem astro.
“Esse problema deixou Victor triste, pois ele quer estar com o time. Deseja ficar ao lado dos companheiros o máximo de tempo possível e não há risco nisso. Ao mesmo tempo, acho que nunca teve tanto tempo disponível por estar longe das quadras. Eu acho que vamos tê-lo conosco, então, sempre que puder. E faz bem para o grupo que esteja por perto”, contou o treinador texano.
Wembanyama iniciou o tratamento de um coágulo sanguíneo no ombro nesses últimos dias. Alguns dos medicamentos que usa poderiam restringir a sua presença em voos, mas, após análise, a junta médica do Spurs liberou-o para viajar. Para Johnson, essa notícia foi positiva demais. Afinal, seguir integrado com o elenco tem sido a melhor terapia para o pivô contra o desânimo.
“Eu não sei se Victor já ficou tanto tempo em recuperação de lesão. Mas sei que está louco por estar fora de quadra. Por isso, só poder estar nos vestiários e sentar-se no banco de reservas virou um tipo de remédio. ‘Respirar’ o clima de basquete junto ao elenco, por si só, já significa muito para ele. Muito mesmo”, explicou o técnico, que substitui o lendário Gregg Popovich.
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Sacramento
A primeira viagem de Victor Wembanyama com o Spurs pós-lesão na temporada ocorreu na semana passada. Parecia algo eventual, mas foi um jogo escolhido a dedo. O francês queria apoiar De’Aaron Fox em sua primeira partida como visitante contra o antigo time, o Sacramento Kings. O novo titular do Spurs reconheceu o esforço do colega com quem não atuou nem dez jogos junto ainda.
“Certamente, o que Victor vive nesse momento é duro. E, a princípio, nós só queremos vê-lo saudável. Queremos que esteja saudável o bastante para entrar no avião e fazer parte desse time da forma como puder. A gente quer o seu apoio a todos os instantes. E, acima de tudo, estar presente é o que ele quer também”, reconheceu o armador recém-chegado a San Antonio.
Fox viu a disposição do colega como um sinal de que a parceria entre ambos, ainda que seja mais difícil do que parece, vai funcionar. “Jogar com um superastro é difícil, antes de tudo, porque demandam muito a bola. Ao mesmo tempo, você quer seguir jogando da forma como gosta. Não é uma equação simples, mas o que importa é que esse cara é o tipo de talento que ganha títulos”, resumiu.
Conexão
Acompanhar o elenco durante tratamento de lesões não deveria ser raro, mas não é de praxe na NBA. Não é uma situação tão amigável para os jogadores por causa da rotina agitada da liga. Estar em ponte aérea o tempo inteiro, dentro de aviões, tem potencial para prejudicar o ritmo de uma reabilitação. Mas, no caso de Wembanyama, Stephon Castle crê que a natureza do jogador falou mais alto.
“Essa postura, em síntese, representa o tipo de pessoa que Victor é. Ele não faz isso por ter câmeras perto, visualizações ou atenção. É da sua natureza. Está em nossos treinos sempre que pode porque gosta do ambiente. Nós conversamos muito depois da maioria dos jogos, pois ele sempre quer ajudar. Victor, mesmo sem poder jogar, fez questão de seguir bem conectado com a equipe”, contou o novato.
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