Houve um tempo em que a NBA voltou a respirar na posição de pivô, especialmente quando surgiram Joel Embiid, Nikola Jokic, Karl-Anthony Towns e outros que fizeram parte da evolução da posição. Afinal, os tempos de jogadores como Shaquille O’Neal já ficaram muito para trás e não vão voltar. Hoje, se quiser ter sucesso jogando ali, é preciso fazer mais do que o se fazia.
Enquanto Joel Embiid e Nikola Jokic dominaram a posição de pivô nos últimos anos, o mesmo não aconteceu com aqueles que a liga depositava esperanças. Mas o fato de Embiid parecer cada vez mais longe de sua melhor forma física, deixa incertezas sobre seu futuro.
E basta ver que a NBA viu um “pivô de nível espetacular” surgir e não virar lá essas coisas. Ao menos, longe do que se esperava. Deandre Ayton está aí para não deixar a gente mentir. Primeira escolha em um Draft que tinha Luka Doncic e Trae Young, Ayton decepcionou a cada ano. A liga deixou ele de lado, pois não vinha mostrando nada do que um dia pareceu.
O próprio Karl-Anthony Towns teve altos e baixos até surgir o New York Knicks em sua frente. Que ele tem talento, ninguém duvida. Mas no time de Nova York, ele voltou a ser parte daquele astro que surgiu no Minnesota Timberwolves. O pivô voltou ao All-Star Game, enquanto a NBA vê o crescimento de outros.
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É fato que Joel Embiid tinha tudo para ser o grande pivô da NBA, mas Jokic o “atropelou”, sendo três vezes MVP e campeão com o Denver Nuggets. E a parte triste para ele e seus fãs é que o jogador estava perto de empatar com o sérvio no número de prêmios quando se machucou.
Na época, Jokic tinha vencido o MVP duas vezes, enquanto Embiid era o então vencedor e liderava a corrida da NBA por um segundo. O jogador do Nuggets ficou com o prêmio e abriu 3 a 1.
Desde então, o pivô Joel Embiid voltou para os playoffs de 2023/24, foi para as Olimpíadas com o time dos EUA e só fez 19 jogos na última campanha da NBA. Ele segue fora e não tem prazo para retornar às quadras. E tem mais: ninguém sabe como ele vai voltar.
Sem estar em sua melhor forma física, Embiid foi um fiasco em 2024/25 e deixou dúvidas sobre o que pode fazer quando for liberado. A direção do Philadelphia 76ers se arrepende de dar a ele uma extensão. Não só pelo valor, mas por conta do tempo de contrato.
Se voltar bem, ótimo para o Sixers, melhor ainda para ele. Do contrário, seu futuro está em risco, o que é uma pena. Até aposentadoria forçada já foi ventilada.
Posição em apuros?
Quantos pivôs clássicos você vê hoje na NBA? São poucos aqueles que ganham algum destaque. Walker Kessler é um dos exemplos, mas o pivô do Utah Jazz passa longe de ser um astro.
O mesmo acontece com Jarrett Allen ou Dereck Lively. São ótimos, gostam de jogar de costas para a cesta, defendem muito, mas não fazem parte da elite da NBA como Embiid.
Veja bem. Não é sobre pivôs em si. Eles vão seguir, mas de formas diferentes. Claro que os jogadores da posição vão surgir em grande nível, só que o estilo de jogo de Joel Embiid é que é raro. Até existem alguns assim na liga. Não são astros ou nem passam perto disso, mas existem.
É um caminho sem volta.
Futuro e presente
Entre os atuais jogadores da posição, o mais próximo do que existia e em nível All-Star, Joel Embiid é algo único na NBA. Sim, ele arremessa de três, o que é quase uma obrigação até para pivô na liga, mas seu estilo faz lembrar grandes nomes do passado.
Claro que existem outros ótimos pivôs na NBA, mas quase ninguém faz o jogo ali como Embiid. Victor Wembanyama, Chet Holmgren e Alperen Sengun são alguns exemplos de que a liga vai sobreviver na posição. Cada um com um estilo diferente.
Enquanto o jogador do Rockets faz um excelente trabalho de pés e passa como poucos na NBA sendo pivô, Holmgren é um defensor de elite (sem esquecer do arremesso de três, claro). Por fim, Wembanyama é mais completo e mais promissor dos três.
No entanto, nada como o pivô clássico que a liga sonhou um dia com Embiid. Hoje, aos 31 anos, ele parece muito mais um rascunho do que desejou ser.
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