O Miami Heat vai começar a agência livre sem contrato com Duncan Robinson. Segundo Shams Charania, da ESPN, o ala ativou a opção de término prévio em seu vínculo para testar o mercado. Abdicou, como resultado, de um salário de quase US$20 milhões na próxima temporada. Mas vale dizer que ele poderia ser dispensado até o fim dessa semana recebendo só metade desse valor.
O jornalista apurou que, a princípio, a intenção do arremessador seria negociar um novo vínculo com a equipe da Flórida. A tendência é que não receba um salário anual tão alto quanto o anterior, mas o foco está na segurança e estabilidade. Ele mira ter um acordo que garanta a sequência no time em longo prazo. Da mesma forma, a franquia gostaria que seguisse em Miami.
A saída de Robinson, no entanto, não está descartada no Heat. Charania informa que o jogador de 31 anos pode negociar com outros times e se transferir por meio de uma sign-and-trade. A equipe também analisa inclui-lo em negociações. De acordo com Michael Scotto, do site HoopsHype, ele poderia compor uma troca com o Golden State Warriors por Jonathan Kuminga, por exemplo.
O veterano chegou à equipe de Miami em 2018, depois de não ser selecionado no draft. Ele destacou-se na Liga de Verão e, assim, assinou um contrato two-way que viria a ser efetivado. Desde então, não foi embora mais do time. Ele soma mais de 400 jogos em sete temporadas pelo Heat, anotando 11,3 pontos enquanto acerta 39,7% dos seus arremessos de longa distância.
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Impacto
Espera-se que o técnico do Heat, Erik Spoelstra, seja o maior defensor da renovação do contrato de Duncan Robinson. Afinal, apesar das limitações defensivas, o ala tem sido uma parte importante dos sistemas ofensivos de Miami. O seu arremesso revelou-se um dos escapes para um ataque pouco produtivo. O comandante defende que o impacto do chutador, antes de tudo, não pode ser medido em números.
“Eu sei que as estatísticas avançadas são a base da análise hoje. Mas, ainda assim, há jogadores que as defesas tratam de forma diferente. É um impacto que esses números, a princípio, não podem captar. Os arremessadores, por exemplo, que convertem tiros livres ou saindo de bloqueios fora da bola. Duncan, certamente, é um desses atletas”, elogiou o treinador, em março passado.
Mas, ao longo do tempo, Spoelstra não contou só com o arremesso de Robinson para os seus esquemas. Parte da efetividade do atleta passa pela forma como deixou de ser só um chutador. “Duncan evoluiu em todos os aspectos do jogo. Melhorou como passador, está atacando mais a cesta. São coisas que não acontecem da noite para o dia, então mostram a sua evolução constante”, explicou.
Concorrência
Mas quem teria interesse em tirar Robinson do Heat? Uma equipe surge como a principal candidata a tirar o veterano de Miami pela primeira vez na carreira. Segundo Marc Stein, da plataforma Substack, o Detroit Pistons monitora a situação do agora agente livre. O time de Michigan, a princípio, só poderia oferecer um contrato com salário inicial na faixa dos US$14 milhões se não negociar uma sign-and-trade.
Depois do fim da temporada, o Pistons deu sinais de que não seria agressivo na agência livre. Mas há uma lacuna que a franquia tenta preencher com um reforço: buscam mais um arremessador para o elenco. Além de Robinson, outro nome especulado em Detroit seria Caris LeVert (Atlanta Hawks).
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