Se Draymond Green for embora, Warriors ainda estará bem com Stephen Curry

Com Curry como principal organizador, time tem grande aproveitamento de vitórias

Stephen Curry Draymond Green Fonte: Noah Graham / AFP

O Golden State Warriors pode passar por mudanças na próxima agência livre da NBA. No entanto, mesmo que Draymond Green vá embora, o Warriors terá um Stephen Curry mais “organizador”.

Claro que a defesa do time californiano vai sofrer um impacto, mas ainda existe o aspecto ofensivo. Green foi o melhor “armador” que Golden State teve nas últimas temporadas. Embora seja um ala-pivô, o atleta é quem dita o ritmo da equipe.

Mas o que Curry mostrou nos playoffs, especialmente diante do Los Angeles Lakers, é que ele pode ser esse cara. Em duas partidas que teve, pelo menos, dez assistências, o camisa 30 cometeu cinco erros de ataque. Até seria preocupante, mas foram em 26 passes decisivos.

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Ou seja, ele registrou 5.2 assistências para cada turnover, números similares aos líderes no quesito em 2022/23. Na fase regular, por exemplo, Monte Morris (Washington Wizards) e Tyus Jones (Memphis Grizzlies), tiveram 5.4.

Então, é necessário entender que estamos falando de um Stephen Curry assumindo as funções de Draymond Green como o “passador” primário. Seu volume de jogo, é óbvio, poderia ter algum impacto. Mas é bom registrar que, na temporada regular, ele teve sete jogos com dez assistências ou mais. O Warriors venceu seis.

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E se contabilizar a temporada anterior, são mais oito vitórias em 12 partidas. Portanto, são 73.7% de aproveitamento nas últimas duas campanhas.

Quem vê a carreira de Stephen Curry, sabe que ele passou a vida sendo muito mais um definidor de jogadas do que organizador, mas existe o aspecto Draymond Green. Em 2013/14, por exemplo, ele teve 8.5 assistências, melhor marca da carreira. No entanto, Green ganhou a titularidade na campanha seguinte e isso facilitou o jogo do armador.

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De fato, Curry se transformou no que é hoje, muito por conta de seu estilo de jogo depois de Green, mas ele sabe passar a bola. Ele é um organizador extremamente subestimado. Mas é que aí, também entra o fato que o técnico Steve Kerr conta com ele mais para definir. Agora, sem o ala-pivô, a tendência é que ele aumente seus números em assistências, quebrando a narrativa de que não é passador.

Pelo lado defensivo, claro, não é bom para Golden State. Mas existem alternativas, até mesmo no mercado. E Green não sairia “de graça”. A equipe californiana iria utilizar seu contrato para receber algo em troca.

O próprio Jonathan Kuminga, que anda sendo pouco aproveitado por Kerr, terminou a fase regular em alta. É fato, entretanto, que ele possui problemas de comportamento, algo que o treinador reclama. Mas com a titularidade, entendendo suas funções, ele pode crescer de produção.

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Contrato de Draymond Green

O astro, de 33 anos, possui opção para 2023/24, no valor de US$27.6 milhões. Ele pode deixar o atual acordo e se tornar agente livre ou, até mesmo, assinar um novo e, depois, sair em troca.

Caso o entendimento das duas partes seja por uma extensão, ele deve ir para o seu último grande contrato da carreira. Apesar de ser um dos maiores salários do Warriors, ele recebe menos que Jordan Poole.

Foi em uma briga com Poole que Green acabou sendo exposto. O astro não gostou de não receber extensão como o ala-armador. Além dele, Andrew Wiggins também ganhou prorrogação de contrato. Então, os rumores apontavam que a briga no começo da temporada teria sido motivada por ter sido “esnobado”.

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Por fim, a suspensão diante do Sacramento Kings foi um grande problema discutido nos bastidores da equipe. Bob Meyers, GM do Warriors, teria dado um “puxão de orelhas” no atleta. De acordo com ele, Green é um jogador complicado. No entanto, Meyers sabe que sem o especialista em defesa, Golden State jamais teria tantos títulos.

Interessados

Por enquanto, Detroit Pistons, Dallas Mavericks e Los Angeles Lakers aparecem como os favoritos. Claro, depende muito se os dois lados pensarem em sua saída. Mas o fato é que existe um interesse mútuo entre Pistons e Green.

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Ele nasceu, estudou e cresceu na região de Detroit. Além disso, jogou por Michigan State no basquete universitário. Então, sim, existe a chance de uma volta para a casa. Mas é importante saber o que o Pistons vai querer para as próximas temporadas, né? Se for para ficar nos últimos lugares, atrás de escolhas de Draft, é bom esquecer. Pelo menos, por enquanto.

Depois, tem o Mavs. De acordo com Bill Simmons, do podcast The Ringer, o Mavericks poderia levar Green. Neste caso, até LeBron James entraria no mesmo barco. Até porque, existe amizade e o mesmo empresário, a Klutch Sports.

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E ainda tem o Lakers. Aliás, sempre tem. Seja pelo aspecto LeBron ou seguir brigando por títulos, Green poderia jogar por Los Angeles. Mas o fato é que existe o interesse de James em jogar ao seu lado.

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