Com Curry, Warriors acredita em última chance de título da NBA

Astro ajudou time californiano nas contratações da offseason

Curry Warriors título NBA Fonte: Reprodução / Instagram

Stephen Curry vem pressionando a diretoria do Golden State Warriors para montar um time com “cara de título” da NBA. Nas últimas entrevistas, desde o período em que estava nas Olimpíadas, o astro deu seu palpite em todas contratações. Mas uma coisa não podemos questionar o Warriors: o time tentou de tudo.

Assim que a agência livre da NBA abriu, o Warriors sabia que era necessário trabalhar, pois alguns grandes nomes não ficariam. A direção já entendia que não havia como manter Klay Thompson e Chris Paul, por exemplo. Então, o próximo passo era tentar envolver ambos em negociações de sign and trade.

Não deu.

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Enquanto o time conversou com a direção do Clippers por uma troca envolvendo Paul George, a sensação que dava era de que não ia dar certo. De acordo com Tim Kawakami, do The Athletic, o Warriors ofereceu Andrew Wiggins, Chris Paul, Jonathan Kuminga ou Moses Moody e uma escolha de primeira rodada. No entanto, a equipe de Los Angeles não quis reforçar um rival de divisão e rejeitou.

O próximo passo era dispensar Paul, pois não havia ninguém interessado em pagar os pouco mais de US$30 milhões por uma temporada. Assim que o Warriors abriu mão do veterano astro, era importante trocar Thompson. E o resultado foi o mesmo: zero.

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A equipe parecia sem rumo, mas Curry tratou de ajudar o Warriors em conversas. Ele indicou alguns nomes que acabaram fechando: Kyle Anderson, Buddy Hield e De’Anthony Melton. Mas não era o bastante.

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Stephen Curry usou sua influência na NBA para tentar fazer o Warriors brigar por mais um título. Conversou com muita gente. Foi uma espécie de LeBron James em sua versão GM. O próprio armador revelou isso nas entrevistas de abertura da pré-temporada.

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Sem conseguir nenhuma peça por Thompson e/ou Paul, a equipe tratou de buscar trocas. A direção esteve em contato, basicamente, com todos os times que tinham algum grande jogador disponível.

O Utah Jazz, por exemplo, negociou com o Warriors por Lauri Markkanen. Mas não deu certo. Isso porque a equipe de San Francisco ofereceu menos do que poderia, pensando no salário relativamente baixo do finlandês. Só que do outro lado estava Danny Ainge, né? Todo mundo sabe como funciona com ele.

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Como resultado, Ainge deixou para estender o contrato de Markkanen em um período estratégico. De acordo com as regras da NBA, após sua extensão, ele só poderia sair em troca depois de seis meses. E o Jazz fez isso para quando seria impossível negociar o ala em 2024/25, com a data superando a trade deadline.

Ou seja, Utah até pode trocar o jogador. Mas quem quiser que pague o novo preço. No caso, salário.

Warriors ainda tem chances de título?

Assim como o Los Angeles Lakers, o Golden State Warriors vive uma situação estranha: a de tentar montar um elenco bom em torno de seu principal astro (LeBron pelo Lakers, Curry no Warriors) por mais um título da NBA.

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Afinal, LeBron e Curry foram protagonistas de finais da liga por quatro anos consecutivos. Depois, cada um foi à decisão mais uma vez e venceu. Enquanto o Lakers foi campeão em 2020, o Warriors conquistou o título em 2022.

Mas as duas franquias perderam jogadores no período, seja em trocas ou simples finais de contratos. E os elencos não ficaram melhores. Muito pelo contrário.

O ponto de agora para o Warriors é: com Curry e as novas contratações, brigar pelo título da NBA ficou mais difícil, mas não impossível. Mike Dunleavy, GM da equipe, vê um time mais forte atual em relação ao que tinha antes.

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Para ele, é preciso ter cuidado na hora de fazer trocas para não sacrificar o futuro por completo, entretanto.

Agora, veja as três contratações.

Hield é um arremessador de três pontos e que sabe passar a bola. Melton é explosivo nos dois lados da quadra e ajuda na organização ofensiva. Por fim, Anderson é um jogador que o torcedor vai gostar muito por sua dedicação defensiva e pelas ajudas nas pequenas coisas.

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Ainda falta um pivô, mas quem disse que não pode ser o que já está lá? Trayce Jackson-Davis é bastante promissor e mostrou isso em seu ano de estreia.

Stephen Curry e Draymond Green

Claro, ninguém vence nada sozinho. Impossível, até. Mas se Draymond Green estiver com a cabeça no lugar, defender como sempre e ajudar Stephen Curry nos passes e na liderança, existe uma chance.

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Todo mundo sabe que Curry vem para liderar o Warriors na pontuação, nos arremessos de três e tudo mais. Então, é mais uma questão de Steve Kerr fazer as peças funcionarem juntas. Dar liga. Seu papel é trazer o grupo para ele e entender que ali está um cara que foi campeão quatro vezes e que sabe os caminhos.

É natural que o time tenha ido atrás de veteranos, de caras experientes e que se sacrificam pela vitória. Anderson e Melton são muito “a cara” do Warriors. Enquanto isso, é preciso ter um outro “gatilho” e este jogador é Hield.

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Inicialmente, os três serão reservas e Brandin Podziemski, Draymond Green ou Jonathan Kuminga e do próprio Curry.

Outra ponto que precisamos entender é sobre Andrew Wiggins. Ficou claro que ele não estava bem nos últimos dois anos, mas o time não conseguiu o envolver em nenhuma troca. Se não produzir bem até janeiro, é importante trabalhar por uma troca até a trade deadline.

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Tudo para vencer mais uma vez.

Mas é aquilo: a última chance de título para Curry.

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