É comum ouvir que chegar ao topo nos esportes é mais fácil do que se manter lá. A alta exigência constante vira um desafio à estafa não só física, mas mental dos atletas. Ter sorte, além disso, tem um peso maior do que se imagina. Por isso, as dinastias são tão culturas e raras nas ligas dos EUA. Para Carmelo Anthony, a NBA pode estar diante do nascimento de uma delas com o Oklahoma City Thunder.
“Nós estamos vendo o primeiro passo de algo que pode ser bem especial em Oklahoma City. Certamente, pode ser a nova dinastia da NBA. São jovens, divertidos e, acima de tudo, jogam basquete da forma certa. Tem um ótimo técnico, direção e comunidade de torcedores. Eu acho que, apesar de ter sido o campeão, esse time nem tem ideia do quão bom é”, elogiou o membro do Hall da Fama.
A visão de Carmelo Anthony é ousada, mas passa longe de ser polêmica. É consenso entre analistas e torcedores que o Thunder está em uma ótima condição para ficar no topo da liga por muito tempo. A franquia tem uma folha salarial muito bem equilibrada para “driblar” o temido acordo coletivo de trabalho. O elenco jovem, enquanto isso, ainda oferece uma boa margem para evolução.
“Mesmo depois do título, essa equipe teve a chance de analisar tudo o que deu errado na última temporada. Ou seja, vai voltar ainda melhor. E, ao mesmo tempo, é aquele mesmo grupo que chegou às finais com juventude e diversão. O Boston Celtics teve uma chance de dominar, mas veio a lesão de Jayson Tatum. Agora, acho que é OKC quem está destinado a ser a próxima dinastia do esporte”, reforçou o ex-jogador.
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Criação
Carmelo Anthony não se baseia só nos jogadores atuais para apostar no Thunder como a próxima dinastia da NBA. Ou no basquete de alto nível que o time mostra em quadra. A franquia, afinal, tem uma das maiores coleções de escolhas de draft nos próximos cinco anos. Então, é um time jovem que deve seguir jovem. E mais um grande trabalho do elogiado GM Sam Presti.
“Eu gosto de saber como se cria arte. Gosto de entender como as coisas são construídas e, mais do que isso, as diferentes histórias por trás desses processos de criação. Não só aprecio a obra, mas como foi feita e a sua inspiração. Afinal, quando o artista termina a obra, aquela é a sua mensagem para o mundo. Esse time é a nossa mensagem para o basquete”, refletiu o executivo de 47 anos.
Presti, no entanto, não tenta supervalorizar o seu trabalho. Ele faz questão de nunca se colocar acima dos atletas. “Esse grupo representa tudo o que há de bom na juventude. Eles priorizam vencer e estão dispostos a se sacrificarem por isso, então tudo avançou bem rápido. Idade, no fim das contas, é só um número. Maturidade, por outro lado, é uma característica que te define”, cravou o dirigente.
Mais uma vez
O Thunder, agora, se prepara para o desafio de defender o título e ser o alvo dos rivais. Mas também encara a perspectiva de fazer história: faz quase uma década que a NBA não tem um bicampeão. O principal jogador do time, assim como Anthony, está de olho em estabelecer uma dinastia na liga. Shai Gilgeous-Alexander garante que um anel de campeão não é o bastante para os seus planos de carreira.
“O meu primeiro título, certamente, foi um passo na direção certa. Mas só um passo. Eu não estou satisfeito, pois todos os jogadores que estudo e idolatro venceram mais de uma vez. Eles chegaram ao topo várias vezes, então há muito trabalho a fazer ainda. Nunca joguei basquete para vencer só uma vez e ir embora feliz”, garantiu o cestinha e MVP da última temporada.
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