Asa Newell – Promessa do NBA Draft 2025

Ala-pivô da Universidade da Georgia é projetado como uma escolha de primeira rodada do recrutamento

asa newell nba draft Fonte: Reprodução / X

O Jumper Brasil prossegue com a série “Promessa do NBA Draft 2025” com o ala-pivô Asa Newell. Destaque da Universidade da Georgia, o jovem é projetado como uma escolha de primeira rodada do recrutamento deste ano. Confira, então, a análise do portal para o atleta de 19 anos.

Asa Newell

Idade: 19 anos
País: EUA
Universidade: Georgia (freshman)
Posição: ala-pivô/pivô
Altura: 6’10.5’’ (2,09m)
Envergadura: 6’11.25’’ (2,11m)
Peso: 101,5 kg

Médias na última temporada: 15,4 pontos, 6,9 rebotes, 0,9 assistência, 1,0 roubo de bola, 1,0 toco e 1,1 turnover em 29,0 minutos. Além disso, teve 54,3% de acerto nos arremessos de quadra, 29,2% nos tiros de três pontos (2,7 tentativas por jogo) e 74,8% nos lances livres.

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Atributos físicos e atléticos

– Newell, de certa forma, decepcionou em suas medições no Combine. Esperava-se que tivesse dimensões ideais para atuar como ala-pivô e pivô, mas está bem mais para um “quatro” em tempo integral;

– Por outro lado, estamos falando de um dos melhores atletas da classe. Apresenta uma combinação muito rara de explosão, agilidade e coordenação para um prospecto de sua estatura;

– Apesar de ser um jogador de imposição, ele ainda é um jovem de 19 anos em evolução do ponto de vista físico. Precisa fortalecer, em particular, se deseja ser um pivô entre os profissionais.

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Ataque

– Newell, antes de tudo, é um jogador muito esforçado e ativo. Corre de lado a lado da quadra o tempo inteiro e a maioria de suas cestas na última temporada foi em cortes sem a bola;

– Finalizador por natureza, que se impõe, acima de tudo, pelos atributos atléticos. Não por acaso, teve altíssimo aproveitamento em torno do aro e mais de 60 enterradas na campanha por Georgia;

– Foi pouco usado em situações de pick-and-roll e, a princípio, não pareceu tão efetivo quanto poderia como roller. Acho que, muitas vezes, os seus bloqueios foram pouco físicos;

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– A impressão do prospecto como screener não impressiona porque, de fato, já mostrou dificuldades contra contato no basquete universitário. É um atleta mais móvel do que combativo;

– Um aspecto que acho subestimado no jovem é o seu jogo de costas para a cesta. Tem um trabalho de pernas adequado e, mais do que isso, se movimenta de forma leve em espaço curto;

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– Newell não é um grande arremessador, mas há sinais que sugerem algum potencial no quesito. A forma de chute é boa – embora um pouco robótica – e acertou 75% dos seus lances livres na NCAA;

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– Certamente, ele é o melhor reboteiro ofensivo do draft: média de 3,3 por partida. Tem um segundo salto muito rápido e esteve entre os jogadores com mais putbacks da última temporada;

– Distribuiu só 29 assistências em 33 jogos por Georgia. Até teve alguns bons momentos como passador no short roll, mas os números são claros sobre a sua capacidade nesse departamento;

– Quem assistiu aos jogos sabe que o time de Georgia teve um espaçamento péssimo. Então, com as suas características, é seguro dizer que o garoto será um encaixe bem melhor na NBA;

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– É provável que não seja um astro, mas o seu jogo mostra plena consciência sobre isso. Não tenta fazer mais do que os seus recursos sugerem, toma decisões sóbrias e comete poucos erros.

Defesa

– A maior valência defensiva de Newell, por enquanto, é a marcação em espaço. Trata-se de um defensor versátil que foi bastante usado nessa função na Georgia com bons resultados;

– Ele tem problemas contra jogadores mais físicos na defesa, assim como no ataque. Por isso, a sensação é que possui mais valor como defensor no perímetro do que mais perto do aro;

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– Diferente da tábua ofensiva, o prospecto apresenta uma produção abaixo da média nos rebotes defensivos. Pode ser resultado, antes de tudo, da sua capacidade de estabelecer e proteger espaço com o físico;

– Teve média de um roubo de bola e um toco por partida na NCAA. Sinto que é melhor quebrador de linhas de passe, mas pior protetor de aro do que se espera de um ala-pivô profissional;

– Não é um jogador refinado, atento ou de leituras avançadas como defensor, mas nunca lhe falta esforço e entrega. É um melhor defensor em transição, por exemplo, do que atletas do seu tamanho.

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Conclusão

Newell é mais um dos prospectos que são bem mais transpiração do que inspiração. E, a princípio, chega à NBA em um momento ideal. É fato que não dá para definir ao certo se ele é um pivô ou ala-pivô. Mas, com várias equipes da NBA voltando a atuar com duplas de garrafão, isso vira um problema menor. A grande questão, então, vira se ele pode se tornar um jogador que dependa menos de pura imposição.

Comparações: Brandon Clarke (Grizzlies) e Alex Sarr (Wizards) piorado

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Projeção: TOP 30

Confira alguns lances de Asa Newell, promessa do Draft 2025 da NBA

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