Tyrese Haliburton teve uma atuação longe do ideal no segundo jogo das finais da NBA. Em particular, no primeiro tempo. O armador marcou só três pontos nos dois quartos iniciais de duelo e distribuiu três assistências. O Indiana Pacers, assim, viu o Oklahoma City Thunder abrir 18 pontos de vantagem e encaminhar a vitória. Para o analista Tim Legler, da ESPN, o desempenho do jovem astro “sabotou” o time.
“Parte do problema de Indiana é que Tyrese foi passivo nesse jogo. Ele não entrou em quadra colocando velocidade nas ações, como se estivesse pegando fogo. Isso é ruim porque a melhor versão do time é quando atua nessa toada. Gosto de ver quando ele ataca assim que recebe um bloqueio e vai para dentro. Mas, dessa vez, houve uma passividade. Não foi como deveria”, disparou o ex-atleta da liga.
É verdade que Haliburton mostrou (um pouco) mais de atitude no segundo tempo. Ele encerrou o jogo com 17 pontos e seis assistências. Mas, ao mesmo tempo, cometeu cinco desperdícios de posse – a sua maior marca na temporada inteira. O armador teve uma performance abaixo do que o Pacers precisava, certamente. Legler, no entanto, também soube reconhecer o impacto da marcação do Thunder.
“Eu acho que a defesa de Oklahoma City fez um trabalho melhor fechando espaços no perímetro. Não deixaram, antes de tudo, que houvesse uma diferença tão grande no volume de arremessos de três pontos. Foi a melhor defesa da liga em plena atividade. Tyrese até conseguiu fazer algumas cestas no último quarto, mas, àquela altura, já estavam uns 20 pontos atrás”, finalizou o comentarista.
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Aposentadoria
A atuação de Tyrese Haliburton no segundo jogo das finais não gerou decepção só em Tim Legler. Colega de bancada do ex-jogador da ESPN, Jay Williams também não fez elogios à postura do jovem astro. Mais do que isso, ele alertou para uma tendência que preocupa no jogador. Não é raro que, uma ou duas vezes a cada série, ele tenha noites em que não impacta as partidas.
“Às vezes, parece que Tyrese está só vagando pela quadra. Você até vê os seus passes e atividade na defesa, mas não está lá por completo. Então, no último quarto, vira um jogador diferente e assume a responsabilidade. Mas sinto que, em jogos como esse, é preciso que seja mais consistente. O time precisa do ritmo que ele gera quando atua com atitude”, cobrou o armador aposentado.
Os 17 pontos, a princípio, não foram uma marca tão baixa para Haliburton. No entanto, Williams chamou a atenção para os atípicos cinco desperdícios de posse. “Não são só os arremessos que mostram essa falta de imposição. Os erros são sinais importante porque jogar com ritmo ajuda esse time a proteger a bola. Mas há noites em que Tyrese parece simplesmente letárgico em quadra”, lamentou.
Combativo
Mas, acima de qualquer comentário, o mais importante é que Haliburton não se sentiu bem com a atuação. Ele sabe que os números refletem, antes de tudo, um atleta que falhou em ditar o ritmo do seu time no início da partida. Não foi tão diferente do jogo um da série, mas o Pacers conseguiu uma virada histórica na ocasião. Está claro que isso nem sempre vai acontecer contra um finalista da NBA.
“A defesa deles é o que vimos hoje. Oklahoma City tem vários jogadores que podem me ‘perseguir’ pela quadra que foram bem físicos contra mim. Isso é esperto, pois força os árbitros a serem mais permissivos com contato. Então, só tenho que fazer um trabalho melhor sendo combativo. Acho que tive dois primeiros tempos bem ruins nessa série. Por isso, tenho que achar formas de mudar isso”, admitiu o líder do Pacers.
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