Conferência Leste: Miami Heat (1°) x (8°) Milwaukee Bucks
Confrontos na temporada: Miami 3 x 1 Milwaukee
21 NOV – Milwaukee 106 x 113 Miami
29 DEZ – Miami 85 x 104 Milwaukee
15 MAR – Miami 107 x 94 Milwaukee
09 ABR – Milwaukee 83 x 94 Miami
Datas do confronto
21-04: Milwakee x Miami – 20h (Em Miami)
23-04: Milwakee x Miami – 20h30 (Em Miami)
25-04: Miami x Milwakee – 20h (Em Milwaukee)
28-05: Miami x Milwakee – 16h30 (Em Milwaukee)
30-04: Milwakee x Miami – horário a ser definido (Em Miami)*
02-05: Miami x Milwakee – horário a ser definido (Em Milwaukee)*
04-05: Milwakee x Miami – horário a ser definido (Em Miami)*
*Se necessário
Horários de Brasília
Miami Heat (66-16)
Maior sequência de vitórias: 27 (entre 3 de fevereiro e 27 de março)
Maior sequência de derrotas: Duas, duas vezes (entre 4 e 6 de dezembro e entre 28 e 29 de dezembro)
Time-base
Mario Chalmers (PG)
Dwyane Wade (SG)
LeBron James (SF)
Udonis Haslem (PF)
Chris Bosh (C)
Reservas com mais tempo de quadra
Ray Allen (SG)
Shane Battier (SF)
Norris Cole (PG)
Chris Andersen (C)
Mike Miller (SF/SG)
Técnico: Erik Spoelstra
Líderes (temporada regular)
Pontos: LeBron James – 26.8
Rebotes: LeBron James – 8.0
Assistências: LeBron James – 7.3
Roubadas: Dwyane Wade – 1.9
Bloqueios: Chris Bosh – 1.4
Milwaukee Bucks (38-44)
Maior sequência de vitórias: Quatro, duas vezes (entre 7 e 14 de dezembro e entre 26 de fevereiro e 4 de março)
Maior sequência de derrotas: Cinco (entre 9 e 15 de abril)
Time-base
Brandon Jennings (PG)
Monta Ellis (SG)
Luc Richard Mbah a Moute (SF)
Ersan Ilyasova (PF)
Larry Sanders (C)
Reservas com mais tempo de quadra
J.J. Redick (PG/SG)
Mike Dunleavy (SG/SF)
Samuel Dalembert (C)
Marquis Daniels (SG/SF)
Ekpe Udoh (PF/C)
John Henson (PF)
Técnico: Jim Boylan
Líderes (temporada regular)
Pontos: Monta Ellis – 19.2
Rebotes: Larry Sanders – 9.5
Assistências: Brandon Jennings – 6.6
Roubadas: Monta Ellis – 2.1
Bloqueios: Larry Sanders – 2.8
Análise do confronto
Durante a temporada regular, o Miami Heat bateu o Milwaukee Bucks em três das quatro partidas disputadas. A derrota para o Bucks, no dia 29 de dezembro, foi uma das piores do time da Flórida em 2012-13, por 19 pontos de diferença. No entanto, nos outros três confrontos, o Heat venceu sem grandes problemas.
O time das invencibilidades, terminou o ano com oito triunfos consecutivos. Nos últimos 39 jogos, foram nada menos que 37 vitórias. Impressionante, ainda que esteja em uma conferência reconhecidamente menos competitiva que a outra.
Uma das maiores dificuldades do Heat, não só nesta temporada, mas nos últimos anos, é garantir que o seus jogadores de garrafão serão eficazes nos dois lados da quadra. Porém, o ala-pivô Chris Bosh, que tem seu pior ano da carreira em rebotes (6.8 por jogo), fez boas partidas contra o Bucks. A dificuldade será passar por Larry Sanders, que dá quase três tocos por jogo e pega 9.5 rebotes. E se Sanders não está em quadra, o Bucks ainda conta com Samuel Dalembert, o pouco experimentado, mas eficiente, John Henson, e Ersan Ilyasova, um jogador que teve um ano de altos e baixos, mas capaz de ajudar tanto nos rebotes, quanto na carga ofensiva. O problema é seu pulso, que está lesionado. Por outro lado, quem o Heat tem além de Bosh? Udonis Haslem e resquícios de Chris Andersen.
OK, Haslem não é um jogador confiável no ataque, apesar de ser um defensor respeitável. Mas isso não fará falta, já que a equipe possui diversas opções ofensivas superiores.
Obviamente, o Heat terá de jogar com um time mais baixo. E é aí que entra uma grande importância de LeBron James, o provável MVP de 2012-13.
LeBron é um dos melhores defensores de toda a NBA e sabe segurar jogadores de pelo menos três posições. No ataque, todos sabem do que ele é capaz. Mas na defesa é que ele faz a diferença. E o Heat ainda conta com um dos caras mais chatos quando o assunto é defender: Shane Battier.
Se James não está bem no ataque, o Heat ainda tem Dwyane Wade e Bosh. Isso sem contar com o veterano Ray Allen, que sai do banco como especialista nas bolas de três, e o armador Mario Chalmers, outro exímio no quesito (40.9% em 2012-13).
Agora, qual a chance de isso acontecer?
Nos quatro confrontos contra o Bucks, James obteve médias de 27.5 pontos, 8.3 rebotes, 7.3 assistências, 1.3 roubada e 1.0 bloqueio. Então esqueça. Só se Luc Richard Mbah a Moute fizer sua melhor defesa de todos os tempos. E olha que ele é bom nisso.
Wade fez uma temporada um tanto abaixo do esperado. Mas ainda assim, já provou inúmeras vezes fazer uma excelente dupla com James. O que preocupa é o fato de ele estar se contundindo com alguma frequência nos últimos anos. Wade anotou ao menos 30 pontos em apenas oito oportunidades em 2012-13. Pior ainda, é que desde o dia 4 de março ele não chega nessa marca. Se estiver bem fisicamente, pode fazer a diferença.
Já o Bucks não é nenhuma galinha morta, entretanto. Acredite: o dia em que Monta Ellis e Brandon Jennings jogarem bem a mesma partida, as chances de uma vitória sobre o Heat aumentam sensivelmente.
Entretanto, o perímetro de Milwaukee parece mais uma peneira do que qualquer outra coisa. Eles roubam muitas bolas, sim, mas são batidos facilmente por seus oponentes em diversas situações. Quando entra Redick em quadra, aí é que tudo piora, no lado defensivo, pelo menos.
A força do Bucks está sim, no garrafão (novamente falando de defesa). Se o adversário passar pelo perímetro, encontrará Sanders. E isso, como dito acima, não é uma tarefa das mais fáceis para quem quiser bater para dentro.
No ataque, Ellis é um cestinha perigoso, que apesar de ter um aproveitamento ruim dos três pontos (28.7%), possui artifícios para tentar o arremesso de média distância e até mesmo aproveitar cortes para buscar a cesta dentro do garrafão. Jennings tem um arremesso (um pouco) mais refinado que Ellis, mas ele com a bola, desculpem os torcedores de Milwaukee, é um tiro no pé. Decisões precipitadas no arremesso, na condução das jogadas, e por fim, pouco cacoete de armador principal. Sim, as 6.5 assistências (recorde pessoal) que teve na temporada, vieram muitas vezes de forma forçada. Quando perdeu tempo de quadra, após a chegada de Redick no fim de fevereiro, Jennings ficou mordido e, em quatro jogos seguidos, obteve média de 14.5 passes decisivos. No entanto, nas 20 partidas seguintes, o jogador teve dígitos duplos em assistências em três oportunidades.
Redick e Dunleavy deverão sair do banco com um único objetivo: arremessar muitas bolas de três. O primeiro possui 39% de acerto de longa distância na carreira, enquanto Dunleavy faz 37.2%. Especialistas que podem ameaçar colocar água no chopp de Miami.
No mais, não deve ser o Bucks a principal ameaça ao segundo título consecutivo do Heat. No máximo, arranca uma vitória sofrida. No máximo. Mas o palpite é uma varrida.
Palpite
Miami 4 x 0 Milwaukee