Fonte: Reprodução / XPoucas questões em torno de um atleta da NBA geram tanto debate quanto o legado de Kevin Durant. O astro é um dos melhores jogadores de todos os tempos, mas a gestão de sua carreira recebe muitas críticas. Os torcedores, em particular, questionam várias das decisões que tomou durante a carreira. Ele não acha, no entanto, que se juntar a supertimes reduz o tamanho de suas contribuições e dedicação ao basquete.
“Isso não diminui o meu legado, de jeito nenhum. Afinal, quando eu me aposentar, as pessoas vão respeitar o longo período em que entreguei basquete do mais alto nível e tudo o que conquistei. Pois não dá para minimizar a carreira de um atleta que já fez o que fiz. E, nesse sentido, não importa quantos títulos venci ou deixei de vencer”, sentenciou o craque, em entrevista ao podcast “The Pivot”.
Kevin Durant abalou as estruturas da NBA em 2016, depois de assinar contrato com o Golden State Warriors. Afinal, era um dos melhores jogadores da liga se juntando a um dos finalistas da temporada anterior. A parceria rendeu dois títulos em três anos para o veterano. Ele sabe que esse curto período tem um peso enorme na análise geral de sua carreira. Mas ele pede que o público veja além disso.
“As pessoas não entendem como é raro e difícil, antes de qualquer coisa, se manter em uma liga profissional. Bem poucos jogadores jogam basquete por tanto tempo e nesse nível. Então, vão ter que respeitar isso. Sei que muita gente vai analisar cada detalhe quando falarem da minha carreira. Mas, ainda assim, vão ter que reconhecer uma trajetória incrível”, afirmou o ala do Houston Rockets.
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Antipatia
A percepção do legado de Kevin Durant, a princípio, também ficou “enviesada” entre os fãs de NBA nos últimos tempos. As decisões que tomou na carreira levaram a antipatia de grande parte do público. Com isso, surgiu uma tendência de reduzir tudo o que faz. Ele crê que não ser o jogador preferido de tanta gente pesa (muito) na forma como analisam o tamanho de sua carreira.
“Muita gente tem os seus jogadores favoritos. Então, quando surge alguém que pode ‘desafiá-lo’, eles se sentem incomodados. Faz questão de ser quem critica, pois quer estar contra a maré e fazer o contraponto. Mas, ao mesmo tempo, já vi pessoas que queriam me pagar um café para conversar comigo. Colocar o meu nome na história desse esporte, como eu fiz, sempre vai merecer respeito”, refletiu o veterano.
É difícil pensar que Durant vai recuperar a sua imagem com os seus detratores. Mas, em algum momento, ele aposta que o bom senso vai vencer uma mera preferência pessoal. “Eu tenho certeza de que fiz uma carreira incrível, sabe? Tenho incríveis conquistas e realizações. Não é qualquer atleta, certamente, que alcança tudo isso. E, por fim, as pessoas vão entender”, previu.
Não para
A história de Durant na NBA ainda está em andamento, mas, ao que tudo indica, já se encaminha para a reta final. Afinal, o jogador tem 37 anos de idade. Por mais longevo que possa ser, o tempo começa a jogar contra o ala. Até quando nós podemos contar com a sua presença na liga? Ele só sabe que, por enquanto, ainda nem cogita a aposentadoria do esporte.
“Não sei como vai ser a sensação de quando tiver que parar. Por enquanto, eu gosto muito da minha rotina. Acordar todas as manhãs, treinar e jogar ainda me motiva e conforta. Aprimorar as minhas habilidades, acima de tudo, é divertido para mim. Eu acho que o sinal de que devo parar, então, é quando o senso de diversão sumir”, projetou o futuro membro do Hall da Fama.
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