Marcar Nikola Jokic e Joel Embiid é um grande desafio tanto para reservas com poucos minutos de quadra, quanto para um campeão da NBA. O pivô Isaiah Hartenstein, por exemplo, não tem problema em reconhecer isso. O atleta do Oklahoma City Thunder, que acaba de conquistar o título da NBA, aponta que ambos são bem diferentes. Mas marcá-los, dentro de suas particularidades, é desafiador de igual forma.
“O pivô mais difícil para se marcar da NBA, certamente, está entre os dois. É um ou outro, mas depende muito. Nikola é duro porque é um passador tão bom. Precisa ser um trabalho coletivo. Mas, se estivermos falando em um contra um, eu acho que Joel saudável era um problema. Você não pode ser físico contra ele, pois é muito bom ‘cavando’ faltas e buscando diferentes ângulos”, explicou o jogador de 27 anos.
Hartenstein, de fato, tem muita experiência como defensor de Embiid e Jokic. Encarou o astro sérvio em uma série de sete partidas nos playoffs desse ano, quando o Thunder passou pelo Denver Nuggets. Por sua vez, nas duas campanhas anteriores, ele fazia parte do elenco do New York Knicks. Ou seja, fez vários jogos na conferência Leste contra o camaronês do Philadelphia 76ers.
“Joel sempre vai tentar ser um contra um. Forte, mas habilidoso e esperto com contato. Nikola, enquanto isso, neutraliza qualquer coisa que tente para contê-lo em equipe com os seus passes. São dois jogadores bem diferentes entre si, até mais do que imaginam. Mas, cada um ao seu jeito, são os prováveis dois jogadores mais duro que já tive que marcar”, admitiu o titular de Oklahoma City.
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Espaço
Hartenstein teve uma jornada particular até chegar a ser campeão da NBA marcando craques como Joel Embiid e Nikola Jokic. Ele foi selecionado na segunda rodada do draft e, antes de entrar na liga, disputou uma temporada inteira na G League. Depois, passou por quatro equipes em cinco anos para virar um jogador sólido de rotação. Foi um caminho tortuoso, mas que admite ter lhe feito crescer como jogador.
“O maior desafio para mim foi descobrir o que precisava fazer para conseguir minutos nessa liga. Tinha grandes objetivos pessoais quando cheguei da Europa, mas precisei colocar o meu ego de lado. Eu tive que adaptar o meu jogo para, assim, achar o meu espaço e função aqui. Não foi fácil, mas foi um processo em que aprendi bastante”, contou o jogador da seleção da Alemanha.
Hartenstein entendeu que, às vezes, o que precisa se aprimorar em um atleta para que jogue não é a questão técnica. “Os jovens jogadores chegam aqui depois de serem os astros por todos os lugares em que passaram. Então, se ver tentando achar um nicho para só ter a chance de jogar por uns minutos é duro. Mas, ao mesmo tempo, é um teste de humildade que engrandece”, concluiu.
Encaixe perfeito
O Thunder investiu alto na offseason passada para contratar Hartenstein e ser campeão da NBA. A franquia deu um contrato de US$87 milhões por três anos para o então pivô do Knicks. Mas, com o título em mãos, ninguém vê o preço como alto em Oklahoma City. Pelo contrário. O GM Sam Presti, por exemplo, crê que a quantia se revelou barata para as contribuições que vão muito além das quatro linhas.
“A personalidade de Isaiah, assim como a de Alex Caruso, se encaixa muito bem com esse time. Eu acho que nunca vi dois role players tão felizes como coadjuvantes e tão perfeitos para um sistema. Isaiah, além disso, se conectou com a nossa comunidade muito rápido. Ele fez mais ações assistenciais do que qualquer jogador com quem já trabalhei”, contou o dirigente.
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