Não demorou muito tempo para Matas Buzelis deixar de ser um jogador novato na NBA para virar a grande esperança do Chicago Bulls. O ala teve boas atuações na segunda metade da temporada e, com isso, animou a torcida da franquia. Mas o jovem talento está de olho em objetivos bem maiores. Ele garante que só começou a explorar todo potencial que oferece.
“Eu não sei qual é o meu teto como jogador, mas acho que posso ser o melhor. É assim que penso, para isso que trabalho. Sempre acreditei que posso ser o melhor, então não vou colocar um limite em mim. Essa é a mentalidade com que encaro a minha carreira. Afinal, se você não pensa assim, acho que o basquete não é o seu esporte”, afirmou o jogador de 20 anos.
Buzelis está em Las Vegas para a Summer League e, a princípio, mostrou que vai seguir no embalo da campanha passada. Em dois jogos, ele anotou 22,5 pontos e 5,0 rebotes. Mais do que isso, cobrou dez lances em cada partida do Bulls. Ele pecou em termos de eficiência nos arremessos, mas mostrou que já domina esse nível de competição. E, se depender da sua disposição em treinar, o ala só tem a crescer.
“Eu não sei o que vai acontecer na próxima temporada, então tento me manter humilde e viver o momento. Posso me lesionar e não jogar, por exemplo. É claro que não quero isso, mas a única coisa que sou capaz de controlar é o quão duro trabalho dia após dia. Treino com a expectativa de que o melhor está por vir, pois acredito que vou ser um grande jogador”, reforçou o jovem.
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Prêmios
A jornada de Matas Buzelis para ser o melhor jogador da NBA, de certa forma, teve um começo lento. Afinal, o ala ficou só no segundo quinteto ideal de calouros da temporada passada. Foi o sétimo colocado na votação para as duas seleções. É um bom resultado, em particular, para a 11a escolha de draft. Ele vê o reconhecimento, no entanto, como algo maior do que números e posições.
“Ter o seu nome citado em uma premiação, antes de tudo, sempre vai ser uma honra. É um reconhecimento às horas que você passou em quadra e treinava enquanto os outros se acomodavam. Eu sacrifiquei parte da minha infância por causa do basquete. Todas as lembranças com a minha mãe voltam à mente. Então, esse prêmio é uma benção e eu espero ganhar mais”, projetou o garoto.
Buzelis só não disputou dois dos 82 jogos do Bulls na campanha e só “decolou” mesmo depois do All-Star Game. Por isso, admite que a satisfação não significa que não poderia ter sido ainda melhor. “Eu sempre estou bravo porque acho que poderia ter feito mais. É claro que queria ser o calouro do ano, mas o plano de Deus foi outro. E segundo time de calouros não é nada mal”, completou.
Vitórias
Mas ser o melhor jogador da NBA exige mais do que grandes atuações individuais. Levar o seu time a vitórias é crucial para essa consolidação. Estar nos playoffs e competir com os melhores. O Bulls só ganhou 39 jogos na campanha e, com isso, parou no play-in do Leste. Buzelis não estabelece um número de vitórias, mas quer vencer mais com o time de Illinois em 2026.
“O meu objetivo para a próxima temporada, acima de tudo, é vencer o máximo de jogos possível. Vai ser difícil, pois todos os anos nessa liga são assim. Mas quero ganhar cada partida que pudermos. Afinal, no fim das contas, tudo o que fazemos é para vencermos. Isso é tudo o que importa, em síntese. Todo o esforço só vai valer a pena mesmo se conseguirmos vitórias”, concluiu a “esperança” de Chicago.
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