Kevin Garnett teve papel importante em cada um dos times que passou na NBA. Entre Minnesota Timberwolves, Boston Celtics e Brooklyn Nets, o lendário ala-pivô foi um astro e grande defensor. No entanto, na passagem final da carreira dele pelo Wolves, o MVP de 2004 teve uma função ainda mais primordial: a de veterano em um jovem elenco.
O retorno de Kevin Garnett ao Timberwolves aconteceu em 2015. Na época, a equipe estava em mudança e contava com jovens atletas, como Zach Lavine, Andrew Wiggins e Karl-Anthony Towns. Ao lado deles, porém, a lenda da NBA notou uma mudança nos vestiários, onde o ambiente focado do passado deu lugar a uma atitude inesperada por ele.
“Quando entrava no vestiário durante o intervalo, tinha o costume de discutir táticas, falar sobre o jogo. Na minha época, era o momento de beber Gatorade, fazer compressa, esse tipo de coisa. No entanto, quando entrei no vestiário do Wolves, estavam todos no telefone, com a perna para o alto e falando com as namoradas. Isso no meio do jogo da NBA“, disse Garnett.
Ao ver a cena, Garnett decidiu cumprir a função de veterano na NBA. Ao lado de Ricky Rubio, assim, o ala-pivô contou que reuniu todos os nomes da ‘nova geração’ e cobrou uma mudança.
“Eu disse a eles: ‘Olha, vou respeitar vocês, que são o futuro. No entanto, eu sou o veterano aqui e tenho que trazer um pouco desse negócio mais tradicional. Vocês podem ficar no celular, mas vamos conversar por cinco minutos antes do técnico chegar’. E eles toparam”, seguiu Kevin Garnett.
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A conversa entre Garnett e o resto do elenco fez efeito. Segundo ele, os jogadores passaram a mudar a atitude até mesmo fora das quadras. Os armários, por exemplo, que antes acumulavam sujeira, começaram a ter um cuidado maior por parte dos jogadores.
Para Kevin Garnett, assim, a passagem final pelo Timberwolves provou a importância de veteranos nos times da NBA. De acordo com o ídolo, portanto, mesmo em times com muito talento, é preciso que os mais velhos passem suas experiências.
“Tive que chegar com esse espírito de tiozão mesmo, pois não tinha liderança ali. Era filhote liderando filhote. Quando tem um cara mais velho no grupo, os jovens vão até você. O veterano organiza a casa. É como Udonis Haslem fazia no Miami Heat. Ele não jogava, mas seguia com a cultura. Se não tem isso, a transição se perde”, finalizou Kevin Garnett.
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