O presidente do Indiana Pacers, Kevin Pritchard, repercutiu nessa segunda-feira (7) a saída de Myles Turner, que assinou com o Milwaukee Bucks, nesta offseason. Segundo o dirigente, a franquia de Indianápolis queria manter o jogador. Além disso, a alta cúpula do Pacers estava preparada para investir pesado na renovação do pivô. Ou seja, pagar a luxury tax (multa que a NBA aplica às equipes que gastam mais do que um determinado limite – US$187,9 milhões em 2025/26 – no teto salarial).
No entanto, Pritchard se surpreendeu com a ida do atleta de 29 anos para o time de Milwaukee. De acordo com o presidente do Pacers, ele ficou sabendo do acerto de Turner com o Bucks através de um tuíte do jornalista Shams Charania, da ESPN. Por fim, revelou que o agente do pivô (Bill Duffy) nunca lhe deu a chance de igualar a oferta do rival de Conferência Leste: US$107 milhões em salários por quatro temporadas.
“A família Simon (proprietária do Pacers) estava totalmente preparada para investir muito na luxury tax para mantê-lo. Nós realmente queríamos fazer isso. Estávamos negociando em boa fé. Mas, porque um jogador é agente livre irrestrito, ele tem o direito de dizer: ‘essa é a oferta que eu quero e eu vou aceitar, fazer o que melhor para minha família’”.
“Fiquei surpreso com a maneira que Milwaukee abriu o espaço na folha salarial. Então, nós estávamos em negociações com o Myles, e então ouvimos que ele havia aceitado uma oferta do Bucks. Aliás, eu vi o tuíte do Shams. Foi assim que eu soube que o Myles tinha deixado o nosso time. Enfim, isso é parte desse negócio, que é desafiador”, disse Pritchard.
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A versão do dirigente do Pacers contradiz o que Charania revelou sobre o acordo entre Myles Turner e o Bucks. O jornalista apurou, inclusive, que o time de Indiana repensou a promessa de exceder o teto salarial para manter o elenco finalista da NBA intacto. Mas, de acordo com as revelações de Pritchard, o pivô não quis renovar com o Pacers. Ou seja, o fator financeiro não foi um empecilho.
“Myles estava há mais de dez anos na franquia e, por isso, deixou claro para todos que queria seguir em Indiana. Desde o fim dos playoffs, os seus representantes abriram as conversas para acertar a renovação. Mas a aversão de Indiana a pagar multas pesou. Em particular, depois da lesão que deve deixar Tyrese Haliburton fora da próxima temporada inteira”, revelou o jornalista.
Para assinar com Turner, o Bucks fez um movimento mais ousado para criar flexibilidade salarial. Afinal, a franquia de Milwaukee dispensou o astro Damian Lillard por meio da cláusula de alongamento. Assim, os US$113 milhões que ainda devia para o armador se diluem na folha salarial pelas próximas cinco temporadas. Aliás, esse é o maior contrato rescindido dessa forma na história da NBA.
Por fim, vale lembrar que Turner estava no Pacers desde que chegou à NBA, em 2015. Nas dez campanhas por Indiana, ele obteve médias de 14,1 pontos, 6,8 rebotes e 2,2 tocos, em 642 jogos.
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