O Philadelphia 76ers contratou um dos melhores astros com alto volume de arremessos de longa distância da NBA em Paul George. Mas o seu aproveitamento na temporada de estreia pelo Sixers não justifica essa fama. Nessa campanha, ele registra o seu pior índice de acerto nos tiros de três pontos desde o ano de calouro. O craque admite que vive um momento ruim e precisa melhorar.
“O meu arremesso não está bem, antes de tudo. Mas o único jeito de sair dessa fase é seguir arremessando e tentar reencontrar o meu ritmo. Não há outra forma. Tudo gira em torno do ritmo. Assim que recuperar isso, eu garanto que as coisas vão melhorar. Então, terei uma expectativa clara sobre o nível em que devo jogar”, desabafou o ala, em entrevista nessa terça-feira.
George, por enquanto, converteu só 33,5% dos seus arremessos de longa distância na temporada. O número é fraco, mas piora no recorte dos últimos dez jogos. Ele acertou 31,2% dos tiros nesse intervalo com quase sete tentativas por jogo. Afinal, o que está errado? O veterano crê que ser mais inteligente e menos impulsivo em quadra pode ajudar na volta por cima.
“Eu tenho que fazer leituras melhores em quadra. Phoenix, na última partida, trabalhou bem fechando os meus espaços com a bola. Então, precisava deixar o jogo vir mais até mim do que criar. Tenho essa mentalidade de tentar ser agressivo, mas, nesse cenário, alguns dos arremessos que tentei não foram bons. E, como resultado, coloquei ainda mais pressão em mim mesmo”, refletiu o craque.
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Ajuda
Paul George pode dizer que é algo individual, mas o problema nos seus arremessos tem um forte impacto no 76ers. É um jogador, afinal, em quem a franquia investiu mais de US$200 milhões. Deveria ser uma das novas referências do time, em particular, com a constante ausência de Joel Embiid. Por isso, o técnico Nick Nurse garante que está esforçado para “recuperar” o ala.
“Nós conversamos sempre sobre o que pode ser feito para ajudá-lo. Debatemos se os arremessos criados são bons e os outros jogadores atraem a atenção necessária das defesas, por exemplo. Paul, a princípio, diz que está tudo bem. Mas analiso os vídeos depois de cada jogo e sentamos para analisar no dia seguinte. Certamente, vamos resolver essa situação juntos”, garantiu o treinador.
George tem mais de 38% de aproveitamento nos tiros de três pontos na carreira. E, por sua experiência no basquete, Nurse aposta que esse índice de acerto vai voltar. “Paul, certamente, não ajuda o time só pelo chute. A sua presença nos rebotes e defesa, por exemplo, tem sido ótima para nós. Mas acho que o seu arremesso vai retomar o patamar do resto da carreira muito em breve”, projetou.
Lesões
O grande inimigo de Paul George durante as últimas temporadas foram as lesões. E, com o avanço da idade, isso fica mais claro. Ele já ficou fora de 10 das 34 partidas do Sixers na campanha por causa de problemas físicos. E, a princípio, não descarta que a dificuldade nos arremessos esteja ligada a uma lesão. O ala admitiu que vem jogando com dores no joelho esquerdo, decorrentes de edemas ósseos.
“Sim, o meu joelho causa incômodos. Mas isso não serve como desculpa para esse tipo de desempenho. Para começar, eu estou tentando superar isso. E, se estou dentro de quadra, significa que estou bem o bastante para jogar. Então, não existem desculpas”, cravou o experiente astro.
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