Décima posição do Leste, com só nove vitórias em 23 jogos. Certamente, essa não é a campanha que se espera de um atual finalista de conferência. O astro Tyrese Haliburton, por isso, está revoltado com o basquete que o Indiana Pacers apresentou como time nessa temporada. Ele já admitiu que não vive uma boa fase individual, mas crê que o problema é bem maior do que um ou outro atleta.
“Eu acho que a qualidade de jogo que estamos entregando em quadra, antes de tudo, é vergonhosa. Todos os times da liga são jovens e jogam com energia. Todos jogam duro e querem vencer. Então, não há razão para não fazermos o mesmo. Não há motivos para não igualarmos esse esforço. Mas, pelo que quer que seja, não está acontecendo”, avaliou o jovem armador, em tom de cobrança.
O desempenho do Pacers, a princípio, deixa bastante a desejar mesmo. A equipe só teve recorde positivo na temporada depois de vencer o seu primeiro jogo. Registra a terceira pior eficiência defensiva da liga, enquanto tem um ataque de meio de tabela. E, por fim, vem de uma série de quatro derrotas. Para Haliburton, tudo isso começa pela falta de postura competitiva do time.
“Você não pode controlar se cada arremesso vai cair, assim como as substituições. Está fora das nossas mãos. Mas podemos controlar o quão duro jogamos e a nossa postura em quadra. Podemos controlar, por exemplo, a nossa energia e o espírito competitivo. Por isso, é a hora de todos se avaliarem. Temos que nos olhar no espelho e, assim, entender o que podemos fazer melhor”, cobrou o titular de Indiana.
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Teste de fogo
Uma temporada tão longa e frenética, como resultado, traz altos e baixos. São parte do jogo. Tyrese Haliburton, então, vê esse como um dos momentos que podem definir o futuro do time do Pacers. Como essa equipe, afinal, reage às adversidades? Pode evoluir de forma rápida em um instante de crise. O armador, por enquanto, reconhece que a resposta do elenco foi negativa.
“Eu acho que estamos passando por um teste e não estamos respondendo bem. Não há muitos pontos positivos a dizer. Então, creio que todos podemos ser melhores em todos os aspectos. A gente não vence um jogo como visitante há um mês, por exemplo. Creio que temos muito a crescer. Mas, se não fizermos isso rápido, essa liga vai nos engolir”, projetou o jogador de 24 anos.
Ao mesmo tempo em que traz oscilações, uma temporada longa também oferece tempo para ajustes. Haliburton admite isso, mas encara esse pensamento como algo perigoso também. “A ótima notícia para nós é que ainda há mais 60 jogos da temporada regular para encontrarmos o nosso caminho. No entanto, isso tem prazo de validade. O tempo não vai estar a nosso favor sempre”, resumiu.
Virada
A chance de dar uma virada nos resultados negativos está diante do Pacers. Afinal, os quatro próximos jogos são contra adversários que também possuem mais derrotas do que vitórias. Três deles, aliás, estão abaixo de Indiana na tabela. Esses quatro somam só 24 vitórias em 85 jogos nessa temporada. Haliburton cobra, em particular, a si mesmo para ser o ponto de virada da campanha.
“O fato é que nós temos nove vitórias em 23 jogos. Poderíamos agir como se o mundo estivesse acabando, mas não é assim. No entanto, existe um senso de urgência aqui dentro. E tudo começa por mim, pois tenho que ser um líder melhor para esse time. Preciso fazer tudo melhor e mais duro porque não estou disposto a jogar um ano da minha carreira e dessa organização no lixo”, cravou o astro.
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