Após o desempenho nas Olimpíadas, Bruno Caboclo passou a ser visto como um pivô de potencial de retorno à NBA. O jogador realizou testes com algumas equipes durante a offseason de 2024. No entanto, não avançou em nenhum acordo. Então, o brasileiro assinou com o Hapoel Tel Aviv, de Israel.
A escolha de Caboclo surpreendeu. Afinal, se insistisse nos treinamentos, certamente ele teria espaço em alguma equipe da NBA. Porém, em participação no Flow Sport Club, o ex-jogador e comentarista, Guilherme Giovannoni, deu uma visão diferente sobre a carreira do brasileiro. Segundo ele, a ida para Israel passa muito mais por uma decisão do próprio jogador.
“Será que Bruno Caboclo estaria disposto a ser terceiro pivô de uma equipe da NBA?”, questionou Giovannoni. “Ele não é velho, tem 28 ou 29 anos. No entanto, ele quer se protagonista onde quiser que seja. Já passou o momento dele [buscar seu lugar por lá]”, acrescentou.
O comentarista ainda apontou o acordo de Caboclo com o Tel Aviv. De acordo com a mídia local, o brasileiro receberá de 1,5 milhão e 2,5 milhão de euros por ano. Em nenhuma outra equipe da NBA, provavelmente, ele conseguiria um acordo similar ou superior. O contrato mínimo de veterano, afinal, é de US$ 1,1 milhão.
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“Ele teve um período muito grande na NBA e não se firmou. Eu acho que existe uma grande desconfiança das franquias em relação a ele. Então, não acredito que um time da liga daria um contrato como o que ele está ganhando em Israel. Está na hora dele ganhar dinheiro mesmo”, completou.
Entre as temporadas de 2014/15 e 2020/21, Caboclo passou sete anos na NBA. No período, foram quatro franquias diferentes. O momento de maior destaque, aliás, aconteceu pelo Memphis Grizzlies, durante 2018/19, quando ele registrou médias de 8.3 pontos, 4.3 rebotes e 1.5 assistência. Além disso, foi titular em 19 de 34 partidas.
O potencial, além dos bons números em outras ligas e pela Seleção, porém, jamais foi suficiente para ele se firmar na NBA. Entre os principais rumores, está justamente a desconfiança em relação ao seu comprometimento com o jogo, como citado por Giovanonni. Um exemplo recente aconteceu por seu antigo clube, o Partizan Belgrado, que o puniu por se afastar dos treinamentos para viajar aos Estados Unidos.
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