Nessa quarta-feira (16), Angel Reese comentou durante uma live em suas redes sociais sobre como seu salário da WNBA não a sustenta. De acordo com a jogadora, nem o seu aluguel o seu contrato paga. Desse modo, mostrou nem saber ao certo quanto ganha da liga.
“Eu só espero que vocês saibam que a WNBA não paga minhas contas. Acho que ela não paga nenhuma das minhas contas”, disse Reese. “De verdade. Agora estou tentando lembrar o valor do meu aluguel. Vou fazer uma conta… Nem sei quanto é meu salário”.
Em seguida, a pessoa ao lado confirma à jogadora que ela recebeu US$74 mil em sua primeira temporada na WNBA. Reese então faz a conta de seu aluguel e ri do resultado. De acordo com a jogadora, ela paga US$8 mil por mês, enquanto recebe mensalmente da liga pouco mais de US$6 mil.
“Eu me sustento por conta própria”, ironizou. “Estou enojada. Nem sei meu salário da WNBA”.
A ala-pivô jogou sua primeira temporada este ano após ser selecionada pelo Chicago Sky na sétima escolha do Draft. Desse modo, assinou um contrato no valor de quatro anos por US$323 mil, chegando a receber US$93 mil em 2027. No entanto, ela recebe mais do que isso com patrocinadores, parcerias e publicidades.
Não conseguir se sustentar apenas com o salário da liga isso é comum entre as atletas. Nesta offseason, metade das 144 jogadores que atuaram na última temporada da WNBA estão jogando em ligas estrangeiras, de acordo com o portal Front Office Sports. Na década passada, mais de 60% delas faziam isso.
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Isso é comum inclusive entre os principais nomes da liga, como a MVP de 2023, Breanna Stewart e Brittney Griner. No entanto, Diani Taurasi talvez seja o melhor exemplo disso. Em 2015, a ex-MVP não jogou a temporada após o UMMC Ekaterinburg, seu time na liga russa, pagar 14 vezes o salário que receberia jogando nos EUA.
Angel Reese não irá jogar em ligas estrangeiras nesta offseason para cobrir as despesas que seu salário na WNBA não paga. No entanto, vale dizer que ela está em situação privilegiada por conta de patrocínios pessoais, diferente de boa parte da liga. Assim como Caitlin Clark, foi um fenômeno no basquete universitário e jogou em alto nível em sua primeira temporada como profissional, sendo nomeada All-Star e quebrando diversos recordes.
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