Os maiores da história do NBB – Alas-pivôs

Guilherme Ramos aponta os cinco melhores da posição

Fonte: Guilherme Ramos aponta os cinco melhores da posição

Após eleger, os cinco melhores armadores, os cinco maiores alas-armadores e os cinco melhores alas da história do Novo Basquete Brasil (NBB), o Jumper Brasil irá apresentar, nesta quarta edição, a lista dos melhores alas-pivôs da competição.

Vale ressaltar que o NBB teve a sua edição de estreia em 2008, substituindo o antigo Campeonato Nacional de Basquete.

5. Tyrone Curnell

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O único estrangeiro da nossa lista, Tyrone passou bastante tempo no Brasil e em grande fase. Desde os tempos de Palmeiras, que já não tem mais time adulto, até a idolatria em Mogi e a última temporada no Minas, o norte-americano colecionou conquistas como:

O casamento de Tyrone com Mogi foi muito bom para o ala-pivô. Além do título da Liga Sul-Americana, teve dois “quases” em 2018: vice do NBB, perdido para um dos outros jogadores da nossa lista, e da Liga das Américas. Um jogador explosivo, forte e com um arsenal cheio de movimentos, Tyrone é um dos casos de grande talento sem tantos títulos.

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Com menos minutos que uma estrela poderia ter (só passou dos 29 minutos por jogo em uma temporada), o jogador natural de Nova Iorque foi muito eficiente no tempo que teve e postou ótimos números no ataque e na defesa. Suas médias da carreira são de 12.2 pontos, 5.6 rebotes, 2.1 assistências, 13.5 de eficiência e, mais do que todos os outros da lista, 1.4 roubos de bola por jogo. 

 

4. Lucas Dias

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O mais jovem da lista, Lucas Dias já é um dos grandes talentos do basquete nacional. Começou a carreira profissional enquanto muitos da lista já eram campeões, lá em 2012. Os primeiros passos no Pinheiros se transformaram em protagonismo e, então, títulos, como:

Um dos destaques do título do NBB do Paulistano, que se tornou pilar de um Franca com David Jackson e Hettsheimeir no elenco, tem um arsenal ofensivo muito acima da média para a idade. Com um jogo completo no garrafão, além do fato de ser ágil para colocar a bola no chão e infiltrar, além de espaçar muito bem a quadra, Lucas Dias é um pontuador nato com um estilo que lembra o ala-pivô europeu clássico (e, inclusive, um outro jogador da nossa lista). Muito eficiente na seleção dos arremessos, tem ótimo aproveitamento dos chutes de quadra (53.9%) e dos três (36.5%) na carreira. Mesmo que não seja uma área de destaque no seu jogo, Lucas também é um bom defensor, com tempo de reação e mobilidade suficientes para lhe dar temporadas com mais de um roubo de bola por jogo, além de altura e força para defender o garrafão.

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Sua enorme qualidade técnica, o alto nível mesmo com a pouca idade e os títulos que já tem o credenciam para estar na lista dos maiores pivôs da história do NBB.

 

3. Jefferson

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“Jé”, como ficou conhecido pelas torcidas de, principalmente, São José e Bauru, é mais um dos grandes talentos que a posição 4 teve no NBB. As passagens por Flamengo, Franca e, mais recentemente, São Paulo também ajudaram a construir uma sala de troféus cheia, com títulos como:

Um ala-pivô muito técnico, com um vasto repertório e que usa o jogo de costas para a cesta como poucos, Jefferson também figura no top-10 da história da liga em alguns atributos: sétimo em pontos (5.220), terceiro em rebotes (2.413), décimo em tocos (196) e jogos (374) e quarto em bolas de três (2.556). Um dos maiores arremessadores de todos os tempos do NBB, com seis temporadas superando os 40% nos chutes do perímetro e um ótimo aproveitamento de 38% em cinco tentativas por jogo durante a carreira. 

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Um dos pilares do elenco campeão de Bauru, onde teve suas maiores médias de pontos e eficiência (ambos 17.8) por jogo, Jefferson também foi fundamental nas ótimas temporadas de São José no início dos anos 2010 e no título do Flamengo, na primeira edição do NBB. 

 

2. Olivinha

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O deus da raça é, sem dúvidas, um dos maiores personagens que já pisaram nas quadras brasileiras. Olivinha explodiu em suas primeiras temporadas pelo Pinheiros, onde atingiu médias 18 pontos e 9.1 rebotes nas quatro temporadas que disputou pelo clube de São Paulo, antes de se tornar lenda no Flamengo. Olivinha coleciona títulos como:

Um dos grandes nomes do incrível projeto do Flamengo dos últimos anos, Olivinha coleciona recordes na liga. É o líder de bolas de dois convertidas (1.670), o maior reboteiro (3.216) e o líder em eficiência (7.254) na história do NBB, além de ser o jogador com mais partidas de todos os tempos (421). 

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Olivinha é muito técnico, apesar da sua raça e entrega sobressaírem no seu jogo. Forte, dominante fisicamente e com recurso dentro do garrafão, o ala-pivô também tem uma bola de três consistente – por mais que não tenha sido volumoso durante a carreira, seu aproveitamento é de 34.5%. E por mais que não tenha números absurdos defensivamente, Olivinha é, com certeza, um dos grandes defensores da liga, que exerce sua presença no garrafão e, principalmente nos tempos de Pinheiros, era ágil o bastante para ser um dos líderes de roubos de bola no NBB. Olivinha, entretanto, só não é maior que um jogador da sua posição…

 

1. Guilherme Giovannoni

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Um dos maiores talentos de todos os tempos do NBB, Giovannoni é, na nossa lista, o melhor ala-pivô da história da liga. Qualidade técnica sobra, mas a sua sala de títulos também é cheia de troféus, como:

Ídolo de um dos grandes times da história do NBB, o Brasília, Giovannoni ainda é o quarto maior pontuador (5.792), quinto maior reboteiro (2.323) e o oitavo em bolas de três convertidas (1.893) de todos os tempos no campeonato. Por esses números é possível entender seu estilo de jogo: um ala-pivô “clássico”, dominante nos postes alto e baixo, mas que sabia espaçar muito bem a quadra e era um exímio arremessador, o que é traduzido pelo seu incrível aproveitamento dos três (38.3%) e lances-livres (85.4%) na carreira. 

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Giovannoni combina tudo que uma estrela de sucesso precisa – talento muito acima da média, vasto repertório técnico e diversos títulos, nacionais e internacionais. Além disso, seu posto de melhor ala-pivô da história do NBB também se dá pela sua longevidade na liga e, claro, sua excelente consistência em altíssimo nível. Por isso, o trono da posição é seu. 

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