Fonte: Bart Young / AFPZach LaVine fechou uma extensão contratual máxima com o Chicago Bulls, de acordo com o insider Shams Charania, do portal The Athletic. Ainda segundo a publicação, o ala-armador vai receber US$215,2 milhões em salários nas próximas cinco temporadas.
Antes de mais nada, LaVine era um dos principais agentes livres irrestritos do mercado, ou seja, poderia assinar com qualquer equipe da liga. No entanto, o Bulls possuía uma carta na manga: os bird rights* do atleta. Dessa forma, tinha o privilégio de oferecer um contrato máximo ao ala-armador (US$56 milhões superior em relação aos adversários no mercado), mesmo que excedesse o teto salarial.
Décima terceira escolha do Draft de 2014, LaVine chegou ao Bulls em 2017, após uma troca com o Minnesota Timberwolves. Desde então, o jogador mostrou uma evolução considerável em Chicago. Afinal, em 272 jogos pela equipe, angariou médias de 24,4 pontos, 4,7 rebotes e 4,4 assistências.
Em 2021/22, por exemplo, LaVine ajudou o Bulls a voltar aos playoffs depois de cinco anos. Em 67 partidas, suas médias foram de 24,4 pontos, 4,6 rebotes e 4,5 assistências. Além disso, converteu quase 39% dos arremessos do perímetro. Como resultado, LaVine foi eleito para o All-Star Game nas últimas duas temporadas.
Por isso, ele é considerado uma peça-chave para que o Bulls se mantenha competitivo nos próximos anos. Assim, o técnico Billy Donovan conta com a base formada por LaVine, DeMar DeRozan, Lonzo Ball, Alex Caruso e Nikola Vucevic para brigar pelas primeiras colocações da Conferência Leste.
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* Bird Rights
A ideia básica dos bird rights é que um time não precisa estar abaixo do teto salarial para poder renovar com seus próprios agentes livres. É por isso que a NBA tem um sistema chamado de “soft cap”, diferente da NFL, que é um “hard cap”, por exemplo. Ou seja, o teto salarial pode ser excedido em algumas situações, e essa é uma delas.
Basicamente, a equipe tem os bird rights do jogador quando ele passou três anos sob contrato com a franquia. Pode ser um único contrato de três anos, três contratos consecutivos de um ano ou qualquer combinação que faça com que ele fique três anos com o mesmo time.
Além disso, se esse jogador for trocado durante o cumprimento do contrato, seu novo time mantém os bird rights e o prazo continua a contar da mesma forma. Isso funciona assim para que atletas não se prejudiquem por eventuais trocas, que, normalmente, estão fora de seu controle.
Por fim, com os bird rights de três anos, o jogador pode renovar com a franquia pelo valor que quiser, até o contrato máximo permitido para ele, como no caso da extensão de Zach LaVine com o Bulls.
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