“Vilão”, Dillon Brooks revela inspiração em Kobe Bryant

Controverso ala canadense fala sobre polêmicas em quadra e fama de “vilão”

Dillon Brooks Kobe Bryant Fonte: Jam Sta Rosa / AFP

O controverso Dillon Brooks revelou que se inpira no ídolo Kobe Bryant. A declaração ocorreu após a vitória do Canadá sobre os EUA, na Copa do Mundo de Basquete, no último domingo (10). Com o triunfo, os canadenses conquistaram a medalha de bronze. Brooks, aliás, foi o destaque da partida, com 39 pontos.

Na coletiva pós-jogo, o ala foi questionado por um repórter sobre como é ser um vilão no basquete. Brooks, então, traçou um limite entre o que ele faz dentro e fora da quadra. Além disso, ele comparou sua personalidade nas partidas à do “Black Mamba” de Kobe.

“É apenas um personagem. As pessoas adoram. Eu aprendi a amar isso sozinho. É como Kobe Bryant. Ele teve que descobrir como criar um Black Mamba, ou seja, uma personalidade diferente quando está na quadra. Então, acho que esse é o meu personagem, o vilão, que só fica na quadra. Na verdade, sou um cara amoroso e atencioso. Enfim, amo os meus filhos, minha família e meus companheiros de equipe”, afirmou o jogador de 27 anos.

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O ala disse ainda que ser um “vilão” o motiva em quadra. Assim, Dillon Brooks, inspirado em Kobe Bryant, considera que joga melhor quando incorpora o personagem. Por isso, o ala se tornou um dos atletas mais odiados da NBA.

Na Copa do Mundo recém-terminada, Brooks foi um dos destaques do Canadá. Tanto que foi eleito o melhor defensor da competição. Após o duelo vitorioso contra o astro esloveno Luka Doncic, o canadense se se autoproclamou o melhor defensor de perímetro do mundo.

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“Sou o melhor defensor de perímetro da NBA e do mundo. Sinto que posso trazer um tipo diferente de defesa, através do meu QI de basquete, mas também pela minha disciplina em quadra”, afirmou o ala.

Mas, as polêmicas em quadra minaram a continuidade de Brooks no Memphis Grizzlies. De acordo com o insider Shams Charania, do portal The Athletic, as distrações criadas pelo atletas na última série de playoffs contra o Lakers irritaram a franquia.

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O canadense, aliás, chamou o astro LeBron James de “velho”, “cansado”. Ele também sugeriu que o veterano não era tão bom quanto costumava ser. Além disso, no jogo 3, Brooks foi expulso após dar um soco na região da virilha de LeBron.

No entanto, o maior cestinha da história da liga deu o troco em quadra. Afinal, o Lakers despachou o Grizzlies com direito a uma vitória acachapante no jogo 6. Recentemente, Brooks revelou que não se arrependeu das provocações.

Escolha 45 do Draft de 2017, Dillon Brooks disputou 345 jogos pelo Grizzlies. Nesse período, suas médias foram de 14,5 pontos, 3,1 rebotes e 2,1 assistências. O detalhe é que o especialista defensivo era o jogador há mais tempo no elenco do Grizzlies.

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De Memphis para Houston

Pelo Grizzlies, na última temporada da NBA, Brooks foi um dos principais defensores da liga. Desse modo foi eleito para o segundo time ideal de defesa.

No entanto, o Grizzlies abriu mão de seu melhor defensor de perímetro e, assim, Brooks foi para o Houston Rockets após uma sign and trade. Além disso, ele vai receber US$80 milhões por quatro anos na equipe texana.

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Um dos objetivos de Brooks, em Houston, é ser uma espécie de mentor para o elenco recheado de jovens. Assim, ele deverá ser um dos homens de confiança do técnico Ime Udoka.

Black Mamba

Mas, ao contrário de Dillon Brooks, Kobe Bryant criou o personagem “Black Mamba” durante um momento difícil da carreira. Em 2003, o astro do Los Angeles Lakers foi acusado de estupro por uma funcionária de um hotel no Colorado. Na época, o atleta, que era casado com Vanessa Bryant, afirmou que a relação sexual tinha sido consensual.

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No entanto, o caso foi parar na Justiça. A denúncia só foi arquivada porque a vítima não compareceu ao julgamento. No fim das contas, Kobe e a vítima chegaram a um acordo de indenização, no valor de US$20 milhões.

Portanto, esse caso mudou a carreira do astro. Dessa forma, Kobe precisou se transformar e assumiu o alter ego de “Black Mamba” . O nome é uma referência a uma das cobras mais venenosas da África. Além disso, a serpente tem um ataque rápido e letal, como Bryant em quadra.

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Kobe Bryant

No dia 26 janeiro de 2020, Kobe Bryant morreu aos 41 anos, em um acidente de helicóptero em Calabasas, na Califórnia. Uma das filhas do astro, Gianna Maria, de 13 anos, também estava a bordo e faleceu no acidente. Aliás, os nove ocupantes da aeronave morreram no local.

O Lakers vai homenagear Kobe com uma estátua de bronze em frente à Crypto Arena, em Los Angeles. Assim, a franquia vai eternizar um de seus maiores ídolos. Ou seja, Bryant será para sempre um Laker.

Além disso, o monumento será inaugurado no dia 8 de fevereiro de 2024, antes do duelo contra o Denver Nuggets, atual campeão da NBA. A data, aliás, carrega um simbolismo. Afinal é uma alusão aos números utilizados por Kobe na carreira.

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Vale lembrar que Bryant teve as camisas 8 e 24 aposentadas pela franquia, em 2017. Com isso, ele se tornou o primeiro atleta da história da NBA a ter duas camisas retiradas por uma mesma equipe.

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