Tyrese Haliburton e Mikal Bridges querem seguir na seleção dos EUA

Comprometidos, jovens astros garantem que planejam atender possíveis futuras convocações da USA Basketball

tyrese haliburton mikal bridges Fonte: Nathaniel S. Butler / AFP

A derrota da seleção dos EUA na Copa do Mundo expôs, mais uma vez, alguns dos problemas do projeto da USA Basketball. Uma das principais dificuldades, por exemplo, é a falta de continuidades dos times. Cada torneio traz um elenco novo, para resumir. Então, o trabalho sempre começa do zero. Mas Tyrese Haliburton e Mikal Bridges estão prontos para um compromisso longo com o Team USA.

“Essa foi uma experiência divertida, embora o resultado tenha sido decepcionante. Mas, todas as vezes em que puder, eu estarei aqui. Competir com a seleção, para mim, é um privilégio e uma honra. Então, não tenham dúvida de que quero voltar. Se for chamado novamente, eu não penso duas vezes antes de aceitar. Sempre”, garantiu o jovem astro do Indiana Pacers.

Os estadunidenses acabaram o Mundial na quarta posição, depois de um revés contra o Canadá nesse domingo. O resultado pode parecer péssimo, mas representa uma evolução para os EUA em relação à edição anterior. Afinal, em 2019, o Team USA acabou na sétima colocação. Haliburton projeta escrever uma história com a seleção, mas não nega que o primeiro capítulo foi desapontador.

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“Você sempre quer se despedir de uma competição com uma nota positiva ou uma boa recordação, mas não deu. Infelizmente, não conseguimos. Tínhamos que ser melhores defensivamente, sobretudo, durante a competição. Por isso, obviamente, a minha análise é que foi um desempenho decepcionante”, admitiu o armador de 23 anos.

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Bridges

Mikal Bridges, assim como Tyrese Haliburton, sabe separar a experiência de estar no time nacional dos resultados. O ala do Brooklyn Nets reconhece que a quarta posição na Copa do Mundo ficou muito aquém do objetivo inicial do trabalho. No entanto, a experiência de trabalho e vivência pessoal estão acima da conquista. Assim, também está preparado para um compromisso em longo prazo.

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“Eu acho que nunca vou dizer ‘não’ para um chamado da seleção, pois estar aqui é uma honra sempre. É claro que não atingimos o nosso objetivo, mas não trocaria essas últimas seis semanas por nada. A coisa mais importante são os laços e os relacionamentos que construímos. Isso é o que levo daqui, acima de tudo. E vou estar sempre à disposição”, garantiu o marcador.

A perda da medalha de bronze foi especialmente dolorida para Bridges. Afinal, ele converteu uma cesta de três pontos com dois décimos de segundo no cronômetro para forçar a prorrogação contra os canadenses. “Simplesmente não conseguimos pará-los em posses o bastante. Além disso, não impusemos o nosso ritmo. Essa é uma derrota que dói”, desabafou o ala.

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Exemplo

É comum que carreiras longevas na seleção dos EUA comecem com uma decepção. Aconteceu assim, por exemplo, com a maior delas. O craque Carmelo Anthony é o maior jogador da história da seleção dos EUA. O único atleta de basquete, além disso, com três medalhas de ouro olímpicas. Ele não só aprova, como também incentiva o comprometimento de Bridges e Haliburton.

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“Eu fui parte da seleção desde os campeonatos sub-18 até as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Foram 14 anos em que vivi muitos desafios e, como resultados, inúmeras experiências. Mas vencer faz tudo valer a pena. Sinto que fiz parte desse time por mais tempo do que qualquer outro atleta. Mas valeu cada minuto. Cada vitória e cada derrota. Então, não tenho arrependimento algum”, cravou o craque.

 

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