Ninguém esperava, mas Damian Lillard foi parar no Milwaukee Bucks. Por mais que o jogador pedisse troca para o Miami Heat, jornalistas indicavam o mesmo caminho (a gente, inclusive) e até o NBA 2K “colocou” o armador na equipe da Flórida, ele vai atuar pelo Bucks. E sua presença, por si só, já é algo que impacta qualquer time. Mas quando é o de Milwaukee, o papo é diferente. Afinal, o atleta deixou 11 anos de Portlan Trail Blazers por um título na NBA. Então, a pergunta é: a negociação faz o elenco ainda melhor?
Bem, tudo existe a teoria e a prática. O Bucks arriscou tudo para conseguir o astro e abriu mão de seus dois melhores jogadores de defesa no perímetro: Jrue Holiday e Grayson Allen. De novo, no papel, é claro que Milwaukee tem um time ainda mais letal no ataque. Por outro lado, é necessário entender quem vai jogar com Lillard.
Existe um certo nível de preocupação com o fato. Wesley Matthews, por exemplo, está no fim de carreira, mas acertou com o Atlanta Hawks. Joe Ingles foi para o Orlando Magic. Portanto, sobram Malik Beasley e Pat Connaughton entre os mais experientes. Mas o Bucks, com Adrian Griffin fazendo sua estreia como técnico pode sair do óbvio.
Primeiro, porque não dá para pensar em Beasley e Lillard juntos. Só não dá. Os dois não defendem bem e isso causaria um grande problema. Depois, Connaughton é mais um ala ou ala-pivô e não teria velocidade para marcar, às vezes, um armador. Então, Griffin pode apostar em surpresas.
Neste caso, surgem AJ Green, MarJon Beauchamp ou até mesmo o calouro Andre Jackson. Destes, o último é o que mais impressiona defensivamente. No entanto, ele é bastante cru e “queimaria” o jogador se as coisas não funcionassem.
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Griffin deve optar por um deles para que Damian Lillard tenha um bom ano de estreia no Milwaukee Bucks. Ao menos, é o que a gente espera, né? Para a reserva do armador, o time fechou com Cameron Payne. Ou seja, ainda faltam três vagas para contratos regulares. É aí que a diretoria deve procurar na agência livre. Ainda existem bons nomes como Hamidou Diallo e Will Barton, por exemplo.
É difícil recompor o elenco após uma grande troca, especialmente se ali saem dois ótimos defensores de perímetro. E pior ainda quando a temporada está para começar, pois os principais jogadores já fecharam contratos. Mas sabendo como a diretoria do Bucks trabalha nos últimos anos, não será surpresa se o time conseguir fechar com as melhores peças.
E Milwaukee já era um dos principais candidatos ao título sem contar com Damian Lillard. Só que a direção trabalhou, de novo, em prol da felicidade de Giannis Antetokounmpo. O grego reclamou recentemente sobre não querer estender seu acordo. Então, eles já sabem o que fazer, né? Após a “bolha” de Orlando, o jogador deu sinais de que queria sair. Afinal, na época em que o duas vezes MVP “deu piti”, o Bucks fez troca justamente por Holiday.
Agora, é o início de um novo capítulo para Antetokounmpo. Ele quer o título e acabou de chegar outro que sonha pelo mesmo. E se os dois principais jogadores da equipe não pensam em outra coisa, é um ótimo sinal.
Tudo bem que tem que “combinar” com os outros 29 times, mas o Milwaukee Bucks, ao adicionar Damian Lillard, tem um ligeiro favoritismo.
Mais uma vez, no papel. Na prática, a gente começa a acompanhar a partir do dia 24 deste mês.
Damian Lillard é o que o Milwaukee Bucks precisava
Quando você coloca dois grandes astros do mesmo lado, geralmente as atenções se voltam a eles. É assim no Los Angeles Lakers com LeBron James e Anthony Davis ou no Golden State Warriors com Stephen Curry e Klay Thompson antes das lesões. Ainda existem outras duplas, como a do Los Angeles Clippers (Kawhi Leonard e Paul George) e o Boston Celtics (Jayson Tatum e Jaylen Brown). Mas tem até trio. No caso, o do Phoenix Suns de Kevin Durant, Devin Booker e Bradley Beal.
Mas quando tem o melhor ala-pivô da atualidade e um dos melhores armadores da NBA e os outros jogadores são muito bons (Brook Lopez e Khris Middleton), é que algo especial pode acontecer. Claro que existem pontos a serem analisados internamente, só que o Milwaukee Bucks começa a se mostrar como o time a ser batido.
Tudo precisa acontecer em quadra e existe um prazo para tal, mas com Lillard e Antetokounmpo, o Bucks pode assustar muita gente.
Repetindo e sendo chato: tem muita diferença entre o que parece e o que é. Quando eles começarem a jogar, a tendência é que seja muito bom. No mínimo, a chegada de Lillard deixa o Milwaukee Bucks mais tranquilo em relação a Antetokounmpo estender seu contrato.
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