O Los Angeles Lakers esteve na disputa para contratar Klay Thompson e Gary Trent Jr. Mas, assim como todas as outras negociações dos angelinos na agência livre, o acordo não aconteceu. A equipe sempre foi um polo de atração de agentes livres, então como explicar isso? O que deu errado? Segundo Anthony Irwin, do site Lakers Daily, o principal problema foi o mesmo no caso dos dois alas-armadores.
“O Milwaukee Bucks prometeu que Gary seria titular, enquanto Los Angeles não fez isso. E essa posição, aliás, tem sido um problema para a franquia na agência livre. Fizeram o mesmo com Klay Thompson e, por isso, ele está em Dallas agora. A garantia de ser um titular teve peso fundamental na decisão dos dois. Pelo que soube, em particular, de Gary”, contou o jornalista e podcaster.
Thompson era uma negociação mais complicada, pois envolvia valores maiores ainda no início da agência livre. O status e visibilidade do jogador, além disso, é um complicador por si só. Trent, no entanto, apresentava um cenário bem diferente. Todas as propostas de interessados, a princípio, pareciam ser contratos mínimos. O Lakers tinha a chance de ofertar um valor maior, mas preferiu endurecer as tratativas.
“Los Angeles tinha interesse em Gary, mas foi bem duro nas negociações. Em termos de papel na rotação e, mais do que isso, financeiro também. O time poderia ter oferecido US$2 milhões a mais em salários do que o Bucks negociando um contrato menor. Isso seria uma vantagem importante, mas simplesmente não acharam que valia a pena”, revelou o setorista da equipe angelina.
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Trauma
O Lakers encarou um trauma quando se discutiu a promessa de titularidade para Klay Thompson e Gary Trent Jr. Irwin revelou que o histórico recente do time fez com que esse tipo de comprometimento fosse descartado. Garantir que um agente livre vá ser titular é algo costumeiro em negociações na NBA. Experiências recentes, no entanto, incomodaram o gerente-geral Rob Pelinka.
“A resistência da franquia em prometer titularidade aos agentes livres vem do passado. Eles não gostaram, por exemplo, do resultado quando se comprometeram dessa forma com Dennis Schroder e Andre Drummond alguns anos atrás. Foi uma experiência ruim, pois acreditam ter abalado a cultura do time. Por isso, há muita hesitação com essa questão”, confidenciou o jornalista.
Mas esse histórico não é o único motivo da resistência dos californianos. Existe o desejo de não interferir no início de trabalho do técnico JJ Redick. “A equipe não quer limitar o que JJ vai ser capaz de fazer e as suas ideias de jogo. Afinal, você tira a autonomia do treinador que acabou de contratar quando faz promessas que atletas vão ser titulares”, explicou Irwin.
Próximo alvo
Depois das duas negociações frustradas, ao que parece, o foco do Lakers está em um ala. Irwin confirmou que a equipe está de olho em Jerami Grant e, assim, avalia uma troca com o Portland Trail Blazers. Mas mais obstáculos surgem. A pedida da direção do Oregon, por enquanto, é bem alta para liberar o veterano. Além disso, o problema de titularidade volta a rondar a equipe.
“Portland quer duas escolhas de primeira rodada de draft para negociar Jerami, antes de tudo. Isso não é pouco. Fontes da liga, no entanto, também citam relutância por causa do contrato do jogador. Além disso, existem dúvidas sobre o seu interesse em aceitar um papel menor ou até ser reserva para jogar em um time vencedor. Não só o Lakers, mas vários times estão relutantes sobre essa troca”, detalhou o repórter.
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