Qual é a melhor equipe da liga no momento? O histórico e a tabela apontam que a disputa estaria, a princípio, entre Cleveland Cavaliers, Boston Celtics e Oklahoma City Thunder. Mas o técnico do Philadelphia 76ers, Nick Nurse, elege outro time como o melhor dessa temporada da NBA. De todos os rivais que enfrentou e viu, ninguém impressionou mais do que o Houston Rockets.
“Houston é o melhor time que vi até agora. Já assisti a vários dos seus jogos e, por isso, sei que trazem muitas dificuldades. São, antes de tudo, muito bem treinados. Pegam os rebotes, pressionam na defesa e, assim, forçam erros o tempo inteiro. É uma equipe de elite tornando defesa em ataque em transição”, analisou o treinador, antes do recente confronto entre as franquias.
É fato que o Rockets, de forma discreta, está entre os grandes times da campanha. Os texanos chegaram à vice-liderança do Oeste, com 14 vitórias em 20 partidas. Têm o quarto melhor recorde da liga, à frente de vários candidatos ao título da conferência. O técnico Ime Udoka costuma exaltar o elenco como fator para o início de temporada tão bom. Mas Nurse destaca dois jogadores da equipe.
“Esse time tem um grande pivô em Alperen [Sengun]. E sei que sou parcial, mas contam com um incrível armador em Fred VanVleet. Ele está jogando bem e, mais do que isso, é uma equipe à sua imagem. Já trabalhamos juntos em Toronto, então sei que é um líder e vencedor. E, como um bom líder, comanda muito do que acontece dentro de quadra”, elogiou o comandante do Sixers.
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Elenco
Apesar do protagonismo dos titulares, os reservas do Rockets vem recebendo bastante atenção de imprensa, torcida e colegas. Jogadores como Tari Eason e Amen Thompson, por exemplo, ganharam os olhos da mídia e fãs locais. A rotação de Udoka, certamente, está entre as mais temidas da NBA no momento. Para Nurse, o que mais se destaca no banco do rival é a vitalidade físico-atlética.
“Houston tem um quinteto titular muito bom e, depois, não fica mais fácil. Afinal, tiram do banco um atleta de elite atrás do outro. A rotação de pivôs, em particular, é dura de encarar. Possuem muita velocidade, envergadura e tamanho nesse elenco. Substituem uns três jogadores de uma vez, mas não perdem vigor e imposição. É difícil”, reconheceu o comandante do Sixers.
Confronto
O 76ers sofreu a sua 14a derrota em 17 jogos nessa temporada da NBA contra o time do Rockets. Mas, apesar da qualidade do adversário, não foi fácil. A equipe, afinal, levou a partida para a prorrogação. Sengun, no entanto, se sobressaiu no tempo extra para garantir o triunfo dos visitantes. Nurse voltou a elogiar o pivô depois do confronto.
“Eu acho que fizemos um bom trabalho em Alperen na maior parte da noite. Então, no fim da partida, eles só tentavam colocá-lo em situações de isolation. E não sei o que ocorreu, mas acho que ficamos um pouco cansados. Ficamos meio presos no perímetro e, assim, não pudemos contê-lo perto da cesta”, avaliou o treinador.
Nurse crava que a estratégia para desacelerar Sengun foi bem pensada e executada. Mas, às vezes, o adversário é simplesmente bom demais. “Eu acho que Andre conseguiu ‘complicar’ Alperen em alguns lances. Guerschon [Yabusele] já teve mais dificuldades. Tentamos balancear a abordagem, mas nada deu totalmente certo”, admitiu.
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