Os norte-americanos deixaram a Copa do Mundo FIBA sem medalhas pela segunda edição consecutiva. A equipe perdeu a decisão de terceiro lugar para o Canadá e, assim, ficou fora do pódio. Os tetracampeões olímpicos, com isso, completam uma década sem um título mundial. Afinal, o que deu errado? O treinador Steve Kerr acredita que, antes de tudo, a seleção dos EUA encarou ótimos oponentes.
“Não existe mais surpresa. Essa época já passou, pois sabemos o quão boas são as outras seleções. Além disso, eu estava na comissão técnica em 2019. É um torneio duro, então não precisamos de lembretes sobre a qualidade dos adversários. Esses times são muito bem treinados e têm um senso de continuidade que é importante”, afirmou o técnico do Golden State Warriors.
Isso não quer dizer que o trabalho da USA Basketball seja perfeito, no entanto. Na verdade, longe disso. Alguns pontos importantes dificultam o trabalho dos norte-americanos a cada competição. Kerr lamenta, em particular, a falta de sequência no trabalho. Todas as seleções do mundo têm uma base sólida que joga junta quase sempre, enquanto os EUA parecem recomeçar ano a ano.
“É difícil construir uma sequência em nossa seleção porque temos tantas mudanças a cada ano. Fica difícil competir. Mas as coisas são como são. Nós temos que focar nos detalhes que levam a vitórias na FIBA. O basquete da NBA e internacional são bem diferentes e há alguns aspectos que são melhores aqui. Podemos aprender muita coisa, certamente”, apontou o experiente treinador.
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Terceiro lugar
A despedida da seleção dos EUA do Mundial foi mais uma “montanha-russa” para Steve Kerr e os seus comandados. O time canadense, para começar, tem vários conhecidos e colegas da NBA. Parecia um jogo perdido para os estadunidenses, mas uma cesta quase no estouro do cronômetro conseguiu forçar a prorrogação. Ainda assim, a derrota veio no tempo extra.
“O Canadá está de parabéns, pois teve uma grande atuação. Mas sinto muito pelos nossos jogadores. Temos um grupo fantástico que lutou firme mesmo com os três desfalques hoje. Fizemos tudo o que era possível, mas eles foram excelentes nos arremessos e sinto que faltou-nos gás na prorrogação. Não deu”, lamentou o tetracampeão da NBA como técnico.
A perda da medalha de bronze foi especialmente dolorida para Mikal Bridges. Ele converteu, afinal, a cesta de três pontos a dois décimos de segundo do final que levou o jogo para a prorrogação. “Simplesmente não conseguimos pará-los em posses o bastante ou impusemos o nosso ritmo. Certamente, essa é uma derrota que dói”, desabafou o ala do Brooklyn Nets.
Esperança
O desejo de Steve Kerr por uma maior continuidade na seleção dos EUA pode ser atendido em breve. Mas não por uma questão da USA Basketball. Vários jovens jogadores manifestaram a vontade de seguir no time nacional depois da Copa do Mundo. Bridges e Anthony Edwards, por exemplo, deram sinalizações nesse sentido. Tyrese Haliburton foi ainda mais enfático sobre a sequência.
“Essa foi uma experiência divertida, embora o resultado tenha sido decepcionante. Mas, todas as vezes em que puder, eu estarei aqui. Competir com a seleção, para mim, é um privilégio e uma honra. Então, não tenham dúvida de que quero voltar. Se for chamado novamente, eu não penso duas vezes antes de aceitar. Sempre”, garantiu o jovem astro do Indiana Pacers.
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