Saiba quais foram os dez piores jogadores no All-Star Game da NBA

O Jogo das Estrelas é um dos grandes momentos para alguns atletas, mas outros não deveriam nem ter ido

jogadores All-Star Game NBA Fonte: JEFF HAYNES/ AFP

O Jogo das Estrelas de 2023 acontece neste domingo, em Salt Lake City. Diversos ídolos já passaram pelo evento festivo e marcaram história na liga. No entanto, outros apareceram lá e nem entendemos direito como aconteceu. Portanto, o Jumper Brasil traz os dez piores jogadores que já estiveram no All-Star Game da NBA.

10. Chris Gatling (1997)

A NBA deve se arrepender amargamente da seleção de um dos piores jogadores que teve no All-Star Game. Chris Gatling até era um atleta razoável, boa opção como reserva. Até a temporada 1996/97, o ala-pivô contabilizava médias de 9.6 pontos e 5.3 rebotes em cerca de 18 minutos. Ou seja, números decentes. Apesar de ter feito apenas 59 das primeiras 335 partidas vindo do banco, ele ajudava suas equipes.

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Mas naquela temporada, a sua primeira pelo Dallas Mavericks, foi diferente. Embora Gatling estivesse produzindo 19.1 pontos e 7.9 rebotes em 47 jogos, ele seguia longe do quinteto inicial. E aquilo fazia dele um candidato real ao prêmio de melhor sexto homem.

Então, Charles Barkley, Clyde Drexler e Shaquille O’Neal, pelo Oeste se machucaram antes do evento. Enquanto isso, Pat Ewing e Alonzo Mourning também ficaram de fora no Leste. A NBA precisava de cinco jogadores para reposição e acertou muito em quatro nomes: Kevin Garnett, Joe Dumars, Dikembe Mutombo e Detlef Schrempf. Aliás, foi a primeira vez que Garnett particiou.

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Entretanto, chamou Gatling.

Era um peixe fora d’água, mas teve uma boa primeira metade de temporada, a sua sexta na liga.

Em quadra, no dia 9 de fevereiro, Gatling foi mal. Muito mal. Ele anotou apenas dois pontos, errando sete dos oito arremessos, além de pegar dois rebotes. Isso, em 12 minutos.

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Oito dias depois, o Mavs aproveitou a sua valorização e o trocou para o então New Jersey Nets. Só que ele teve uma paralisia facial, por conta de uma forte infecção de ouvido e fez apenas três jogos pelo Nets naquela campanha.

Ele voltou às quadras na próxima temporada, mas nunca mais passou perto de ter números similares.

9. Brad Miller (2003)

O pivô Brad Miller foi eleito para o Jogo das Estrelas de 2003, mas seus números não eram exatamente consistentes. Naquela campanha, Miller fez 13.1 pontos, 8.3 rebotes, além de 2.6 assistências. Não tinha muito sentido, mas aconteceu. Ainda como jogador do Indiana Pacers, Miller era, talvez, o sétimo ou oitavo melhor jogador de sua posição na liga.

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Mas ele foi mesmo assim. Tudo bem. No ano seguinte, ele elevou suas médias para 14.1 pontos, 10.3 rebotes, 4.3 assistências e voltou a receber a convocação. Agora, sim, valeu um pouco mais.

Veja, Miller está entre os piores jogadores do All-Star Game da NBA apenas por causa de 2003, não pelo ano posterior.

8. Steve Francis (2004)

Tudo bem. O início da carreira de Steve Francis foi legal, empolgante e tudo mais. Mas a sua quinta temporada deixou muita gente de olho, pois estava bem fora da curva. E para baixo. No entanto, de alguma forma, ele fez parte do Jogo das Estrelas ao sustentar médias de 16.6 pontos, 6.2 assistências e 5.5 rebotes. Seu arremesso, então, estava em apenas 40.3%.

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Foi o seu último ano de Houston Rockets. Em seguida, ele foi para o Orlando Magic, onde até teve uma boa temporada, mas despencou novamente nas próximas campanhas. Assim como Miller, sua presença na lista é por conta de um ano que não deveria ir.

Ah, vale ressaltar que, ao ser escolhido pelo então Vancouver Grizzlies no Draft, Francis não quis jogar por lá e forçou uma troca antes mesmo de estrear na NBA. Sensacional, não? Fez seu último jogo na liga aos 30 anos.

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Surpreso?

7. Dale Davis (2000)

Sabe quando a liga passou a fazer escolhas fora de posições definidas? Então. A culpa é dos pivôs. Dale Davis era um dos melhores jogadores do Indiana Pacers, mas não era, nem de longe, material de All-Star Game da NBA. Mas em 2000, seu nome brotou na lista do Jogo das Estrelas, quando fazia 11.2 pontos e 10.9 rebotes. Só que depois de sua presença no evento, seus números caíram para 7.8 pontos e 9.3 rebotes até o fim daquela campanha, concluindo em 10.0 e 9.9, respectivamente.

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Não, ele não merecia. Por mais que eu gostasse muito de seu jogo eficiente no garrafão, estamos falando dos melhores. Claramente, Davis não fazia parte disso.

6. Antonio Davis (2001)

E não é que o reserva de Dale Davis ganhou uma vaga no ano seguinte? Antonio Davis era o principal substituto de Rick Smits e Dale no Indiana Pacers, mas ele foi para o Toronto Raptors e virou titular. Só que, de alguma forma, o pivô foi para o Jogo das Estrelas com 13.7 pontos, 10.1 rebotes e 1.9 bloqueio.

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Antonio Davis era um bom jogador, que tinha alguns recursos ofensivos a mais que Dale. Mas não. Não era para ele participar.

5. Roy Hibbert (2014)

Este é o momento em que o torcedor do Indiana Pacers deve perguntar se eu sou hater ou algo do tipo. Mas eu respondo: não, de jeito nenhum. Só que você viu o que aconteceu para Roy Hibbert fazer parte dos jogadores do All-Star Game da NBA? Aliás, aqui foi a sua segunda vez lá. A primeira, apesar de contestável, ele teve 12.8 pontos, 8.3 rebotes e 2.0 bloqueios.

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Acredite, teve piores.

E Hibbert foi, em 2013/14 com 10.8 pontos, 6.6 rebotes (!) e 2.2 tocos. Isso, em quase 30 minutos por noite. Demorou, mas a liga tirou a obrigatoriedade de chamar pivôs.

4. Kyle Korver (2015)

Vamos lá. Kyle Korver é um dos melhores arremessadores de três que a NBA já teve. Portanto, ele era um jogador de participar dos eventos de sábado do All-Star Weekend. Ele até esteve no Torneio de Três Pontos em três oportunidades, mas nunca venceu. De qualquer forma, era o seu limite. Afinal, em 17 temporadas, Korver liderou a liga em aproveitamento de três em quatro ocasiões, só que não passava disso.

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Mas em 2015, a NBA queria prestigiar o Atlanta Hawks pela ótima campanha e mandou quatro jogadores ao evento principal. Al Horford, Paul Millsap (até aqui, tudo bem) foram outras vezes. Mas Jeff Teague, que merecia uma menção honrosa e Korver, também foram.

Rankings do especialista naquela temporada: 12.1 pontos (85° da liga), 4.1 rebotes (132°), 49.2% em três pontos (1°).

De novo, o lugar dele era no sábado e não no domingo.

3. Mark Eaton (1989)

Um dos melhores defensores que a NBA já teve, Mark Eaton era como Korver: um especialista. Em 1985, ele produziu 9.7 pontos, 11.3 rebotes e 5.6 bloqueios. Sim, isso tudo o que você viu nos tocos. Mas seria suficiente para Eaton ser All-Star?

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Bem, quatro anos depois a dona NBA me fez o favor de incluir o pivô na lista do Jogo das Estrelas com números ainda inferiores. Ele fez 6.2 pontos, 10.0 rebotes e 3.8 bloqueios.

Por conta de lesões, um dos maiores jogadores (em altura, 2,24 metros) que a liga já teve, encerrou a carreira com apenas 11 temporadas. Ele faleceu em 2021, após acidente de bicicleta.

2. Jamaal Magloire (2004)

Ruim. Apenas ruim. Jamaal Magloire era só um cara grande na NBA. Em suas seis primeiras temporadas na liga, ele produziu 9.5 pontos e 7.4 rebotes. Achou pouco? Então, toma. Nas seis seguintes, ele fez 3.5 pontos e 4.3 rebotes.

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O canadense não tinha a menor condição de fazer parte do Jogo das Estrelas, mas fez. Ele chegou ao seu ápice em 2004, quando fez 13.6 pontos e 10.3 rebotes em uma temporada completamente fora da curva. E, mesmo que tenha atingido média de duplo-duplo, não eram números suficientes.

Só não.

1. James Donaldson (1988)

James Donaldson faz Mark Eaton parecer Shaquille O’Neal. Eu poderia parar por aqui, mas ainda tem mais. Ele fez, no ano em que foi ao All-Star Game, 7.0 pontos e 9.3 rebotes. Era um defensor bem fraquinho e só tinha tamanho para apanhar os rebotes.

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Mas seu ponto alto foi conseguir brigar com dois companheiros de Dallas Mavericks: Rolando Blackman e Derek Harper. A briga mesmo era com Blackman, mas quem levou foi Harper, que tentou separar e ganhou um olho roxo e dois pontos no rosto.

Parabéns, NBA.

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