Além da expectativa sobre quem será o campeão de 2021/22, outro assunto em pauta na NBA é a série de lesões de jogadores que ocorreram nas duas últimas temporadas. Segundo levantamento realizado pela RotoWire, 18 atletas dos 12 primeiros times que disputam os playoffs tiveram lesões na temporada.
De acordo com a ESPN, o mesmo aconteceu em 2020-2021, onde 19% dos jogos perdidos pelos jogadores da NBA foram por causa das lesões. Além disso, esse foi o maior número registrado na atualidade.
Para a fisioterapeuta clínica e atleta, Walkyria Fernandes, a sequência de lesões pode estar associada aos poucos dias de folga entre as partidas, o que leva à fadiga muscular dos jogadores. No entanto, a especialista destaca a importância da preparação que antecede aos jogos.
“As lesões de membros inferiores são as mais comuns no basquete profissional. Afinal, a dinâmica do jogo exige agilidade e troca rápida de direção durante as partidas. Então, os atletas fazem movimentos de giro usando como base uma das pernas. Dessa forma, joelhos e tornozelos ficam vulneráveis a lesões. Ademais, essas entorses podem ser de leves a graves, mas o grande problema está na frequência com que elas acontecem”, alerta Fernandes.
“Muitas vezes, os jogadores não estão 100% curados e já iniciam uma nova sequência de jogos. Os atletas de basquete, acima de tudo, devem ter boa mobilidade, uma preparação muscular adequada e treinos focados em propriocepção para evitar essas lesões. Então, um aquecimento correto antes das partidas ajuda a amenizar a possibilidade de entorses”, explica a fisioterapeuta.
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Curto período de descanso entre as temporadas
A pandemia não ajudou nesse cenário, já que a COVID-19 mudou completamente o calendário dos jogos da NBA. Por isso, os intervalos entre as temporadas diminuíram. Em 2019/2020, por exemplo, os jogadores tiveram 195 dias de descanso. Contudo, na última temporada, foram apenas 72 dias de folga.
Entretanto, caso seja necessário exigir um pouco mais de esforço do atleta, a fisioterapeuta aconselha o uso de uma abordagem conhecida como “recovery“, manobra que auxilia na recuperação muscular.
“Existe uma gama de equipamentos com essa finalidade no mercado. Em geral, eles são usados pelos times profissionais. Além disso, recursos de aparelhos com tecnologia de ponta, como laser, botas de compressão, eletroestimuladores e crioterapia associada a compressão local também são recomendados. Assim, eles ajudam na recuperação muscular do atleta, no período entre os jogos. No entanto, não excluem a necessidade de uma hidratação adequada, alimentação balanceada, tempo de descanso adequado e boa qualidade de sono, uso de terapias com gelo e recuperação ativa”, explica Walkyria Fernandes.
Texto de Ana Carolina Silva – Broto Comunicação
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