Russell Westbrook virou ponto de preocupação no Denver Nuggets para a sequência dos playoffs. O craque saiu do terceiro jogo da série contra o Los Angeles Clippers ainda no segundo período por causa de uma inflamação no pé esquerdo. Ele vira dúvida, assim, para a quarta partida contra os angelinos. Depois do duelo, o treinador David Adelman deu a entender que a equipe ainda não sabia qual era o problema com o armador.
“Eu acho que Russell teve um problema com o seu quadril, na verdade, mas não tenho certeza ainda. Só foram as primeiras informações dos nossos preparadores, enquanto recebia o tratamento inicial. No intervalo, me disseram que ele não teria condições de voltar. Então, tivemos que partir para outras opções”, contou o jovem técnico, após a derrota por 117 a 83.
A lesão de Westbrook, antes de tudo, foi um “acidente”. O veterano sofreu uma torção no pé esquerdo enquanto estava no aquecimento da partida. Ele sentiu o problema de imediato, mas resolveu tentar jogar. Não deu para aguentar: depois de nove minutos em quadra, o veterano saiu e não voltou mais. No resto da noite, atletas como Julian Strawther e Jalen Pickett ganharam minutos extras na rotação.
“O placar mostra que não tivemos muitas coisas positivas hoje. Mas um desses pontos bons é que tivemos tempo de colocar alguns dos jovens do elenco em quadra e testar substitutos para Russell. Não sabemos qual vai ser o seu status para sábado. Foi bom, por isso, já observar o nível de conforto de alguns dos atletas para uma eventual necessidade”, concluiu Adelman.
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Mais problema
Russell Westbrook, no entanto, não é o único problema que o Nuggets leva do terceiro jogo contra o Clippers para o resto dos playoffs. Talvez, nem o maior. O titular Michael Porter Jr, depois da partida, revelou que entrou em quadra com fortes dores no ombro esquerdo. O ala contou que não conseguia levantar o braço porque está com uma lesão de grau dois na articulação da região.
“Os médicos me disseram que, a princípio, essa é uma contusão que precisa de quatro a cinco semanas. E não é fácil, pois usamos os ombros para tudo. Foi difícil pegar rebotes, por exemplo. Armar o arremesso. É provável que tenha jogado com uns 30% da minha capacidade hoje. A sorte é que não arremesso com o braço esquerdo, pois, de fato, não posso nem o usar”, desabafou o chutador.
Aaron Gordon acompanhou Porter nos últimos dias e, por isso, chamou-o de “guerreiro” por jogar. Mas o ala não consegue garantir que vai para a quarta partida da série desse jeito. “Se tiver condições, eu vou atuar no sábado. Mas, nesse momento, sinto que não consigo ajudar o time em nada. Caso continue assim, eu acho que não há nem motivo para tentar estar em quadra”, admitiu.
Histórico
O Nuggets vai entrar no quarto jogo contra o Clippers, no sábado, em uma situação bem difícil. Afinal, mais uma derrota deixa o time à beira da eliminação e com a obrigação de vencer três vezes seguidas. Mas há um histórico que “advoga” a seu favor. Os angelinos venceram dois dos três jogos inaugurais de uma série em nove oportunidades. E, por incrível que pareça, tem recorde negativo nesses casos: só teve quatro classificações.
É a única franquia da NBA que acumula mais eliminações do que vitórias em cenários como esse.
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