Próxima terça-feira será decisiva para evitar lockout na NBA

Nessa sexta-feira, o Sindicato dos Jogadores e os proprietários de algumas franquias da Liga se reuniram por cerca de quatro horas e meia, em Nova York, para mais uma vez tentarem resolver o impasse quanto ao novo Acordo de Negociações Coletivas (CBA). Eles têm até o dia 1o de julho para chegarem a um acordo. Do […]

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Nessa sexta-feira, o Sindicato dos Jogadores e os proprietários de algumas franquias da Liga se reuniram por cerca de quatro horas e meia, em Nova York, para mais uma vez tentarem resolver o impasse quanto ao novo Acordo de Negociações Coletivas (CBA). Eles têm até o dia 1o de julho para chegarem a um acordo. Do contrário, a temporada 2011/2012 ficará ameaçada.

Ao final da reunião, o comissário da NBA, David Stern (foto), declarou que a próxima semana será decisiva para que as negociações sejam aceleradas a fim de evitar o lockout (paralisação). Um novo encontro entre as partes envolvidas no imbróglio já está marcado para a próxima terça-feira, dia 21, novamente em Nova York.

“Terça-feira será um dia fundamental nessas negociações. Realmente, acho que nesse dia teremos uma visão otimista ou pessimista na tentativa de um novo acordo”, afirmou Stern.

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No encontro realizado ontem, os donos das franquias recuaram na proposta de por um fim aos contratos totalmente garantidos, um dos principais pontos do impasse. Para o comissário-geral da NBA, isso já foi um grande passo. Os jogadores, no entanto, não vêem isso como um avanço nas negociações. Segundo eles, os cartolas continuam não abrindo mão de cortar os salários dos atletas em até 700 milhões de dólares por ano.

“Eu diria que nós não estamos na mesma sintonia neste momento, mas há uma boa conversa acontecendo. O importante é que ambos os lados estão tentando chegar a um acordo”, afirmou o ala Carmelo Anthony, do New York Knicks.

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Entenda o impasse

O atual Acordo de Negociações Coletivas (CBA) expira no próximo dia 30 de junho e as partes envolvidas (Sindicato dos Jogadores, proprietários das franquias e a própria NBA) precisam fechar um novo acordo até o dia 1o de julho. Os donos das equipes, insatisfeitos com as perdas acumuladas nos últimos anos, querem cortar gastos. Eles pretendem reduzir os salários dos jogadores em 30% e impor um teto salarial mais rígido.

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Os cartolas não abrem mão de um novo sistema operacional econômico, que é necessário, segundo eles, para dar às 30 equipes da Liga uma possibilidade igual de ser lucrativa e brigar pelo título. Em contrapartida, os jogadores têm argumentado que a NBA nunca ganhou tanto dinheiro em contratos publicitários e televisivos, e não aceitam a redução dos salários.

O comissário da NBA, David Stern, já disse que a projeção da Liga é de que a temporada recém finalizada tenha dado um prejuízo de 300 milhões de dólares. No ano passado, as perdas foram estimadas em 400 milhões de dólares.

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