Prospecto do Draft 2022 – Tari Eason

Ala-pivô de LSU é projetado como uma escolha top 20 no recrutamento deste ano

Prospecto Draft Tari Eason Fonte: Andy Lyons / AFP

O Jumper Brasil, em parceria com a Central do Draft, dá prosseguimento à série “Prospecto do Draft 2022”, com o ala-pivô Tari Eason. Um dos destaques da equipe de LSU em 2021/22, o ala-pivô é projetado como uma escolha top 20 no recrutamento deste ano. Confira a análise do site para o atleta de 20 anos.

Tari Eason

Idade: 20 anos
País: Estados Unidos
Universidade: LSU
Experiência: sophomore (segundo ano universitário)
Posições: ala-pivô/ala
Altura: 6’8″ (2,03m)
Envergadura: 7’2″ (2,18m)
Peso: 99 kg

Médias na última temporada: 16,9 pontos, 6,6 rebotes, 1,0 assistência, 1,9 roubo de bola, 1,1 toco, 2,2 turnovers, 52,1% de aproveitamento nos arremessos de quadra 35,9% de aproveitamento nas bolas de três pontos (com 2,4 tentativas por jogo), 80,3% de aproveitamento nos lances livres; 24,4 minutos

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Pontos fortes

Tari Eason deu um grande salto em sua segunda temporada no College. De ilustre desconhecido em Cincinnati, ele se tornou um dos destaques da LSU. Mesmo vindo do banco de reservas, ele foi o jogador mais produtivo e quem mais chamou a atenção em Louisiana State. Dessa forma, Eason foi eleito o melhor sexto homem da SEC, uma das conferências mais fortes da NCAA.

Atributos físico-atléticos de elite; possui força física suficiente para encarar o nível profissional, agilidade lateral invejável, explosão e medidas privilegiadas para um combo forward.

Agressivo no ataque à cesta; possui um primeiro passo explosivo, tem facilidade em absorver contato e não foge do jogo físico. Dessa forma, Eason vai com frequência à linha do lance livre (5,7 por jogo). Em suma, é um tremendo slasher. Além disso, é um ótimo cutter e muito bom fazendo corta-luzes para os companheiros.

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Sólido defensor fora da bola; disruptivo, Eason se destaca na antecipação das linhas de passe (braços longos, mãos ativas). Afinal, adora roubar a bola e finalizar contra-ataques com enterradas. Além disso, possui atributos físicos para se tornar um defensor versátil no próximo nível, ou seja, marcar múltiplas posições. Então, é agil para marcar jogadores do perímetro e tem força física para encarar alas/alas-pivôs mais pesados. Por fim, tem um bom timing (e impulsão) para contestar e bloquear arremessos. Em alguns momentos, inclusive, Eason atuou de pivô no time da LSU.

Ótimo reboteiro: agressivo, utiliza muito bem sua fisicalidade e braços longos para executar o box out.

Em suma, Tari Eason é um prospecto que mostrou uma evolução considerável de um ano para o outro. Aguerrido em quadra, tem facilidade em romper defesas e exibe versatilidade na marcação. Dessa forma, pode ser um prospecto útil nos dois lados da quadra na NBA.

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Pontos fracos

Não é um arremessador confável. Precisa expandir o seu jogo ofensivo para o perímetro a fim de não ter um papel reduzido a slasher. Afinal, em 2021/22, ele teve um baixo volume e um aproveitamento mediano da linha de três pontos. Ademais, tenta poucos arremessos após o drible. Além disso, a sua mecânica de arremesso não é fluida (apesar do bom aproveitamento nos lances livres). Enfim, isso é algo que ele melhorou em relação à temporada de calouro, mas precisa ser bem trabalhado quando chegar à NBA.

Indisciplinado na defesa em alguns momentos. Na marcação individual, Eason não tem um bom trabalho de pés, vira o quadril muito rapidamente e costuma ser facilmente batido quando o adversário tenta infiltrar no garrafão. Enfim, são problemas em fundamentos que podem ser corrigidos com treinamento específico.

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Não finaliza com a mão esquerda; confia demasiadamente em sua explosão e força física para romper defesas. Assim, tende a ser previsível nas infilitrações, já que procura finalizar quase sempre com a mão direita. Assim, força drives em áreas congestionadas e comete faltas ofensivas tolas, em determinados momentos.

Exibiu flashes de um bom passador (especialmente achando companheiros livres que estão cortando em direção à cesta), mas precisa melhorar nessa área, especialmente quando recebe a dobra de marcação. Além disso, precisa cuidar melhor da bola e aperfeiçoar a tomada de decisões em quadra. Em 2021/22, Eason teve uma taxa alta de turnovers para quem não fica muito tempo com a bola nas mãos. Muito intenso, se pendura facilmente em faltas.

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