Previsões 2020/21 – Clippers disposto a apagar vexame
Quem chegou
Serge Ibaka (Toronto Raptors)
Luke Kennard (Detroit Pistons)
Nicolas Batum (Charlotte Hornets)
Daniel Oturu (Draft, Universidade de Minnesota)
Jay Scrubb (Draft, John A. Logan College)
Quem saiu
Montrezl Harrell (Los Angeles Lakers)
JaMychal Green (Denver Nuggets)
Landry Shamet (Brooklyn Nets)
Rodney McGruder (Detroit Pistons)
Johnathan Motley (agente livre)
Joakim Noah (aposentadoria)
Elenco
21- Patrick Beverley: armador, 32 anos
1- Reggie Jackson: armador, 30 anos
23- Lou Williams: armador, 34 anos
5- Luke Kennard: ala-armador, 24 anos
14- Terance Mann: ala-armador, 24 anos
4- Jay Scrubb: ala-armador, 20 anos
13- Paul George: ala, 30 anos
2- Kawhi Leonard: ala, 29 anos
33- Nicolas Batum: ala, 32 anos
7- Amir Coffey: ala, 23 anos
31- Marcus Morris: ala-pivô, 31 anos
54- Patrick Patterson: ala-pivô, 31 anos
9- Serge Ibaka: pivô, 31 anos
40- Ivica Zubac: pivô, 23 anos
25- Mfiondu Kabengele: pivô, 23 anos
10- Daniel Oturu: pivô, 21 anos
Projetando o time
Titulares
Patrick Beverley
Paul George
Kawhi Leonard
Marcus Morris
Serge Ibaka
Principais reservas
Lou Williams
Luke Kennard
Ivica Zubac
Reggie Jackson
Nicolas Batum
Técnico: Tyronn Lue
O “cara” da franquia
Kawhi Leonard. O astro chegou ao Clippers na offseason do ano passado com a expectativa de levar o time angelino a pelo menos uma final de conferência. Mesmo sendo poupado em alguns jogos da fase regular, Kawhi fez, talvez, a melhor temporada da carreira, com médias de 27,1 pontos, 7,1 rebotes e 4,9 assistências e 1,8 roubo de bola. Por conta disso, o ala de 29 anos foi escolhido para o segundo quinteto ideal de 2019/20. Na temporada que se aproxima, Leonard deverá ser novamente poupado de algumas partidas. Tudo para que o líder calado e introspectivo do Clippers chegue 100% nos playoffs. É bom lembrar que Kawhi vai para o último ano de contrato garantido, já que ele tem a opção de testar o mercado na próxima offseason. Mas é bem provável que o astro, que é natural de Los Angeles, acerte uma extensão contratual pelo valor máximo com o Clippers.
Fique de olho!
Paul George. O ala de 30 anos chegou ao Clippers simultaneamente à contratação de Kawhi Leonard, na offseason de 2019, com a esperança de fazer uma dupla que levasse o time angelino a voos maiores na temporada. Em sua primeira temporada em Los Angeles, ele disputou 48 jogos e angariou médias de 21,5 pontos, 5,2 rebotes e 3,9 assistências, além de um aproveitamento de 41,2% nos arremessos do perímetro. Nos playoffs deste ano, entretanto, George não teve um bom desempenho – médias de 20,2 pontos e um aproveitamento abaixo dos 40% nos arremessos de quadra – e foi bastante criticado por analistas e torcedores. Há duas semanas, o astro fechou uma extensão contratual com o Clippers por cerca de US$190 milhões e válida por quatro temporadas. George, que é natural do condado de Los Angeles, revelou que pretende se aposentar na equipe.
O ponto de interrogação
Tyronn Lue. Campeão da NBA pelo Cleveland Cavaliers, em 2016, quando estreou na carreira, Lue assumiu o comando do time após a saída de Doc Rivers. Ele era o principal assistente técnico do antigo treinador e já conhece bem o grupo que tem em mãos, que mudou pouco da última temporada para agora. O novo comandante tem a missão de levar um elenco forte do Clippers a uma campanha melhor do que foi em 2019/20, quando o time levou uma virada história do Denver Nuggets, em uma das semifinais de conferência. Apesar de gozar de muito prestígio junto ao dono da franquia, Steve Ballmer, Ty Lue ainda é visto com muita desconfiança por analistas e fãs de basquete. No papel, ele tem um grande time em mãos. Resta saber se, na prática, Lue vai ser capaz de guiar o Clippers ao próximo nível.
O que esperar do Clippers em 2020/21?
A incrível virada sofrida pelo Clippers, nos playoffs da temporada passada, já está na história da NBA. Depois de abrir 3 a 1 na série semifinal contra o Nuggets, o time angelino simplesmente apagou em quadra e deixou escapar a chance de enfrentar o rival Lakers na final do Oeste, na aguardada “batalha de Los Angeles”.
Como consequência do vexame, o técnico Doc Rivers “pagou o pato” e foi dispensado. Além dele, o pivô Montrezl Harrell, bastante criticado pelo desempenho sofrível nos playoffs, mudou de lado e agora faz parte do Lakers. Harrell, que vale dizer, não encarou muito bem a chegada da dupla Kawhi Leonard e Paul George e os privilégios gozados pelos astros.
Para esta temporada, a franquia optou por uma solução caseira no comando do time. Efetivou o antigo assistente de Rivers, Tyronn Lue, no comando da equipe. O treinador campeão da NBA em 2016 conhece bem o grupo e a expectativa é a de que todas as arestas no vestiário tenham sido aparadas.
O Clippers, inegavelmente, tem um dos melhores elencos da liga, mas precisa de ter química, encaixe em quadra para não repetir o fiasco de 2019/20. A equipe se reforçou bem nesta offseason, principalmente com a chegada do pivô Serge Ibaka. Luke Kennard é um jovem especialista nos arremessos de longa distância, e deverá ser muito útil vindo do banco de reservas. Nicolas Batum é um veterano que chega disposto a resgatar um pouco do basquete que ele já mostrou um dia na NBA.
O time do Clippers tem poucas lacunas, deficiências, mas uma que persiste desde a última temporada é a falta de um playmaker, o famoso criador de jogadas. Patrick Beverley não é esse tipo de armador. Especulou-se, no início da offseason, que a equipe iria buscar um armador mais cerebral, como Ricky Rubio. O máximo que o time angelino conseguiu foi renovar com Reggie Jackson, reserva de Beverley, mas que também não é um playmaker dos mais confiáveis. Pelo que se desenha, a dupla Kawhi e George terá, mais uma vez, a responsabilidade de criar para os companheiros e ainda pontuar com consistência, decidir os jogos.
Será que a falta de um criador natural vai limitar, novamente, as chances do time? Vamos aguardar. Se as coisas não se saírem muito bem, o time deverá correr atrás de um playmaker na trade deadline (março). Muitas pessoas, inclusive eu, esperam ver a prometida “batalha de Los Angeles”, não sei se numa semifinal ou final de conferência.
Projeção Jumper Brasil
Divisão do Pacífico: 2º lugar
Conferência Oeste: 2º lugar
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