Um dos pivôs do Dallas Mavericks pode ser companheiro de Luka Doncic na seleção da Eslovênia também. Daniel Gafford contou que pode defender a equipe nacional no Eurobasket 2025. Ele recebeu o convite da federação do país para se naturalizar no início desse ano, mas o processo não avançou. No entanto, para o ano que vem, o jogador está bem aberto à chance.
“Eu pensei em jogar pela seleção da Eslovênia nesse ano, mas o problema foi o timing. Só isso. Então, não está fora de cogitação. É verdade que gosto de passar a maior parte das minhas férias em família e, por isso, aceitar a convocação sempre vai depender do momento. Mas é uma coisa que está em minha cabeça, sim”, revelou o atual reserva do garrafão de Dallas.
Gafford chegou ao Mavericks durante a temporada passada e criou rápido entrosamento com Doncic. A sintonia se converteu em resultados para o time e, ao mesmo tempo, abriu os olhos dos dirigentes eslovenos. Não está claro, por enquanto, se o pivô tem algum tipo de vínculo com o país dos balcãs. Mas estreitar os laços com o astro da franquia também motiva o atleta.
“Acho que seria ótimo jogar ao seu lado na seleção. Nós já temos uma boa relação aqui, então elevaríamos isso a outro nível. Teria a chance de ver o seu background e aprender mais sobre o lugar em que nasceu. Entender, além disso, como a sua carreira no basquete começou. Seria uma grande chance de me ligar ainda mais a Luka”, projetou o jogador de 26 anos.
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A proposta
Luka Doncic não teve influência na decisão da Eslovênia de tentar reeditar a dupla do Mavericks na seleção. Tudo ocorreu, aliás, com a última temporada regular ainda em disputa. A federação já estudava naturalizar um pivô norte-americano – da NBA, de preferência – desde o ano passado. O presidente do orgão, Matej Erjavec, revelou que a proposta para Gafford aconteceu antes do fim da campanha passada.
“Daniel ficou surpreso com a questão, a princípio. Mas, em seguida, eu senti que reagiu de forma bem positiva. Disse que estava honrado com a nossa iniciativa, mas ainda precisava de tempo para pensar. Depois de alguns dias, ele entrou em contato e disse que seria impossível nesse ano. No entanto, estava muito interessado para o futuro breve”, contou o dirigente.
Mas qual foi a razão da recusa, afinal? Erjavec explicou que foi uma situação que não deve voltar a “atrapalhar”. “Não funcionou na última janela porque Daniel tinha compromissos com Dallas. A franquia pediu que fizesse exercícios e programas individuais com os preparadores do time. Ou seja, foi coisa pequena”, detalhou.
Histórico
A Eslovênia já tem um longo histórico recente de naturalização de atletas dos EUA para atuarem pela seleção. Doncic, por exemplo, atuou com três jogadores desse perfil nos últimos anos. Anthony Randolph, em 2017, foi o primeiro. O ex-prospecto do Golden State Warriors, aliás, atuava com o ala-armador no Real Madrid. Quatro anos depois, veio Mike Tobey. Ele foi titular do time nas Olimpíadas de Tóquio-2021.
Assim que não conseguiu Gafford, a Federação da Eslovênia de Basquete agiu rápido e naturalizou Josh Nebo. O pivô do Olimpia Milano competiu pela seleção durante o Pré-Olímpico, mas a equipe não garantiu uma vaga em Paris-2024.
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