Perto de título da NBA, Thunder tenta repetir Warriors

Time de Oklahoma City tem chance rara na liga

título NBA Warriors Thunder Fonte: Reprodução / X

Nesta quinta-feira (19), o Oklahoma City Thunder tem a chance de repetir o que o Golden State Warriors fez há dez anos, atrás do primeiro título em sequência na NBA. Afinal, algumas coisas são muito similares entre os dois times e é o que vamos mostrar aqui.

Para vencer seu primeiro título na era Thunder, a equipe de Oklahoma City tem de ganhar um dos próximos dois jogos. O primeiro deles acontece amanhã, na casa do Indiana Pacers. Shai Gilgeous-Alexander, Jalen Williams e Chet Holmgren desafiam um adversário que flertou com um 3 a 1, mas levou a virada e está próximo de perder a grande chance.

Agora, o time que dominou o Oeste, liderou a NBA, está muito perto de concluir o primeiro passo, assim como o Warriors o fez em 2015. Um grupo com base no Draft, trocas inteligentes e movimentos perfeitos.

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Veja que poderíamos estar falando tanto de Warriors quanto Thunder. Isso porque aquele Golden State foi formado por Stephen Curry, Klay Thompson e Draymond Green vindos do recrutamento. Mas Andrew Bogut e Andre Iguodala chegaram em trocas pontuais. Um pivô que sabia defender, pegar rebotes e passar a bola, além de um ala com capacidade incrível na defesa e que conseguia fazer a diferença.

De novo, similaridades. Para 2024/25, o Thunder fez troca por Alex Caruso, enquanto assinou com Isaiah Hartenstein. Contratações pontuais, como Golden State o fez.

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Times jovens que acabam vencendo o título da NBA não é exatamente comum, como Warriors o fez e o Thunder tenta repetir a fórmula. A base é o Draft, mas contratações pontuais, sem grandes alardes. Jogadores especiais, que fazem o mecanismo girar.

Há cerca de um ano, o Thunder tinha um garrafão fraco, que não garantia rebotes e um time que cometia erros bobos, quase infantis no ataque. Abriu mão de Josh Giddey, muito talentoso, e o mandou para o Chicago Bulls. Recebendo Hartenstein e Caruso, a bola foi para as mãos de Gilgeous-Alexander, a defesa ficou ainda melhor e os rebotes deixaram de ser um problema.

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Tudo o que o Thunder faz hoje, parece que a gente já viu antes. Os arremessos de média distância, na cabeça de garrafão com Williams e Gilgeous-Alexander, quase não existem mais na NBA. Mas veja que o time não para de pontuar. Aquele Warriors que venceu quatro títulos em oito anos não vivia apenas do arremesso de três. Muito pelo contrário.

Eram vários tipos de arremessos, muitos estilos de ataque, com variações em transição defensiva e inteligência. Quanto menos erros de ataque, mais posses. Quanto mais rebotes ofensivos, mais segundas chances. Cuidar da bola, mas pressionar quem está com ela.

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Não por menos, o Thunder foi o time que menos cometeu erros e o que mais os forçou. Tudo isso faz do time ainda mais especial.

Mas o futuro também pode ser como o do Warriors.

Próximos anos

As extensões de Holmgren e Williams devem acontecer nesta offseason. Mas isso não deve mudar a estrutura do Thunder para a próxima temporada da NBA, apenas para 2026/27. Depois, tem a de Cason Wallace, Lu Dort e Isaiah Hartenstein.

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Ou seja, vai conseguir competir com o mesmo elenco para as próximas temporadas. Pode fazer uma mudança aqui ou ali, mas o time que está a um jogo de vencer o título da NBA em 2025/26 ainda vai brigar pelos próximos.

Vai acabar entrando nas regras de multas pela primeira vez em vários anos ou terá de tomar decisões bem difíceis, como trocas de alguns dos grandes nomes de hoje. O limite da primeira taxa para a próxima campanha deve ficar em torno de US$195 milhões, mas não vai atingir tal valor em 2025/26.

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Espera-se que o limite em 2026/27 seja na casa dos US$215 milhões. Daí, sim, o time tem chances de seguir abaixo do nível de multas.

Se conseguir, o Thunder tem tudo para repetir o que o Warriors fez a partir de seu primeiro título na NBA depois de muitos anos: uma dinastia.

Williams e Gilgeous-Alexander

Enquanto Holmgren tem potencial para ser um astro, Williams e Gilgeous-Alexander já são. Claro, o atual MVP é um pouco mais velho (26 anos) e já se estabeleceu desde a primeira temporada pela equipe, após troca com o Los Angeles Clippers. Mas existe algo sobre talento aqui.

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Williams é um jogador completo, que ainda pode atingir um nível superstar na NBA. Parece ser um complemento, mas é muito mais que isso.

Com os dois juntos, o Thunder pode e deve brigar pelo título da NBA por um longo período.

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