Não é uma certeza, mas Payton Pritchard parece ser o favorito ao prêmio de reserva do ano na NBA. O armador vive a melhor temporada da carreira e, com isso, virou o sexto jogador do campeão Boston Celtics. Só foi desfalque, além disso, em dois dos 82 jogos da campanha. No entanto, uma questão pessoal o afasta do reconhecimento: a recusa em fazer campanha. Por que isso?
“Não há necessidade de fazer uma campanha para mim. Afinal, se vencer esse prêmio, não vai mudar a minha jornada. Não vai parar o trabalho que faço todos os dias. Seria só mais um marco, para resumir. Sei que as pessoas poderiam me citar como vencedor disso e tal. Mas sinto que não muda nada. Vou seguir trabalhando, pois não sei o que reserva o futuro”, argumentou o jogador de 27 anos.
Pritchard possui médias de 14,3 pontos, 3,8 rebotes e 3,5 assistências enquanto acerta mais de 47% dos arremessos de quadra. Todas são as maiores marcas de sua carreira. E, mesmo saindo do banco, ele está entre os 15 atletas com mais conversões de longa distância por jogo (3,2). O reserva pode até não fazer lobby, mas garante que isso não significa que não queira o troféu John Havlicek.
“Eu sinto que me coloquei na melhor condição possível para ser o melhor sexto homem da temporada. Estou bastante orgulhoso porque fiz o meu melhor para ajudar a minha equipe saindo do banco. Se votarem em mim, vai ser uma grande honra e um incrível reconhecimento. Mas a verdade é que não tenho como controlar isso. Então, só posso esperar e ver”, resumiu o chutador.
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Treino e confiança
O prêmio de melhor sexto jogador da NBA seria uma “coroação” da evolução de Payton Pritchard. Ele foi selecionado no fim da primeira rodada do draft de 2021 e precisou de anos para garantir espaço regular na rotação do time. Duas temporadas atrás, o atleta atuava menos de 14 minutos por noite. Ele faz questão de ressaltar que o crescimento foi resultado, acima de tudo, de muito trabalho nas férias.
“Acho que sempre fui um bom arremessador de média distância e finalizador próximo da cesta. Mas isso não basta. Afinal, quero seguir na tentativa de ser o mais completo que puder em quadra. Treinei muito para melhorar o meu tiro de longa distância saindo do drible e em movimento. Com isso, adicionei novas nuances ao meu jogo. E, além disso, sinto que estou mais ativo na defesa”, avaliou o armador.
Pritchard, no entanto, admite que nenhum treino pode substituir um quesito intangível crucial: a confiança. “Algumas coisas começam a aparecer em quadra quando se está mais confiante. Nessa temporada, sinto-me confiante sempre que eu piso em quadra. Estou ajudando a equipe em vários níveis porque, antes de tudo, acredito que posso”, explicou.
Objetivo
É verdade que Pritchard tem bons concorrentes pelo reconhecimento de melhor reserva. Malik Beasley e De’Andre Hunter, por exemplo, também estão nessa concorrência com chances razoáveis. Até nomes como Russell Westbrook surgem com boas cotações nas casas de apostas. O armador do Celtics crê que o seu diferencial em relação aos outros está na genuína vontade de se destacar saindo do banco.
“Nós temos muito talento nesse elenco e, mais do que isso, grandes nomes. Então, não tenho problemas em ser reserva. E a melhor chance que tenho para ajudar o meu time sempre foi fazer um salto de produção a partir do banco. É uma evolução, aliás, que eu sempre soube que era capaz de ter. Por isso, desde o início da campanha, queria estar na discussão dos melhores reservas da liga”, admitiu o favorito ao prêmio.
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