Paul George: “Com Kawhi Leonard, Clippers estaria na final da NBA”

Em tom de lamento, astro acredita que ausência de ex-MVP das finais foi decisiva para eliminação angelina contra o Suns

equipes Oeste playoffs Fonte: Kevork Djansezian / AFP

O Los Angeles Clippers chegou bem perto, mais próximo do que jamais havia feito, mas não conseguiu alcançar o inédito título da NBA. A derrota no sexto jogo da série contra o Phoenix Suns marcou o fim da melhor campanha da história da franquia, com apenas dois triunfos separando os angelinos da conquista da conferência mesmo desfalcado de sua grande referência. O astro Paul George não tem dúvidas de que o resultado seria bastante diferente e o Clippers estaria na final se Kawhi Leonard estivesse saudável.

“Com Kawhi, nós teríamos avançado e chegaríamos à decisão. Essa série, obviamente, seria bem diferente. Estamos falando de um cenário em que não contamos com um dos melhores jogadores da liga e, ainda assim, ficamos a detalhes de classificar. Então, sem dúvidas, há um ‘e se’ em nossas cabeças. Mas o fato é que não fizemos o bastante para vencer e esse é o motivo pelo qual estamos indo para a casa”, lamentou o veterano ala, em entrevista coletiva depois do revés por 130 a 103.

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A derrota que sentenciou o fim da temporada do Clippers encerrou uma trajetória que já era histórica: a franquia virou duas séries em que perdeu os dois jogos iniciais, algo que nunca havia sido feito em uma mesma edição dos playoffs. Diante do Suns, novamente, as duas derrotas inaugurais vieram – e se provaram, finalmente, um desafio grande demais para o lutador elenco. Para o técnico Tyronn Lue, o time deixou tudo o que tinha em quadra e chegou ao seu limite.

“Eu acho que o nosso vestiário está em choque – e isso diz muito sobre o nosso time. Ao longo dos playoffs, nós sempre sentíamos ter uma chance de bater qualquer adversário. Hoje, porém, acredito que ficamos sem perna. O gás acabou, ficamos cansados física e mentalmente. Cometemos muitos erros defensivos, desperdícios de bola e saindo dos tempos técnicos. Não estávamos mentalmente inteiros”, admitiu o treinador, que tinha recorde de 10 vitórias em 12 jogos eliminatórios de playoffs até a eliminação.

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Para George, a jornada do Clippers também representou uma chance de redenção: após ser alvo de pesadas críticas pelo péssimo desempenho nos playoffs do ano passado, ele assumiu as rédeas do time na ausência de Leonard para ter algumas de suas melhores atuações da carreira em pós-temporada. Jogando 130 minutos a mais do qualquer outro atleta na fase de mata-mata, o ala de 31 anos registrou médias de 29.6 pontos, 9.6 rebotes e 5.4 assistências por noite.

“O que eu fiz nos playoffs não é nada que já não saiba que sou capaz. Nunca entendi as críticas ao meu desempenho na pós-temporada. Mas, ao mesmo tempo, não entrei em quadra tentando provar nada para ninguém. Eu só queria ser o líder que a nossa equipe precisava e colocar-nos na posição que merecíamos. Realmente não deu certo. O meu melhor simplesmente não foi bom o bastante”, reconheceu o craque, dando a entender que a equipe e si mesmo tinham chegado ao limite mesmo.

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Apesar da derrota, George acredita que o Clippers e a sua parceria com Leonard saem fortalecidos da história campanha para os padrões da franquia. “Nós fizemos grandes conexões nessa temporada. Acredito que Kawhi e eu crescemos juntos. Curtimos ser companheiros de elenco, vemos o que somos e podemos fazer unidos. Sinto que esse elenco realmente ‘extraiu’ muito de nós. Saímos melhores e mais fortes desse ano”, avaliou o ala, projetando mais feitos para a dupla em Los Angeles.

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