Pat Riley é o responsável por estabelecer a cultura do Miami Heat. Desde 1995 no comando do time, o presidente já liderou três títulos, montou dinastias e conseguiu alcançar finais da NBA sem grandes astros nos últimos anos. No entanto, decisões duvidosas nas temporadas recentes, renderam críticas contra o dirigente.
Na semana passada, por exemplo, Kendrick Perkins falou que “o tempo de Pat Riley em Miami já passou”. Segundo o analista da ESPN, nenhum astro deseja jogar no Heat por conta do presidente. Já Paul Pierce disse que a franquia “precisa reformular, realinhar regras, criar um novo memorando”. Ainda de acordo com o ex-jogador, o dirigente da equipe costuma criar controles que não existem mais na NBA.
Em meio ao momento, Riley resolveu responder às críticas contra sua gestão no Heat. Segundo o dirigente, as polêmicas da última temporada com Jimmy Butler, além da eliminação na primeira rodada dos playoffs criaram histórias que não são reais. Assim, garante que não mudou no cultura de Miami.
“Essa é uma narrativa criada por pessoas que não sabem como é aqui no Heat”, disse Riley. “Trabalhar nos bastidores pode ser de dois jeitos: você finge que está presente ou realmente trabalha. São coisas diferentes. Então, nossa cultura é a mesma desde que cheguei aqui. Pelo menos, é assim que eu vejo”.
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Pat Riley ainda admitiu que a conhecida cultura do Heat foi ajustada nos últimos anos. No entanto, não para agradar dirigentes ou franquias, mas, sim, para atender aos jogadores e às mudanças da NBA.
“Essa cultura do Heat foi ajustada de alguma forma? Sim, e tem que ser, por causa da geração atual e da NBA”, seguiu Riley. “No entanto, eu tenho orgulho dela. Tenho orgulho no ambiente que criamos ao longo dos anos, por todos que estão aqui dentro e conhecem de verdade. Então, para quem está fora: que se danem”.
Por fim, Riley reforçou a tradição que rege o Heat há 30 anos: “O time mais trabalhador, mais profissional, duro, altruísta e cruel da NBA”. Portanto, de acordo com ele, essa tradição segue intacta, apesar das críticas e dos jogadores que passaram nas últimas três décadas.
“Temos uma cultura incrível que não foi destruída”, afirmou Riley. “Então, só porque tivemos problemas este ano, que não tem a ver com a cultura e sim com jogadores, ela continua a mesma. É uma cultura de trabalho. Nunca vou mudar meu pensamento sobre a tradição que criamos”.
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