Fonte: Reprodução / XQuem pode ter interesse em assumir o contrato de Zion Williamson em uma troca? Essa é uma questão que retorna ao debate de tempos em tempos, pois os rumores em torno do astro não param. O início ruim de temporada do New Orleans Pelicans se somou aos problemas de lesão para trazer novas especulações sobre o ala-pivô. Mas, para Tim Bontemps, ele pode não ser tão difícil assim de negociar.
“A grande ‘vantagem’ de Zion para outros times, a princípio, é que o seu contrato é mais favorável para troca. É melhor do que LaMelo Ball e Ja Morant, por exemplo. Digo isso porque uma franquia pode fazer uma aposta nele e, se der errado, só o dispensar. Nesse caso, afinal, ele não deve atingir as metas para garantir o seu vínculo e ser liberado sem custos”, explicou o jornalista da ESPN.
Zion Williamson assinou uma extensão máxima de contrato sem precedentes na NBA com o Pelicans em 2022. Apesar do alto salário, o vínculo não é garantido e a liberação dos valores depende de uma série de fatores. Vão de lesões e quantidade de partidas disputadas até checagens de peso durante a temporada. O contrato vai até 2028, mas pode se tornar totalmente não garantido a qualquer momento.
“Você pode fazer um investimento no talento de Zion por causa desse contrato. É o que minimiza o risco aqui. Eu não descarto a chance de assumirem esse vínculo, além disso, como uma manobra financeira para um time da NBA. Ou seja, alguém poderia negociar uma troca com o pensamento em não garantir o seu contrato e dispensá-lo”, cogitou o veterano jornalista.
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Talento
As discussões sobre o contrato de Zion Williamson e troca são um passo atrás depois de um início promissor. Afinal, ele animou alguns fãs do Pelicans nas últimas férias. Estava mais em forma na reapresentação do time e até trocou as pessoas que cuidavam de sua carreira. Mas, por enquanto, um número define a sua temporada: ele só disputou dez de 23 jogos do time.
“Tudo começou muito bem para Zion nessa offseason, com as mudanças na franquia e da sua representação. Então, as lesões voltaram e tudo voltou à estaca zero. Conversei com um dos seus ex-colegas de elenco nos últimos dias e ele o acha incrível. Disse-me que, de fato, é um talento à altura de LeBron James. Mas, na visão dele, a questão é que Zion não ama e se dedica ao jogo como LeBron”, contou Marc J. Spears, também da ESPN.
O relato de Spears resume um sentimento comum entre vários atletas e ex-jogadores da liga. Williamson não tem uma personalidade difícil, por exemplo. Mas não é alguém que passa segurança para se investir em longo prazo. “Eu perguntei a essa mesma pessoa se ele aconselharia um time a fazer uma troca por Zion. E, na hora, não hesitou em dizer não”, concluiu.
Novo problema
Williamson, aliás, é desfalque no Pelicans nesse momento. Ele foi diagnosticado com uma lesão no adutor e, a princípio, vai ser reavaliado dentro de três semanas. Com isso, ele caminha para não disputar mais de 30 partidas pela quinta vez em sete temporadas na liga. James Borrego, no entanto, crava que é injusto dizer que o ala-pivô não se importa em ficar sem jogar.
“Estar lesionado, antes de tudo, é um desafio mental para o jogador. É frustrante para qualquer competidor. E, certamente, Zion é um atleta que adora competir e estar em quadra. Você pode perceber que ele nunca parece mais feliz e vivo do que quando vai para o jogo. Ele é tão empolgado pelo ato de competir quanto qualquer astro que nós vemos nessa liga”, garantiu o técnico interino.
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