Fonte: O meio da temporada já passou, assim como o Fim de Semana das Estrelas. Agora, os times voltam às quadras com os seus reforços para o resto da campanha. Como fizemos com os armadores e alas-armadores, preparamos um ranking com os melhores alas e pivôs da NBA na temporada 2022. A liga não tem mais posições exatamente definidas. A NBA mudou, então vamos na mesma onda.
Basta ver como é a votação para o Jogo das Estrelas. Sempre são votados os melhores armadores e alas-armadores e os alas, alas-pivôs e pivôs em outro grupo na NBA. Então, é isso. Veja como ficou:
Melhores alas e pivôs da NBA em 2022
30- Kyle Kuzma (Washington Wizards)
Bem, Kyle Kuzma faz uma temporada bastante razoável, após anos no Los Angeles Lakers. Potencial ofensivo, todo mundo sabe que ele tem, especialmente por ter feito 18 pontos de média em seu segundo ano no Lakers. Hoje, faz cerca de 16 no Washington Wizards, mas a lesão de Bradley Beal pode fazer com que ele seja mais impactante.
29- Evan Mobley (Cleveland Cavaliers)
Evan Mobley é um calouro, mas ele é muito diferenciado. Mobley ainda está entendendo o jogo da NBA e vai cometer erros. Tudo normal. Entretanto, ele parece um veterano em alguns momentos pela solidez defensiva. Aqui, não estamos falando de potencial defensivo. Ele já é uma realidade no quesito. Falta evoluir no arremesso para ser ainda melhor.
28- Miles Bridges (Charlotte Hornets)
Um dos principais candidatos ao prêmio de jogador que mais evoluiu, Miles Bridges começou a temporada muito bem, com confiança e produzindo números impressionantes. No entanto, seu desempenho, desde dezembro, não é o mesmo. O arremesso, que chegou a ser ficar acima dos 36% nos dois primeiros meses de 2021-22, despencou e, em fevereiro, converteu somente 25%.
27- Christian Wood (Houston Rockets)
Ofensivamente, claro que Christian Wood é bom, pega rebotes e tudo mais. Entretanto, ele é muito ruim na defesa, falha em coberturas e comete erros bobos. Não por menos, o Houston Rockets é o segundo time que mais leva pontos dentro do garrafão em toda a NBA.
26- Julius Randle (New York Knicks)
Ah, que terrível é a campanha de Julius Randle. Ele até mostra números aqui e ali, mas sua linguagem corporal é terrível, sua defesa não é a mesma da temporada passada. Randle voltou a jogar bem recentemente, mas não parece ser tão sustentável assim, especialmente porque RJ Barrett não atuou.
25- John Collins (Atlanta Hawks)
O ala-pivô John Collins reclamou de seu papelo no Atlanta Hawks nos últimos anos. Ganhou extensão contratual, mas sua importância na equipe continua a mesma e seus números seguem caindo.
24- Nikola Vucevic (Chicago Bulls)
O pivô Nikola Vucevic teve uma grande queda em seus números dos tempos de Orlando Magic, mas ainda é um excelente jogador. O arremesso de três, um de seus diferenciais nos últimos anos, parou de cair. Agora, Vucevic terá um reserva melhor, após a assinatura de Tristan Thompson até o fim da temporada.
23- Mikal Bridges (Phoenix Suns)
Os números de Mikal Bridges não são tão impressionantes, mas nem precisavam ser. Muito eficiente dos dois lados da quadra, o ala terá papel importante nas próximas semanas.
22- Andrew Wiggins (Golden State Warriors)
Andrew Wiggins não foi só para o seu primeiro Jogo das Estrelas. Ele foi titular. E se justifica a sua presença pela forte defesa, mas por ter sido uma das principais armas ofensivas do Golden State Warriors antes da volta de Klay Thompson.
21- Anthony Davis (Los Angeles Lakers)
Quando parecia que as coisas iam virar para Anthony Davis, veio uma nova lesão que vai deixar o pivô (ou ala-pivô) fora de ação por longo período. Davis vinha fazendo números, mas o arremesso e a defesa estavam muito fora de seus padrões. Quando ele retornou às quadras, o Los Angeles Lakers estava pronto para lutar por uma melhor campanha. Agora, é aguardar o fim da temporada.
20- Deandre Ayton (Phoenix Suns)
Quanto mais jogos o cara perde, pior ele fica no ranking. Deandre Ayton é bom. Muito bom. Só que não faz a temporada que esperávamos após as ótimas performances nos playoffs. As contusões, contudo, não estão ajudando. Ayton atuou em 37 dos 58 jogos, mas deverá ser mais importante nas próximas semanas, após a lesão de Chris Paul.
19- Jonas Valanciunas (New Orleans Pelicans)
O pivô Jonas Valanciunas está em sua décima temporada na NBA e, finalmente, ele faz a sua melhor campanha como profissional. Embora não seja tão difícil obter números no New Orleans Pelicans, até pela ausência de Zion Williamson, o jogador tem sido muito efetivo no ataque. A defesa, no entanto, nunca foi o seu forte.
18- Anthony Edwards (Minnesota Timberwolves)
Com a chegada de Patrick Beverley no Minnesota Timberwolves, Anthony Edwards vem jogando, cada vez mais, como ala. Em seu segundo ano na NBA, Edwards ajuda a equipe a figurar entre os times que vão brigar por playoffs até o fim da temporada. Ele já evoluiu muito nos arremessos, mas a seleção está ainda melhor. Não é só a qualidade que a bola sai de suas mãos, mas a tomada de decisão.
17- Jaren Jackson Jr (Memphis Grizzlies)
O início da temporada de Jaren Jackson Jr foi bem abaixo do esperado, mas ele evoluiu durante a campanha e tornou-se uma das principais armas ofensivas do Memphis Grizzlies. Nos últimos sete jogos, ele produziu 19.0 pontos, 7.6 rebotes e 34% de aproveitamento nos arremessos de três. Jackson Jr tem sido a segunda opção de ataque em diversas partidas, atrás de Ja Morant.
16- Bam Adebayo (Miami Heat)
Bam Adebayo é um excelente defensor e que vem expandindo o seu jogo. Não foi em nenhuma das últimas duas edições do All-Star Game, mas as lesões explicam. Óbvio que Adebayo é incrível, mas ficou claro que o Miami Heat não depende só dele para ser um dos líderes da conferência Leste. Com ele em quadra, o Heat venceu 62% das partidas. Sem ele, o aproveitamento subiu para 68%. Então, isso significa que a equipe não precisa dele? Claro que não. Apenas, que o Heat possui um grande elenco e um técnico muito acima da média.
15- Domantas Sabonis (Sacramento Kings)
Após dois anos seguidos indo para o Jogo das Estrelas, Domantas Sabonis ficou de fora em 2021-22 e foi trocado para o Sacramento Kings. Embora ele tenha números similares aos da temporada passada, o ala-pivô ou pivô, como queira, chega em seu novo time como mais um “salvador” da franquia. Não será, pois o Kings trocou o cara errado.
14- Pascal Siakam (Toronto Raptors)
Joe Murphy/AFP
Bastou Pascal Siakam botar a cabeça no lugar e o Toronto Raptors voltou a ser time de playoffs. Não por menos, seus números melhoraram em geral e foi considerado para retornar ao Jogo das Estrelas. Não foi, entretanto. Apesar disso, Siakam vem sendo o principal nome da equipe ofensivamente e, em fevereiro, ostenta médias de 25.0 pontos, 10.0 rebotes e 5.4 assistências, além de um aproveitamento de 38.7% em três pontos.
13- Khris Middleton (Milwaukee Bucks)
O ala Khris Middleton vem de uma de suas melhores temporadas como profissional: All-Star, campeão da NBA, campeão olímpico. Apesar de ele participar do Jogo das Estrelas na atual campanha, seus números tiveram uma ligeira queda, especialmente nos arremessos. Middleton será ainda mais importante no próximo terço de 2021-22 para o Milwaukee Bucks.
12- Draymond Green (Golden State Warriors)
Draymond Green faz muita diferença quando joga. Seja na defesa ou no ataque, ele vai impactar o time californiano. Embora Green não tenha nenhum número espetacular entre as principais estatísticas, o Golden State Warriors tem o principal: vitórias. Quando o ala-pivô jogou, o Warriors venceu 82.4% das partidas. Sem ele, o aproveitamento cai para 56%. A notícia ruim, no entanto, é que ele só volta dentro de três a quatro semanas.
11- Jarrett Allen (Cleveland Cavaliers)
All-Star pela primeira vez na carreira, o pivô Jarrett Allen faz o garrafão do Cleveland Cavaliers cada vez mais difícil de ser superado. Aos 23 anos, Allen é um dos principais responsáveis pela ótima e surpreendente campanha que o Cavs faz na atual temporada.
10- Jayson Tatum (Boston Celtics)
Será que Jayson Tatum já atingiu o seu teto? O ala do Boston Celtics é excepcional ofensivamente, mas alguns aspectos de seu jogo não evoluíram como o esperado. Tudo bem que ele é o cestinha da equipe de Massachusetts e que é sua responsabilidade definir as principais jogadas, mas parece que Tatum arremessa em demasia. Ainda assim, o jogador do Celtics faz uma boa temporada. Poderia ser melhor, claro, porém o que realiza, é bom o suficiente para entrar entre os dez primeiros.
9- Jimmy Butler (Miami Heat)
O que Jimmy Butler faz com o Miami Heat é especial e é dos dois lados da quadra. Embora ele tenha perdido muitos jogos na atual temporada, Butler faz o Heat mais competitivo e é uma liderança. O arremesso de três, que nunca foi lá um de seus pontos fortes, piorou consideravelmente em 2021-22, entretanto. Às vezes, parece que falta a ele o apetite para definir mais jogadas. Talvez, seja por conta das diversas opções ofensivas que o Heat possui.
8- Rudy Gobert (Utah Jazz)
Rudy Gobert é um jogador especial defendendo e nos rebotes, mas ele anda sendo limitado a isso no Utah Jazz. Pouco adepto ao post up, o francês pontua, basicamente, após rebotes ofensivos ou ponte aérea. Apesar de ele ter problemas nos playoffs, quando as formações mais baixas entram em ação de vez, Gobert sabe que precisa ser mais efeitivo para levar o Jazz adiante.
7- Karl-Anthony Towns (Minnesota Timberwolves)
Ora, olha só quem está de volta. Karl-Anthony Towns reapareceu no Jogo das Estrelas após dois anos sofrendo com lesões. Vale lembrar que o pivô fez os 82 jogos em cada uma de suas três primeiras temporadas. Agora, Towns lidera o Minnesota Timberwolves na briga por playoffs. O time é mais talentoso do que nos últimos anos, mas o atleta tem sido especial. Embora não seja um grande defensor, é possível ver que ele tem se esforçado no quesito.
6- Kevin Durant (Brooklyn Nets)
Se Kevin Durant não tivesse perdido tantos, jogos, é claro que ele estaria na briga pelo MVP. Apesar de ele não jogar desde janeiro, o Brooklyn Nets somou somente quatro vitórias após sua lesão. Isso, em 17 partidas disputadas. Enquanto isso, o Nets despencou na conferência Leste e, hoje, ocupa apenas o oitavo lugar.
5- LeBron James (Los Angeles Lakers)
O Los Angeles Lakers faz uma campanha horrível, com possibilidades reais de ficar de fora dos playoffs, mas isso não se aplica a LeBron James. Obviamente, se o Lakers estivesse em uma posição melhor, ele estaria brigando por MVP. Não está. Entretanto, o astro faz uma campanha individual quase perfeita, enquanto abusa de quebrar recordes aos 37 anos.
4- DeMar DeRozan (Chicago Bulls)
Claro, não foi apenas a chegada de DeMar DeRozan que fez o Chicago Bulls tornar-se um dos candidatos ao título, mas que ele faz uma diferença, ele faz. DeRozan deveria ser mais falado para a briga do MVP, porém ele fica atrás de outros jogadores que produzem números absurdos. Como DeRozan nunca foi um atleta midiático, ele deixa de ser o centro das atenções. Infelizmente, o ala do Bulls não recebe todo o crédito que deveria.
3- Joel Embiid (Philadelphia 76ers)
Liderar o Philadelphia 76ers até a parada do Jogo das Estrelas ao terceiro lugar em um concorrido Leste, não é tarefa nada fácil. Joel Embiid é impressionante, um pivô completo e, que certamente, estará na briga pelo MVP até o fim. A dupla que ele vai fazer com James Harden tende a ser uma das mais incríveis da atualidade. Se tudo der certo, é óbvio que o Sixers vai ser um time a ser batido. Enquanto isso não acontece, ele fica em terceiro entre os melhores alas e pivôs de 2022.
2- Giannis Antetokounmpo (Milwaukee Bucks)
Giannis Antetokounmpo não é um pivô na nomenclatura da posição, mas não importa. Ele joga como um Shaquille O’Neal 2.0. A diferença é que, queira ou não, o grego faz coisas que Shaq não fazia e, ainda, defende melhor. Embora O’Neal seja pouco creditado como defensor, ele era muito, mas muito bom. Então, isso serve para entender o quanto Antetokounmpo é especial. Com nove temporadas de NBA, o atleta já faz parte dos 75 melhores jogadores de todos os tempos. E ele só tem 27 anos.
1- Nikola Jokic (Denver Nuggets)
MVP da última temporada, Nikola Jokic é, novamente, um dos principais candidatos ao prêmio. Embora o Denver Nuggets esteja sem dois de seus três principais cestinhas, Jokic consegue deixar a equipe entre os seis primeiros do Oeste. Apesar de todos os problemas, Jokic faz de seus colegas melhores jogadores, jogando dentro ou fora do garrafão. Jokic pode não vencer o MVP em 2022, por não ficar entre os três melhores de sua conferência, mas seu impacto é inegável.
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