O basquete conta com dois conjuntos distintos de regras: os da FIBA, entidade máxima do esporte, e os da NBA, a liga dos EUA. A maioria parte dos fundamentos são os mesmos. No entanto, algumas diferenças forças particularidades específicas para os torneios do cenário mundial em relação ao dos Estados Unidos.
A diferença é vista no desempenho dos grandes astros. Na FIBA, por exemplo, é difícil que superastros tenham grande vantagem, enquanto na NBA, o contrário é visto. Na liga dos EUA, afinal, é comum que as estrelas superem 30 pontos com facilidade, enquanto no resto do mundo, não é assim.
As regras da NBA, na prática, criam um ambiente mais favorável ao brilho individual. Já em qualquer liga no formato FIBA, a regra valoriza a coletividade, a fisicalidade e a organização tática.
Entre os jogadores, isso é algo claro. Luka Doncic, que já esteve em uma liga FIBA e hoje brilha na NBA, reconhece as diferenças nas regras. Segundo ele, é bem mais fácil pontuar nos EUA, por conta de motivos que serão citados a seguir.
“As regras diferentes permitem que na NBA seja mais fácil pontuar que na FIBA. Você tem muito mais espaçamento, você tem mais minutos. São oito minutos a mais. Além disso, na Europa, se você tem um cara grande, ele pode simplesmente ficar parado no garrafão. É difícil pontuar assim. Então, fica impossível”.
Como citou Doncic, um dos principais pontos está na regra dos três segundos de defesa, exclusiva da NBA. Na restrição, assim, um jogador não pode ficar parado no garrafão se não estiver marcando um adversário de forma ativa. Desse modo, há mais espaço na região do garrafão, que abre espaço para infiltrações e jogadas individuais.
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Já na FIBA, esse tipo de defesa é legal, diferente da NBA. O resultado, desta forma, é um garrafão mais congestionado, que exige leitura de jogo, movimentação sem bola e paciência ofensiva. É comum que, em torneios mundiais, astros da liga dos EUA tenham dificuldade para pontuar na área pintada, justamente por isso.
As quadras da NBA também são um pouco maiores do que as da FIBA: 28,65 metros de comprimento contra 28 metros, além de 15,24 metros de largura contra 15 metros. O espaço extra na NBA ajuda jogadores que dominam confronto um contra um.
A linha de três pontos também é mais distante na NBA (7,24m) do que na FIBA (6,75m). Isso muda a dinâmica das defesas e dá mais liberdade para os astros que têm chute de longa distância no repertório. Um comparativo é visto ao analisar Stephen Curry. Nos EUA, por exemplo, o astro tem 42.3% do perímetro. Nos mundiais e Olimpíadas, por sua vez, tem apenas 38.4%, segundo o Basketball Reference.
Por fim, na NBA, há a interferência ofensiva. Ou seja, um defensor não pode tocar na bola na descendente ou quando ela está sobre o aro. Na FIBA, diferente da liga dos EUA, a bola é considerada “viva” após tocar no aro. Portanto, isso afeta em lances como floaters e ganchos, muito usados por astros para pontuar em situações de contato.
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