NBA: Times históricos que não foram campeões – Pacers (1998)

Equipe liderada por Reggie Miller fez sucesso na década de 90

pacers nba times históricos Fonte: Reprodução / X

O Indiana Pacers de 1998 é a pauta da vez na série de artigos do Jumper Brasil sobre times históricos que não foram campeões da NBA. O objetivo, aliás, é trazer um pouco da história da liga aos leitores mais jovens. Para os mais antigos, porém, os textos servem como uma viagem no tempo.

Continua após a publicidade

Vamos então ao melhor Pacers de todos os tempos. A equipe de 1998 tinha o fantástico arremessador Reggie Miller, fez uma campanha espetacular (a melhor da história da franquia até então), mas parou nas finais da Conferência Leste. Derrotado por qual time? Pelo Chicago Bulls de Michael Jordan, o algoz da maioria dos times históricos que aparcem nesta série.

A equipe de Indianápolis foi contender nos anos 90, quando chegou nove vezes aos playoffs, incluindo quatro finais de conferência. Isso sem contar as finais da NBA, alcançadas em 2000. Em todas elas, o time teve a liderança de Miller, um dos melhores arremessadores da história da liga.

Continua após a publicidade

O auge do Pacers, na década, foi a equipe de 1998. Na ocasião, a equipe fez até então a melhor campanha de todos os tempos da franquia, com 58 vitórias e 24 derrotas (superada pelo time de 2004, com um recorde de 61-21). Mas antes de falar do Pacers que marcou época é preciso contar como se deu a formação do elenco que entraria para a história de Indiana.

O começo da era Reggie Miller

A nossa história começa em 1987, ano em que o gerente-geral do Pacers, Donnie Walsh, selecionou Miller na 11ª posição do draft. A escolha foi polêmica na época, já que os fãs da equipe queriam que Walsh tivesse escolhido Steve Alford, ídolo da Universidade de Indiana. Só para constar, Alford foi um fiasco na NBA. Ponto para o GM do Pacers!

Continua após a publicidade

Em sua primeira temporada na liga, Miller foi reserva do veterano John Long. Sob o comando do histórico Jack Ramsay, campeão pelo Portland Trail Blazers (1977), a equipe de Indianápolis foi apenas a nona do Leste e ficou de fora dos playoffs.

No ano seguinte, o pivô holandês Rik Smits foi selecionado pelo Pacers na pick 2 e Miller tornou-se titular e o segundo cestinha do time, atrás apenas do ala Chuck Person. Mas o Pacers não alcançou os playoffs e teve quatro treinadores na temporada.

Continua após a publicidade

Em fevereiro de 1989, o time de Indiana trouxe o ala alemão Detlef Schrempf, por meio de uma troca com o Dallas Mavericks. Já o pivô Herb Williams foi enviado para o time texano.

Em 1989/90, o time chegou à pós-temporada sob o comando de Dick Versace e liderado por Miller, agora maior pontuador da equipe. Na primeira rodada, o Pacers, oitavo do Leste, foi varrido pelos bad boys do Detroit Pistons, atual campeão e que conquistaria o bicampeonato naquela temporada.

Continua após a publicidade

A chegada de Larry Brown

Na segunda rodada do Draft de 1990, o Pacers selecionou o ala-pivô Antonio Davis, na 45ª posição. E, nas três temporadas seguintes, o Pacers treinado por Bob Hill e com Miller como cestinha chegou aos playoffs, mas não passou da primeira rodada. Em 1991, o ala-pivô Dale Davis foi a 13ª escolha do Draft. No ano posterior, Person foi para o Minnesota Timberwolves junto com o armador Micheal Williams. Em contrapartida, o Pacers recebeu o armador Pooh Richardson e o ala Sam Mitchell.

A offseason de 1993 foi importante para os rumos da equipe nos anos posteriores. Hill caiu e Larry Brown contratado para comandar o time. Schrempf, que havia sido All-Star naquele ano, foi para o Seattle SuperSonics pelo também ala Derrick McKey. O armador Haywoode Workman assinou com a equipe e, no início da temporada, o também agente livre Byron Scott, tricampeão pelo Los Angeles Lakers nos anos 80, reforçou o time de Indiana.

Continua após a publicidade

As mudanças deram resultado e o Pacers foi o quinto colocado do Leste, com 47 vitórias e 35 derrotas. Na primeira rodada, a equipe varreu o Orlando Magic de Shaquille O’Neal e Penny Hardaway. Na semifinal, o Pacers surpreendeu o Atlanta Hawks, que havia feito a melhor campanha da conferência. Em seis partidas, Indiana superou a equipe de Mookie Blaylock, Danny Manning e Stacey Augmon.

Leia mais!

Duelos históricos contra o Knicks

Nas finais do Leste, o adversário foi o New York Knicks, treinado por Pat Riley e liderado por Patrick Ewing, John Starks e Charles Oakley. Em uma série catimbada e histórica, que chegou a sete partidas, o Pacers lutou bastante, mas foi superado pelo time novaiorquino.

Continua após a publicidade

Indiana perdeu as duas primeiras partidas, mas bateu o Knicks nas três seguintes. O jogo 5 da série, aliás, é um dos mais espetaculares da história dos playoffs. O Knicks liderou boa parte do duelo e foi para o último período com uma vantagem de 12 pontos: 70 a 58. Parecia uma fatura liquidada. Parecia… No quarto final, Reggie Miller anotou 25 dos 35 pontos do time de Indiana e calou o Madison Square Garden. A cada cesta, ele provocava o cineasta Spike Lee, famoso torcedor do Knicks. O Pacers conseguiu a virada improvável e jogou o time novaiorquino nas cordas.

Indiana tinha a faca e o queijo nas mãos para chegar à sua primeira final na NBA, já que o sexto jogo do confronto seria disputado em Indianápolis. Mas com uma grande atuação de Starks, que anotou 26 pontos, o time visitante venceu por 98 a 91 e levou a decisão para Nova Iorque. No sétimo e derradeiro jogo, Ewing teve uma atuação fantástica – 24 pontos, 22 rebotes, sete assistências e cinco tocos – e guiou o Knicks às finais. Restaram a frustração e a sensação de que o Pacers ficou muito perto de alcançar as finais da liga.

Continua após a publicidade

Nova derrota nas finais do Leste

Na offseason de 1994, o Pacers trouxe o armador Mark Jackson, após uma troca com o Los Angeles Clippers, que recebeu Pooh Richardson, Malik Sealy e os direitos de Eric Piatkowski. A negociação deixou claro que o objetivo de Indiana era o de brigar por uma vaga nas finais. Com um time mais forte que o do ano anterior, o Pacers conseguiu 52 vitórias e 30 derrotas e terminou a temporada regular na segunda posição do Leste, atrás apenas do Magic.

Na primeira rodada dos playoffs, Indiana varreu o Hawks. Na semifinal, a equipe teve o Knicks de novo pela frente. Em mais um duelo equilibrado, decidido em sete partidas, o Pacers, desta vez, levou a melhor sobre o rival. O primeiro jogo do confronto entrou para a história dos playoffs. Graças a oito pontos seguidos de Miller, nos últimos 18 segundos de jogo, o Pacers conseguiu uma virada incrível e levou a melhor na partida disputada no Madison Square Garden.

Continua após a publicidade

Na decisão do Leste, o Pacers enfrentou o Magic, time que havia varrido no ano anterior. Mas desta vez, com Shaq e Hardaway jogando no mais alto nível, a missão seria bem mais difícil. Como não poderia deixar de ser, a série foi a sete jogos. Quem teve o mando de quadra, no caso, o time de Orlando, dono da melhor campanha da conferência, saiu-se vencedor.

O jogo 4 daquelas finais do Leste entrou para o rol de confrontos inesquecíveis em playoffs. Com quatro mudanças de liderança, nos últimos 13 segundos de jogo, o Pacers venceu por 94 a 93, após uma cesta de Smits no estouro do cronômetro.

Azar e decepção

Com duas finais do Leste consecutivas, o Pacers entrou na temporada 1995/96 como um dos candidatos ao título. A base permaneceu e o time ainda assinou com os veteranos Eddie Johnson e Ricky Pierce para qualificar o banco de reservas. No Draft de 95, a franquia selecionou o armador Travis Best (pick 23) e o ala-armador Fred Hoiberg (pick 52).

Continua após a publicidade

Indiana terminou a temporada regular com a terceira melhor campanha do Leste, com 52 vitórias e 30 derrotas, atrás somente de Bulls (72-10) e Magic (60-22). Um detalhe que vale a pena ser citado: o Pacers foi a única equipe que bateu o histórico Bulls por duas vezes naquela temporada. A promessa, então, era a de que os playoffs do Leste pegariam fogo!

Só que para azar e decepção de Indiana, Miller sofreu uma lesão ocular no último mês da fase regular e só retornou às quadras no quinto e derradeiro jogo da primeira rodada dos playoffs. O Pacers, assim, foi surpreendido pelo Hawks e a temporada acabou com um gosto amargo.

Continua após a publicidade

Na offseason seguinte, Jackson e Pierce foram trocados para o Denver Nuggets pelo ala Jalen Rose. No recrutamento de 96, o Pacers selecionou o pivô Erick Dampier, na décima escolha.

Naquela temporada, o time de Indiana teve diversos problemas. Smits e McKey desfalcaram a equipe por vários jogos devido a lesões no pé e no tendão de Aquiles, respectivamente. Best não convenceu como armador principal e o GM Donnie Walsh trouxe de volta o veterano Mark Jackson, reconhecendo o erro na troca feita poucos meses antes.

Continua após a publicidade

Com a decepcionante campanha de 39 vitórias e 43 derrotas, o Pacers foi apenas o décimo do Leste. Ou seja, ficou de fora dos playoffs pela primeira vez em oito anos. Assim, Larry Brown foi demitido.

A temporada mágica de 1997/98

Para o comando do time, Walsh contratou o lendário ex-jogador Larry Bird. Aquela seria a primeira experiência do ídolo do Boston Celtics como treinador na NBA. Bird era muito identificado com Indiana, já que era o seu estado natal e ele havia defendido a Universidade de Indiana State por três anos.

Continua após a publicidade

Além do novo técnico, o Pacers fez mudanças pontuais no elenco. Enviou o jovem Dampier e o ala Duane Ferrell para o Golden State Warriors e, em contrapartida, recebeu o veterano Chris Mullin, conpanheiro de Bird no Dream Team de 1992. Além disso, o time de Indiana assinou com o pivô Mark West, titular no Phoenix Suns, vice-campeão de 1993.

As alterações de Walsh deram muito certo. Mullin se encaixou bem no quinteto inicial ao lado de Jackson, Miller, Dale Davis e Smits. Ele e Miller, aliás, tiveram aproveitamentos acima de 42% nas bolas de três, demonstrando o poderio ofensivo do Pacers no perímetro. Segundo maior pontuador da equipe, Smits foi All-Star pela primeira vez. Já o cestinha Miller disputou o quarto Jogo das Estrelas de sua carreira. Para fechar, Bird foi eleito técnico do ano, logo em seu primeiro trabalho na liga.

Continua após a publicidade

O Pacers fez a segunda melhor campanha do Leste, com 58 vitórias e 24 derrotas. Esse foi até então o melhor desempenho da franquia na história, superado posteriormente apenas pela campanha de 2003/04.

Além disso, o time de Indiana foi o quarto melhor em eficiência ofensiva (108,4 pontos a cada 100 posses de bola) e o quinto em eficiência defensiva (sofreu 101,6 pontos por 100 posses). Ou seja, o Pacers era forte dos dois lados da quadra e um dos candidatos a chegar pelo menos à final do Leste.

Continua após a publicidade

NBA: Times históricos que não foram campeões – Pacers (1998)

Time-base: Mark Jackson, Reggie Miller, Chris Mullin, Dale Davis e Rik Smits

Principais reservas: Antonio Davis , Jalen Rose, Derrick McKey, Travis Best e Fred Hoiberg

Técnico: Larry Bird

Na primeira rodada dos playoffs, Indiana bateu o Cleveland Cavaliers, em uma série de quatro jogos. Na semifinal de conferência, um velho conhecido. A rivalidade entre Pacers e Knicks foi uma das mais intensas na década de 90 e, mais um capítulo seria escrito na temporada 1997/98.

Continua após a publicidade

Mas ao contrário dos anos anteriores, o time de Indiana liquidou a fatura em cinco partidas. No jogo 4, inclusive, Miller presenteou Spike Lee e o Madison Square Garden com uma atuação de gala. Levou o jogo para a prorrogação ao converter uma bola de três a cinco segundos do fim e terminou o duelo com 38 pontos.

Na final do Leste, o aguardado duelo contra o Bulls. Apesar da qualidade inquestionável de seu elenco e do ótimo trabalho do estreante Larry Bird, a missão do Pacers era muito complicada. Do outro lado estava uma equipe pentacampeã na década, vinda de dois títulos consecutivos, e que tinha o maior jogador de todos os tempos. Jordan, aliás, foi MVP naquele ano, seu quinto prêmio na carreira.

Continua após a publicidade

Azarão naquelas finais, o Pacers jogou no seu limite e deu muito trabalho ao Bulls. Nas duas primeiras partidas, em Chicago, o time mandante levou a melhor. Nos dois duelos, Jordan combinou para 72 pontos e a diferença no placar foi de apenas seis pontos (85 a 79 e 104 a 98).

Jogo 4 inesquecível

A série foi para Indianápolis nos jogos 3 e 4. O Pacers sabia que, se quisesse pensar no título do Leste, vencer em casa seria fundamental. E foi o que aconteceu. No terceiro jogo, o time de Indiana ganhou por 107 a 105, com Miller anotando 13 de seus 28 pontos nos quatro minutos finais do duelo. O banco do Pacers foi importante naquela partida, com quatro jogadores – Rose, A. Davis, Best e McKey – combinando para 41 pontos.

Continua após a publicidade

A quarta partida das finais de 1998 é inesquecível. O Pacers entrou no período final com uma desvantagem de oito pontos no placar: 77 a 69. Mas nos minutos derradeiros, o time da casa buscou a improvável virada. Como não poderia deixar de ser, Miller entrou em cena e foi clutch. Ele recebeu o passe lateral de McKey, superou a marcação de Jordan e converteu o arremesso de três pontos quando restava apenas um segundo no relógio.

Na posse de bola final, Jordan ainda tentou um chute de longa distância no estouro do cronômetro. O público presente à Market Square Arena ficou paralisado por alguns instantes. A bola bateu na tabela, rodou o aro, chorou, chorou e não caiu. Explosão em Indianápolis! Que final de jogo inacreditável! De forma dramática, o Pacers venceu por 96 a 94 e empatou a série.

Continua após a publicidade

Herói improvável

No quinto jogo do confronto, realizado em Chicago, o Bulls entrou “mordido” e atropelou por 106 a 87. Jordan foi o cestinha, com 29 pontos. Bem marcado, Miller teve uma atuação discreta e anotou apenas 14 pontos.

A série voltou para Indianápolis na sexta partida. Para o Pacers era vencer ou morrer. O duelo foi equilibrado, com 15 mudanças de liderança, e decidido apenas nos instantes finais. Mais uma vez, o camisa 31 do time de Indiana foi neutralizado pela dupla Jordan-Pippen e anotou apenas oito pontos. Smits foi o cestinha do Pacers, com 25 pontos. Jordan, por sua vez, foi o maior pontuador do jogo, com 35 pontos.

Continua após a publicidade

Mas o time de Indiana venceu por 92 a 89 graças a um herói improvável. Quando restavam 33 segundos para o fim, o reserva Travis Best converteu um arremesso de curta distância com a ajuda da tabela, e colocou o Pacers dois pontos à frente no placar (89 a 87). Na posse de bola seguinte, o Bulls empatou o duelo.

A oito segundos do final, Best sofreu falta, teve sangue frio e converteu os dois lances livres, colocando o time da casa novamente na liderança. Na última posse, a bola ficou com Jordan. O maior jogador da história, em um raro momento de infelicidade, escorregou e perdeu a bola quando tentava uma infiltração. Isso ocorreu a três segundos do fim. O Pacers jogou no seu limite e levou a série para a sétima partida, algo impensável para muitos analistas da época.

Continua após a publicidade

Havia um Michael Jordan no caminho

E veio o sétimo e decisivo jogo. No duelo disputado em Chicago, a equipe de Indiana entrou disposta a fazer história. A partida começou com o time visitante atuando de forma agressiva. O Pacers venceu o primeiro quarto por 27 a 19 e mostrou que não se renderia facilmente. No segundo período, o Bulls se recuperou e foi para o intervalo com uma vantagem de três pontos: 48 a 45. A partida seguiu equilibrada até o fim.

Nos momentos derradeiros do duelo, a defesa do time de Chicago entrou em cena. Miller conseguiu apenas um arremesso no quarto período (um airball). O Pacers não anotou um ponto sequer nos últimos dois minutos de jogo. Durante toda a partida, o Bulls foi dominante nos rebotes. Jordan, Pippen e Rodman combinaram para 14 rebotes ofensivos, enquanto o time de Indiana inteiro conseguiu míseros quatro rebotes no ataque.

Continua após a publicidade

Jordan foi o cestinha, com 28 pontos, e ficou perto de um triplo-duplo ao pegar nove rebotes e distribuir oito assistências. No fim das contas deu a lógica, com o Bulls chegando a mais uma decisão.

O Pacers jogou no seu limite nos duelos contra a equipe de Chicago. Indiana lutou até o fim, conseguiu algo inimaginável ao levar a série a sete partidas e valorizou bastante a vitória do Bulls. Poucas vezes na liga, um treinador estreante se destacou tanto como Bird em 1998. A lenda do Celtics, mas com raízes em Indiana, ficou perto de levar a equipe de seu estado natal à primeira final de NBA. Para azar do Pacers havia um Michael Jordan no caminho.

Continua após a publicidade

Anos seguintes

Na temporada seguinte, com a mesma base, o Pacers chegou novamente às finais do Leste, mas caiu para o Knicks em sete jogos. Em 2000, o time de Indiana fez a melhor campanha da conferência – 56 vitórias e 26 derrotas. Nos playoffs bateu o Milwaukee Bucks de Ray Allen e Glenn “Big Dog” Robinson na primeira rodada, em cinco partidas. Na semifinal, o Pacers derrotou o Philadelphia 76ers de Allen Iverson, em seis jogos.

E na final do Leste, adivinha qual era o adversário… Desta vez, o time de Indiana bateu o Knicks após seis confrontos. Pela primeira vez em sua história, o Pacers chegava às finais da NBA. Foi um prêmio para os veteranos Mullin (36), Miller (34), Jackson (34), Smits (33) e McKey (33). Na decisão, a equipe de Indianápolis não foi páreo para o Los Angeles Lakers de Shaquille O’Neal e Kobe Bryant, e perdeu após seis partidas. Caiu de pé porque o time angelino suou bastante para superar os comandados de Larry Bird.

Continua após a publicidade

Ao final da temporada, Bird deixou o comando do Pacers e deu lugar a Isiah Thomas. Um processo de reconstrução do elenco centrado no jovem ala-pivô Jermaine O’Neal começou ali e chegou ao seu apogeu em 2004, com o time, agora treinado por Rick Carlisle, fazendo a melhor campanha da história da franquia e chegando à final do Leste. Detalhe: Miller, com 38 anos, era o titular e jogava quase 30 minutos por noite.

Enfim, aquele Pacers de 1998 não conquistou títulos, mas nos brindou com alguns dos duelos mais espetaculares da história dos playoffs. Reggie Miller e companhia deixaram um legado, que deve sempre ser respeitado por todos os fãs da NBA, e encher de orgulho o torcedor do time de Indiana.

Continua após a publicidade

Assine o canal Jumper Brasil no YouTube

Todas as informações da NBA estão no canal Jumper Brasil. Análises, estatísticas e dicas. Inscreva-se, mas dê o seu like e ative as notificações para não perder nada do nosso conteúdo.

E quer saber tudo o que acontece na melhor liga de basquete do mundo? Portanto, ative as notificações no canto direito de sua tela e não perca nada.

Então, siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta conosco o que de melhor acontece na NBA

Últimas Notícias

Comentários