A trade deadline da NBA está chegando e alguns times emergentes querem brigar por algo mais sério, como o Los Angeles Lakers. Apesar de o Lakers não jogar tão mal quanto parece, a equipe está na zona de classificação direta aos playoffs. Mas para chegar lá, vale lembrar que outras franquias vão se reforçar. Então, vamos tentar entender quais são os caminhos.
Primeiro, a trade deadline deve ser o ponto de partida para que o Lakers tente algo mais sério nos playoffs. Há dois anos, o time conseguiu sair de uma posição intermediária para chegar às finais do Oeste. Portanto, se tem algo que o time consegue fazer é crescer de produção. Todos os nomes que estão em pauta na direção fezem sentido a médio prazo.
Quando Dallas Mavericks e New York Knicks fizeram trocas na trade deadline do ano passado, os times melhoraram muito. Então, a ideia é repetir o que houve, além da pópria experiência em 2022/23.
Mas o que o Lakers quer mesmo na temporada 2024/25 da NBA? É possível realmente brigar por posições mais altas do Oeste ao fim da fase regular? São mais perguntas do que respostas no momento.
No entanto, algumas posições são carentes ali. No garrafão, desde a última offseason, Anthony Davis vem pedindo um pivô para ele atuar em sua posição original, como ala-pivô. O Lakers trocou D’Angelo Russell e o técnico JJ Redick dividiu a armação de jogadas entre LeBron James e Austin Reaves.
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Mas a posição de armador é algo que o Lakers vai atrás na trade deadline da NBA? Aí é que está o ponto. De acordo com os rumores, o foco não é ali. A não ser, claro, que algum grande nome esteja disponível. O último assim, De’Aaron Fox, definitivamente não está. Especialmente depois que o Sacramento Kings venceu sete jogos consecutivos e possui campanha positiva.
Então, é apenas uma questão de olhar para o mercado com a possibilidade de fazer algo para mais um ano. Isso porque LeBron James tem contrato até 2025/26 e Austin Reaves tem opção em seu acordo naquela offseason. Por enquanto, Reaves vai receber um salário inferior a US$15 milhões. Se o Lakers quer algo sério, precisa ser urgente.
Se pensar apenas sob o olhar de contratos, tem de contar com LeBron enquanto pode. Aos 40 anos, ele ainda entrega o que o time precisa. Mas isso vai passar em breve, pois pensa todos os dias na aposentadoria.
Só que o ponto aqui não é só isso. É entender se a direção está pronta para abrir mão de escolhas de Draft e jogadores jovens. Afinal, pode ser um compromisso de um ano e meio e, depois, partir para uma reconstrução. Não necessariamente com tank, mas com outras alternativas.
Lakers pode fazer o que na trade deadline da NBA?
Já sabemos que não é para a armação, certo? Só se surgir algo espetacular e novo até o dia 6 de fevereiro. Mas é necessário melhorar a defesa e dar atenção ao arremesso de três.
Hoje, o Lakers tem a vigésima terceira eficiência defensiva e é só o 20° em aproveitamento do perímetro. Isso não é sustentável para brigar por nada.
Em partes, o time tem solução para o primeiro caso: a defesa.
Jarred Vanderbilt está perto de voltar às quadras, o que é um alívio. Mas o Lakers não fez troca envolvendo Rui Hachimura até hoje por causa dele. Como o time tem Dorian Finney-Smith, é possível utilizar o contrato de Hachimura (US$17 milhões em 2024/25) para fechar por reforço. Assim, Vanderbilt tem a chance de jogar vindo do banco.
O que, de fato, tem nos rumores?
Cam Johnson (Brooklyn Nets)
É um cestinha, com ótimo arremesso de três e pode ser muito útil como terceira ou quarta opção de ataque. Basicamente, é o que Oklahoma City Thunder, Denver Nuggets e Memphis Grizzlies querem que ele faça. Então, no Lakers, não seria diferente.
Day’Ron Sharpe (Brooklyn Nets)
Pivô que vem se desenvolvendo muito na defesa, mas por não ter uma envergadura tão grande, costuma acumular faltas. Se Davis atuar por alguns minutos na posição, não chega a ser um grande problema. Vale o investimento, pois é jovem, tem contrato expirante baixo e dá para pensar, também, na próxima temporada.
Bruce Brown (Toronto Raptors)
Se o Lakers for atrás de Cam Johnson na trade deadline da NBA, dificilmente vai conseguir Bruce Brown. Isso porque Johnson tem US$22.5 milhões a receber em 2024/25 e Brown possui expirante de US$23 milhões. Ou seja, um ou outro.
No entanto, com Brown, o Lakers pode fazer o “combo” e levar Kelly Olynyk, um pivô que tem características bem diferentes de Sharpe.
Enquanto Sharpe é aquele cara que vai bater contra outros pivôs, Olynyk faz muito bem o espaçamento e sabe passar a bola. Problema? Não é tão bom na defesa.
Jonas Valanciunas (Washington Wizards)
Na teoria, é o pivô que o Lakers quer. Preço baixo, bom no espaçamento, ótimo nos rebotes. Neste caso, entretanto, é difícil imaginar Hachimura voltando ao Wizards. Então, o que bate salários com ele é Vanderbilt. E se ainda não trocou o ala-pivô por Valanciunas, não vai fazer mais. Até porque a defesa do time caiu e Vando é a solução para isso.
Nikola Vucevic (Chicago Bulls)
Pode acontecer, pois é o tipo de pivô diferente do que o Lakers tem. Na trade deadline, se conseguir Vucevic, o time ganha um cara que pega rebotes e arremessa de três. No entanto, tem concorrência do Golden State Warriors.
Zach LaVine (Chicago Bulls)
Diferente dos outros combos, o Lakers só consegue um dos dois do Bulls na trade deadline da NBA. Se tiver Vucevic, não tem LaVine. Se tiver LaVine, não tem Vucevic. Simples assim.
Mas pode funcionar com LaVine? A questão é que ele é um cestinha. Ótimo arremessador, sabe passar, defende bem o homem da bola e tudo mais. Só que ele chegaria para ser terceira opção de ataque. A ligação aqui é puramente por causa do agente (o mesmo de LeBron e Davis). Faz sentido, já esteve perto de ir para o Lakers, mas estava em baixa.
Agora, o Bulls sabe que seu valor aumentou. O Lakers tem o que Chicago quer hoje? Difícil, mas não impossível.
Lakers na trade deadline
Hoje, o Lakers lidera a divisão. Veja como são as coisas. Mas o basquete em si não é bom o bastante para brigar por algo. Então, a ideia é reforçar isso. Já tem Dorian Finney-Smith para ocupar o lugar de Rui Hachimura. O ideal seria conseguir um “combo” por um bom defensor e um bom arremessador.
Neste caso, os pacotes de Nets e Raptors parecem bons. Claro, em termos de nome, seria melhor ter um LaVine ou um Vucevic. De repente, Lonzo Ball poderia funcionar, mas seu salário (US$21.4 milhões) é alto demais para combinar com um dos dois. E tem o fato de que o time não prioriza um armador agora.
Portanto, é certo que o Lakers ainda vai tentar algo. A gente só não sabe se será um “combo” ou por um grande nome em busca do home run. Já tentou por Russell Westbrook sem pensar no encaixe e deu no que deu. Então, talvez, o ideal seja ir atrás de boas peças que possam elevar o nível de basquete ali.
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