NBA cancela as duas primeiras semanas da temporada regular

Após mais uma longa sessão de negociações entre dirigentes e jogadores, o comissário da NBA, David Stern, cancelou as duas primeiras semanas da temporada 2011/12 da NBA. As partes foram, mais uma vez, incapazes de chegar a um novo Acordo de Negociações Coletivas (CBA) para acabar com o locaute. “A diferença é muito significativa”, disse Stern […]

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Após mais uma longa sessão de negociações entre dirigentes e jogadores, o comissário da NBA, David Stern, cancelou as duas primeiras semanas da temporada 2011/12 da NBA. As partes foram, mais uma vez, incapazes de chegar a um novo Acordo de Negociações Coletivas (CBA) para acabar com o locaute.

“A diferença é muito significativa”, disse Stern após a reunião. “Esperávamos que nunca chegaria a isso”, afirmou ele à agência AP  sobre o cancelamento dos jogos.

Derek Fisher, presidente da associação de jogadores (NBPA), concordou com o comissário, mas disse que os atletas não estão “em posição para alcançar um negócio justo com a NBA”.

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Billy Hunter, diretor executivo da NBPA, afirmou estar convicto de que o cancelamento das partidas é uma estratégia das franquias, mas disse que talvez seja necessário perder alguns jogos para os dirigentes perceberem que os atletas estão resolvidos.

Assim, pela segunda vez na história, a NBA terá jogos da temporada regular cancelados. Em 1999, a temporada começou apenas em janeiro, e foi reduzida a 50 jogos por equipe. David Stern também era o comissário-geral da NBA na época. Ele está há 28 anos no comando da Liga.

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Ainda não há notícias de novas reuniões entre as partes. 

Entenda o impasse

O último Acordo de Negociações Coletivas (CBA) expirou no dia 30 de junho e as partes envolvidas (Sindicato dos Jogadores, proprietários das franquias e a própria NBA) precisam fechar um novo acordo para encerrar o locaute. Os donos das equipes, insatisfeitos com as perdas acumuladas nos últimos anos, querem cortar gastos. Eles pretendem reduzir os salários dos jogadores em 30% e impor um teto salarial mais rígido.

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Os cartolas não abrem mão de um novo sistema operacional econômico, que é necessário, segundo eles, para dar às 30 equipes da Liga uma possibilidade igual de ser lucrativa e brigar pelo título. Em contrapartida, os jogadores têm argumentado que a NBA nunca ganhou tanto dinheiro em contratos publicitários e televisivos, e não aceitam a redução drástica dos salários.

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