Mikal Bridges pode não ser um sucesso no New York Knicks ainda, mas estendeu o seu recorde ativo na NBA. O ala chegou aos 500 jogos disputados de forma seguida nesse domingo, durante a vitória contra o Orlando Magic. É a maior sequência ativa de um jogador na liga nesse momento. O jogador, aliás, nunca foi desfalque em uma partida desde que foi selecionado no draft.
“Todos comentam sobre os talentos ofensivos e defensivos de Mikal – com razão. Mas a maior e mais impactante virtude que um atleta pode ter é estar disponível. Não se pode só ter qualidade, mas mostrá-lo em quadra. Quinhentos jogos seguidos é coisa demais! A gente precisa fazer um antidoping nele. Mas parabéns, pois foi uma grande façanha”, brincou o colega de elenco, Karl-Anthony Towns.
A marca de Bridges é incrível, em particular, porque vivemos a era do load management na NBA. Ou seja, qualquer suspeita de lesão virou razão para um jogador ser desfalque. Mas, mesmo dentro da história da liga, esse é um feito impressionante. Ele se tornou só o sexto jogador a disputar os seus primeiros 500 jogos na NBA sem interrupções. Mas o ala revela que houve momentos em que a sequência esteve em risco.
“Teve uma vez, quando estava em Phoenix, que sofri uma hiperextensão no joelho. Foi por pouco que a sequência não acabou, pois fiquei bem nervoso e dolorido. Depois, em Brooklyn, houve um dia em que pensei que havia quebrado a mão. Não dormi direito à noite por causa das dores. Então, no dia seguinte, eu acordei e estava ótimo do nada”, lembrou o atleta de 28 anos.
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Segredo
Os 500 jogos seguidos disputados por Mikal Bridges seriam um recorde impressionante em qualquer época da NBA. Um jogador não fazia isso a partir do momento em que foi draftado, afinal, desde os anos 1980. A preparação física, métodos de treino, medicina esportiva e rotina de viagens evoluíram muito. Mas o titular do Knicks não esconde que a sua plena disponibilidade é um mistério até para si mesmo.
“As pessoas me perguntam qual é o segredo da minha disponibilidade, mas o fato é que não tem nada disso. Sou um abençoado, antes de tudo. Acho que tenho ossos finos e, por isso, aguento esses jogos seguidos. Faço o trabalho de recuperação e a academia com muita seriedade. Sigo todas as orientações para não me lesionar. E nada além disso, na verdade”, garantiu o especialista defensivo.
Bridges ainda segue longe da maior sequência da história da liga: os quase 1200 jogos seguidos do ex-jogador AC Green. Ele admite que não vê chances de alcançá-lo. “Para ser sincero, eu não acho que haja chance de atingir esse recorde. Gostaria de descobrir, aliás, o que AC estava fazendo no fim da sua sequência. Mas dá para dizer que não vou tão longe para manter essa série ativa”, projetou.
Jogar melhor
A manutenção da sequência ativa é uma boa notícia em uma temporada, por enquanto, decepcionante de Bridges. O início de passagem pelo Knicks tem sido bem mais discreto do que o de Karl-Anthony Towns, por exemplo. As suas médias de pontuação, rebotes e assistências caiu em relação à temporada passada, mesmo com aumento do tempo de quadra. O próprio jogador admite que não vem apresentando o seu melhor basquete.
“Eu preciso jogar melhor, pois tenho sido inconstante demais. Tive jogos em que fui bem e, logo depois, voltei para baixo. Então, preciso encontrar o meu ritmo. Acho que é isso, em síntese. Tenho tempo para isso. E, enquanto isso, o meu pensamento é só entrar em quadra e vencer. Isso é o mais importante, no fim das contas. Eu preciso jogar melhor, mas o mais importante é que vençamos juntos”, cravou o ala.
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