Michael Porter é daqueles jogadores que não gosta de descansar entre os jogos do Denver Nuggets. O ala, inclusive, sequer costuma ficar de fora de partidas consecutivas. Um estilo diferente na NBA atual, onde as estrelas cada vez mais se poupam para se manterem saudáveis. Ainda mais considerando o histórico do jogador, que sofreu graves lesões durante sua carreira.
Na temporada passada, Porter, que já passou por três cirurgias nas costas, surpreendeu ao se tornar um dos jogadores mais duráveis do elenco. Afinal, ele disputou 93 das 94 partidas da equipe, somando temporada regular e playoffs.
“As pessoas sempre falam que seu corpo precisa de descanso, de um dia de folga”, disse Porter em entrevista ao The Denver Post. “Mas eu realmente não acredito nisso”.
Essa ideia vem sendo importante para que Porter tenha se mantido saudável e bem em quadra. Para o ala de 26 anos, aliás, o segredo está em não deixar o corpo relaxar.
“Muitas coisas que, para outras pessoas, podem ser um extra, para mim se tornaram uma necessidade por causa das lesões. Não posso tirar dias de folga e deixar meu corpo simplesmente relaxar. Preciso manter tudo ativo, ficar mais forte e dar suporte ao meu corpo depois de tudo o que passei”, explicou.
A dedicação de Porter é visível dentro e fora de quadra. O ala seguiu uma rotina intensa de treinamentos na offseason, trabalhando seis dias por semana sob a supervisão de seu preparador físico, Nicodemus Christopher. O plano incluiu treinos de força, mobilidade e exercícios específicos, ajustados diariamente de acordo com as reações do corpo do atleta.
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“Mas Michael sabe como seu corpo se sente. Desse modo, ele praticamente se tornou seu próprio terapeuta de reabilitação”, comentou Christopher.
O empenho de Michael Porter nos jogos não passou despercebido pelos colegas de Nuggets. Jogadores mais jovens, como Peyton Watson e Zeke Nnaji, destacaram a ética de trabalho do ala como inspiração.
“Ele tem um dos melhores hábitos de trabalho da liga”, disse Watson. Já Nnaji disse que passou a ser mais consistente em seus treinos de arremesso ao ver como Porter trabalha no dia a dia.
Mesmo com todo o esforço, o ala mantém uma visão realista sobre o que pode fazer em quadra. Ele sabe que o basquete tem imprevistos. “Eu tento jogar o máximo de jogos que posso, mas se você torcer o tornozelo ou algo assim, nunca sabe. Muito disso está nas mãos de Deus e do acaso”, ponderou.
Ainda assim, sua determinação em desafiar as limitações impostas pelo corpo continua a moldar sua carreira.
“A mesma motivação que me dava forças antes de todas as lesões para ser o melhor do mundo é a que agora me deixa estar em quadra após tudo isso”, concluiu.
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