Melhores jogadores por posição – (2017-18) – Pivô

Gustavo Freitas lista os 25 melhores atletas da posição para próxima temporada

Fonte: Gustavo Freitas lista os 25 melhores atletas da posição para próxima temporada

O ranking dos melhores jogadores por posição para a temporada está de volta.

Antes de qualquer coisa, é um ranking pessoal. Não reflete o pensamento de todos os outros integrantes. Para isso, existe a previsão para a temporada, que será publicada em breve. Todo mundo do Jumper Brasil participa, opina e escreve. Mas não é o caso aqui.

Esta previsão dos melhores jogadores por posição leva em conta números, potencial, protagonismo, surpresas positivas ou negativas, contusões anteriores e seus riscos no futuro, e principalmente, opinião pessoal. Não quer dizer exatamente que um determinado jogador é melhor ou pior que o outro.

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O histórico conta, mas se o jogador em questão veio de lesão ou ainda vai demorar a estrear, como por exemplo Joakim Noah, ele cai ou sai do ranking.

Entre parênteses, o que subiu ou desceu em relação ao ano anterior.

Veja também:

Melhores pivôs em 2011-12
Melhores pivôs em 2013-14
Melhores pivôs em 2014-15
Melhores pivôs em 2015-16
Melhores pivôs em 2015-16

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1- DeMarcus Cousins, New Orleans Pelicans (0)

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O New Orleans Pelicans terá, sem dúvida alguma, a melhor dupla de garrafão em 2017-18. Ao lado de Anthony Davis, o pivô DeMarcus Cousins está evoluindo muito como jogador, mas, ao mesmo tempo, ainda possui problemas graves de comportamento dentro de quadra. Na temporada passada, Cousins obteve nada menos que 18 faltas técnicas, longe, porém, do recordista Rasheed Wallace, que em 2000-01, contabilizou incríveis 41. Em 2016-17, Cousins ficou com médias de 27.0 pontos, 11.0 rebotes, 4.6 assistências, 1.4 roubada, 1.3 bloqueio e acertou 36.1% de três.

2- Karl-Anthony Towns, Minnesota Timberwolves (+2)

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Onde pode chegar Karl-Anthony Towns? Em dois anos, o pivô do Minnesota Timberwolves já mostrou que tem talento para ser um dos melhores de sua geração. E não é por menos que estão colocando o Timberwolves como time de playoffs. Tudo bem. A equipe se reforçou e tudo mais, mas é inegável que Towns vai fazer muito barulho pelos próximos anos. Ele é, ao mesmo tempo, técnico, atlético, inteligente com a bola nas mãos e defende muito bem. Obteve 25.1 pontos, 12.3 rebotes, 1.3 bloqueio e acertou 36.7% em três pontos.

3- Nikola Jokic, Denver Nuggets

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É incrível como eu pensei sobre esse terceiro lugar. Poderia optar por Rudy Gobert, ótimo defensor e que vai se estabelecendo no Utah Jazz como um líder. Quase fui de Hassan Whiteside, que cresce a cada dia, ou no completo Marc Gasol. Mas, no fim, acabei optando mesmo por Nikola Jokic. Seus números foram muito prejudicados na temporada passada, quando o técnico Mike Malone o colocou como ala-pivô no início da campanha do Denver Nuggets. Pouco antes de Jusuf Nurkic ser trocado, porém, Jokic mostrou boa parte de seu arsenal. Só não fez chover. A aposta para estar no pódio é que ele virá para 2017-18 com mais de 20 pontos, dez rebotes e cinco assistências de média, depois de obter 16.7 pontos, 9.8 rebotes e 4.9 passes decisivos em 2016-17 (17.7 pontos, 11.6 rebotes e 6.1 assistências após o Jogo das Estrelas).

4- Marc Gasol, Memphis Grizzlies (+1)

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O espanhol Marc Gasol segue entre os melhores de sua posição, mesmo após ter deixado os rebotes um pouco de lado. Tudo bem, desde que a defesa siga entre as melhores. O Memphis Grizzlies foi o time que menos levou pontos dentro do garrafão, com 41 por jogo. Boa parte da “culpa” disso é dele, que continua expandindo o seu jogo. Na última temporada, Gasol obteve 19.5 pontos, 6.3 rebotes, 4.6 assistências, 1.3 bloqueio e acertou 38.8% de longa distância.

5- Hassan Whiteside, Miami Heat (+1)

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Único pivô entre os dez melhores desse ranking a jamais ter arremessado uma bola de três na carreira (siga assim, meu garoto!), Hassan Whiteside é muito subestimado. Talvez, até aqui. Mas a melhor explicação é que os que estão acima, são mais técnicos e fazem outras coisas no ataque, além do pick and roll e sair para a enterrada. Sem problemas, porém. É o atual melhor do Leste e já deveria ter ao menos um Jogo das Estrelas no currículo. Ficou com 17.0 pontos, 14.1 rebotes, 2.1 bloqueios e converteu 55.7% de seus arremessos de quadra.

6- Rudy Gobert, Utah Jazz (+7)

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Eleito para o primeiro time de defesa, o francês Rudy Gobert certamente chega para evoluir ainda mais na próxima temporada, após as saídas de George Hill e, principalmente, Gordon Hayward. O atleta do Utah Jazz dominou o garrafão em 2016-17, como o líder em bloqueios (2.6) e o quarto melhor nos rebotes (12.8). Gobert ainda é “tímido” quando o assunto é pontuar. Na última campanha, ele atingiu 14.0 pontos, sua melhor marca na carreira.

 

7- Myles Turner, Indiana Pacers (+8)

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Essa é a minha grande aposta para o MIP deste ano. Myles Turner terá o Indiana Pacers em suas mãos, salvo um dos maiores enganos de todos os tempos, após a saída de Paul George para o Oklahoma City Thunder. Ótimo defensor, Turner também sabe atacar, com bolas de média e longa distância. Em 2016-17, Turner obteve 14.5 pontos, 7.3 rebotes, 2.1 bloqueios e 34.8% de acertos em três pontos, nos cerca de 31 minutos de ação.

8- Joel Embiid, Philadelphia 76ers (+12)

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Eu sei que exagero quando falo sobre Joel Embiid. Colocar um jogador no top 10, que pouco atuou em sua primeira temporada e que levou outras duas para pisar em quadra, pode parecer, de fato, exagero. Mas você parou para ver o que ele fez nas partidas que jogou? Chega a ser desonesto da minha parte se ele não aparecer aqui. Seria o calouro do ano, com um pé nas costas, se tivesse entrado em pelo menos 41 jogos. Fez 25 e obteve notáveis 20.2 pontos, 7.8 rebotes, 2.1 assistências, 2.5 bloqueios e acertou 36.7% dos arremessos de três. Isso, em apenas 25 minutos.

9- Brook Lopez, Los Angeles Lakers (+1)

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Brook Lopez chega ao Los Angeles Lakers com fama de técnico, bom defensor, mas pouco durável. Não é o maior fã de rebotes, é verdade. Chegou a ter média de apenas 6.0 por jogo em sua terceira temporada. No ano seguinte, foi ainda pior: 3.6. Mas depois disso, recuperou-se até cair de novo, para bizarros 5.4 em 2016-17. É vergonhoso para um pivô de 2,13 metros, que joga em torno de 30 minutos por noite. Mas no Lakers, ele deve aparecer bem. Tem tudo para voltar a ser um dos melhores, se Ivica Zubac deixar, claro. Na última campanha, pelo Brooklyn Nets, ele obteve 20.5 pontos, 5.4 rebotes e 1.7 bloqueio, além de 34.6% de três.

10- Kevin Love, Cleveland Cavaliers (NR)

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Pivô? OK, então. Kevin Love não defende nem um prato de comida. E não adianta achar que sou hater, pois não sou. Gosto tanto dele, que o coloquei acima de DeAndre Jordan e Andre Drummond, meus “queridinhos” da posição. Claro que, com o basquete praticado hoje na NBA, Love tem tudo para se dar bem no ataque. Vai tirar o pivô adversário do garrafão constantemente e, com isso, clarões serão abertos na área pintada para que LeBron James, Dwyane Wade, Isaiah Thomas e Derrick Rose, façam suas festas. Já vimos esse filme antes, com Chris Bosh no Miami Heat. All Star na última temporada, Love obteve médias de 19.0 pontos, 11.1 rebotes e acertou 37.3% dos arremessos de longa distância.

11- DeAndre Jordan, Los Angeles Clippers (-8)

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Para quem dizia que DeAndre Jordan cairia de produção em 2017-18 por conta da ida de Chris Paul para o Houston Rockets, é bom dar uma olhada em um tal de Milos Teodosic. Jordan vai seguir sendo “alimentado” para aquela que tornou-se sua principal característica: a ponte-aérea. Certo. Se você disse lance livre, também pode. O pivô, de 29 anos, acertou 48.2% de suas tentativas da linha, sua segunda melhor marca da carreira. Eita. Jordan ficou com 12.7 pontos, 13.8 rebotes, 1.7 bloqueio, e acertou 71.4% dos arremessos de quadra.

12- Al Horford, Boston Celtics (-5)

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Eu sei que Al Horford é melhor que uns quatro ou cinco jogadores acima. Eu sei. Tecnicamente, ele é quase perfeito. Sabe defender, arremessa bem, passa melhor ainda, mas seu protagonismo no Boston Celtics já não foi tão grande com Isaiah Thomas comandando o time. Agora, com Kyrie Irving e Gordon Hayward, vai introduzir o point-center de vez ao jogo de hoje, algo como Vlade Divac fazia no Sacramento Kings e o que Marc Gasol faz no Memphis Grizzlies. Em 2016-17, Horford contabilizou 14.0 pontos, 6.8 rebotes, 5.0 assistências e 1.3 bloqueio, além de 35.5% de três.

13- Andre Drummond, Detroit Pistons (-11)

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Agora vai, né Andre Drummond? Após uma temporada preguiçosa no Detroit Pistons, o pivô precisa evoluir. E é para ontem. Cheio de expectativas desde o seu recrutamento, Drummond fez um grande ano em 2015-16 e dava a sensação que era daquilo ali para cima. Não foi. O bom é que andou treinando lances livres e isso ficou claro na primeira partida da pré-temporada, quando acertou seis das oito tentativas. Fez 13.6 pontos, 13.8 rebotes, 1.5 roubada e 1.1 bloqueio em 2016-17.

14- Enes Kanter, New York Knicks (+2)

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Tudo bem que defensivamente, Enes Kanter ainda não pode ser considerado um especialista, mas ele melhorou muito no último ano pelo Oklahoma City Thunder. Sabe pegar rebotes e é um cestinha nato, embora historicamente, tenha pouco tempo de quadra. Trocado para o New York Knicks, Kanter fez 14.3 pontos e 6.7 rebotes em cerca de apenas 21 minutos de ação.

15- Nikola Vucevic, Orlando Magic (-4)

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Bom, quer dizer… Nikola Vucevic está andando para trás. Já apostei muito em seu desenvolvimento, especialmente na defesa, que era precária. Bem, continua assim. Não melhorou e, nos pontos em que era realmente bom, caiu de produção. Obteve 14.6 pontos, 10.4 rebotes e 1.0 bloqueio em cerca de 29 minutos no Orlando Magic na temporada passada.

16- Dwight Howard, Charlotte Hornets (-7)

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Cinco times em sete anos. Parabéns, Dwight Howard. Ou você é muito querido por toda a liga e quer quebrar o recorde de equipes ou sua (má) fama de destruidor de vestiários está apenas se alastrando. Howard ainda sabe defender, é bom nos rebotes, mas chega ao Charlotte Hornets tomando tempo de quadra de dois jovens promissores: Cody Zeller e Frank Kaminsky. Em 2016-17, pelo Atlanta Hawks, o atleta obteve 13.5 pontos, 12.7 rebotes e 1.2 bloqueio, em quase 30 minutos por noite.

17- Dirk Nowitzki, Dallas Mavericks (NR)

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Todo mundo sabe que Dirk Nowitzki não merece estar em um 17° lugar. Até meu pai, que raramente assiste NBA, sabe disso. Mas o alemão vai para a sua vigésima temporada no Dallas Mavericks e já passou o bastão para Harrison Barnes, logo em seu primeiro ano. A aposentadoria está cada vez mais próxima, o que é horrível de se pensar. Ele se arrastou pelas quadras em 2016-17 e jogou apenas 54 partidas, menor porcentagem de todos os tempos no quesito, uma vez que atuou em 47 jogos no ano de estreia, mas naquela temporada, foram apenas 50 embates na fase regular. Vai jogar de pivô e dividirá tempo de quadra com Nerlens Noel. Ou seja, terá ainda menos minutos, após 26.4 na campanha passada. Ele ficou com 14.2 pontos, 6.5 rebotes e acertou 37.8% de três. Obrigado, Dirk, mas acho que esse será o seu último ano.

18- Jonas Valanciunas, Toronto Raptors (-6)

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Jonas Valanciunas recebeu votos para MIP em todos os anos aqui no Jumper Brasil, na esperança de que um dia, fosse explodir. Só que o sujeito não sai do lugar. Não sei o que acontece com o rapaz. Bem, na última temporada, ele já vinha dividindo tempo de quadra com o brasileiro Lucas Nogueira, mas quando Serge Ibaka chegou, o Toronto Raptors passou a ter o congolês como pivô em algumas oportunidades e Valanciunas ficava muito tempo no banco. Ele obteve 12.0 pontos e 9.5 rebotes em cerca de 26 minutos.

19- Willie Cauley-Stein, Sacramento Kings (NR)

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Quando o Sacramento Kings selecionou Willie Cauley-Stein no draft de 2015, imaginei que em pouco tempo DeMarcus Cousins seria trocado. A ideia era clara, já que Cauley-Stein prometia muito no basquete universitário. Só que ele demorou a despontar. Isso, de fato, só aconteceu quando… Cousins foi, de fato, negociado com o New Orleans Pelicans. Desde então, Cauley-Stein obteve médias de 12.9 pontos e 8.2 rebotes em 25 jogos.

20- Marcin Gortat, Washington Wizards (-2)

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Ai, mamita querida! Marcin Gortat decepcionou na temporada passada. Não nos rebotes, que pela segunda vez na carreira, passou da barreira dos dez por jogo. Mas em quadra, o polonês pareceu disperso em diversas oportunidades, perdeu o sentido após um drible de Stephen Curry, e não defendeu bem. Gortat obteve 10.8 pontos e 10.4 rebotes em 31 minutos.

21- Clint Capela, Houston Rockets (+4)

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O suíço Clint Capela vai para o seu quarto ano na NBA e o segundo como titular, após a saída de Dwight Howard, antes do início de 2016-17, para o Atlanta Hawks. Capela foi bem na campanha passada e dividiu seu tempo de quadra com o brasileiro Nenê. Mesmo assim, garantiu a titularidade e obteve 12.6 pontos, 8.1 rebotes e 1.2 bloqueio, em cerca de 24 minutos de ação.

22- Steven Adams, Oklahoma City Thunder (+3)

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Após sua melhor temporada na carreira, o neozelandês Steven Adams deverá reinar sozinho no garrafão do Oklahoma City Thunder. Espera-se que seus números sejam mantidos, apesar disso. Deve acontecer por conta das presenças de Paul George e Carmelo Anthony no elenco, que já conta com o atual MVP, Russell Westbrook. Ele ficou com 11.3 pontos, 7.7 rebotes, 1.1 roubada e 1.0 bloqueio.

23- Robin Lopez, Chicago Bulls (-2)

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Inimigo número um dos mascotes, o pivô Robin Lopez parece aquele cachorro que caiu do caminhão de mudanças. Sério mesmo. Só sobrou ele do quinteto titular do Chicago Bulls, após as saídas de Rajon Rondo, Dwyane Wade, Jimmy Butler e Taj Gibson. Com o tank mais real do que nunca, Lopez ainda pode ser trocado no meio da temporada 2017-18, em busca dessa tal reconstrução do elenco. Ele ficou com 10.4 pontos, 6.4 rebotes e 1.4 bloqueio nos 28 minutos disputados por noite.

24- Pau Gasol, San Antonio Spurs (-16)

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Eu sei que alguém vai reclamar: “Como é que pode Pau Gasol ser apenas o 24° de uma lista de pivôs?”. Calma, que o tio explica. Não precisa dar chilique. De verdade, eu espero que Gasol suba de produção em 2017-18, até porque sou fã dele. Mas o negócio aqui é a realidade, amiguinho. O espanhol vinha de dois Jogos das Estrelas consecutivos, e ainda fazia isso com 34, 35 anos. Mas após a contusão que o tirou de 18 jogos, Gasol caiu muito e já nos playoffs, ostentou horríveis 7.7 pontos e 7.1 rebotes. Então, calma aí.

25- Jusuf Nurkic, Portland Trail Blazers

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Beneficiado pela troca para o Portland Trail Blazers, o bósnio Jusuf Nurkic tornou-se uma das válvulas de escape do time de Oregon na reta final da campanha passada. Apareceu tão bem, que quando se machucou, o Blazers simplesmente não tinha um substituto ao seu nível. Desde a chegada em Portland, ele obteve 15.2 pontos, 10.4 rebotes, 3.2 assistências, 1.9 bloqueio e 1.3 roubada.

Outros considerados

26- Greg Monroe, Milwaukee Bucks
27- Joakim Noah, New York Knicks
28- Willy Hernangomez, New York Knicks
29- Mason Plumlee, Denver Nuggets
30- Tristan Thompson, Cleveland Cavaliers
31- Kelly Olynyk, Miami Heat
32- Jahlil Okafor, Philadelphia 76ers
33- Dewayne Dedmon, Atlanta Hawks
34- Tyson Chandler, Phoenix Suns
35- John Henson, Milwaukee Bucks
36- Timosfey Mozgov, Brooklyn Nets
37- Bismack Biyombo, Orlando Magic
38- Ivica Zubac, Los Angeles Lakers
39- Nenê, Houston Rockets
40- Cristiano Felício, Chicago Bulls

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