É fácil dizer agora, né? Depois de o Los Angeles Lakers, terceiro no Oeste, cair para o Minnesota Timberwolves nos playoffs, a ausência de um pivô como Mark Williams ficou evidente. Mas não havia muito o que fazer com isso. O time de Minnesota dominou o garrafão e mostrou como a vida é diferente em jogos decisivos.
O Lakers era favorito nos playoffs, mas sem Williams ou qualquer pivô, seria realmente difícil. Nós, inclusive, escrevemos a nossa previsão da série imaginando que Julius Randle poderia fazer a diferença como fez quando voltou de lesão e seu time, que vinha em uma sequência de derrotas, passou a vencer todo mundo. No entanto, ele tinha um “passado sombrio” nos mata-matas.
Se Randle não fosse essa segunda opção ofensiva tão boa nos playoffs, o Timberwolves não venceria o Lakers em cinco jogos. No fim, ele provou estar pronto e fez a diferença. Todo mundo sabia que Anthony Edwards seria um problema, mas o time de Los Angeles poderia conviver com a ideia de ele fazer 40, 45 pontos e não ter ajuda. Mas teve.
Isso foi determinante, assim como os rebotes. Essa parte física fez o Lakers falhar nos playoffs, sem um pivô que pudesse dar estabilidade e não oferecer tantos rebotes ofensivos. Faltou Mark Williams ou alguém que pudesse evitar isso. No quinto jogo, o que garantiu o fim da série, Minnesota teve 54 rebotes, sendo 18 deles no ataque. Só Rudy Gobert pegou 24, contra 37 totais de Los Angeles.
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Assim que a troca de Mark Williams foi vetada pelo Los Angeles Lakers, parecia claro que o time teria muitos problemas nos playoffs. Mas como a equipe seguiu vencendo e mascarando o problema nos rebotes, havia uma esperança de que isso não iria atrapalhar. Afinal, mesmo contra times mais fortes fisicamente, a franquia de Los Angeles dava um jeito de vencer.
Só que o Lakers pegou o pior matchup possível nos playoffs. Um time forte, com vários jogadores grandes e que pudessem fazer a diferença, que conseguissem “machucar”. E foi assim que aconteceu.
Agora, Mark Williams está rindo porque o Lakers o vetou. Em suas redes sociais, o pivô brincou com a situação. E é assim que funciona mesmo. Então, o time de Los Angeles já sabe o que fazer na offseason. Ir atrás de um pivô é prioridade. E sem um cara da posição, já ficou claro que não adianta ter Luka Doncic e LeBron James no mesmo time. Tem de brigar na parte física, também.
Se Williams não era o cara certo, pois o Lakers acreditava que ele teria problemas físicos, agora terá a chance de resolver. Jaxson Hayes, por exemplo, sequer entrou em quadra no quinto jogo. E os outros reforços da posição, como Alex Len, Christian Koloko e Trey Jamison, não teriam a menor chance contra o Timberwolves.
O ponto é: o Lakers perdeu nos playoffs porque não tinha um jogador grande no garrafão, por não ter ótimos arremessadores e cometer muitos erros de ataque. Mas mais do que isso, havia um outro time mais pronto. O Timberwolves não deu a menor chance.
Futuro
Bem, quando o Lakers desistiu da troca por Mark Williams, tinha um problema enorme para os playoffs porque não havia mais tempo de fazer outra negociação. E mesmo assim, a direção apostou que seria possível vencer. Mas o fato é que a campanha mostrou isso. Só não esperava pegar o Timberwolves logo de cara. Era o pior confronto que poderia ter e perdeu em cinco jogos.
Então, o negócio é olhar para o futuro. O Lakers precisa de uma troca no período de agência livre por alguém que tenha capacidade de segurar os rebotes que ficaram com o oponente. Um pivô é prioridade.
Mas, agora, o Lakers pode trocar Dalton Knecht, já que o técnico JJ Redick sequer pensou em utilizar o jovem ala nos playoffs. Poderia ajudar nos arremessos, mas seria um grande problema na defesa.
Passa por isso, mas ainda precisa entender que tipo de troca vai fazer. Austin Reaves decepcionou nos playoffs e o Lakers até poderia reverter placares se estivesse jogando em nível de terceiro astro que achou que ele seria. Não foi.
Portanto, é possível que Reaves esteja em algum pacote.
E ainda tem LeBron James, mas isso é papo para outro artigo.
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