O comissário David Stern não é o único a apoiar mudanças nas regras de inscrição de atletas no draft. Mark Cuban, polêmico dono do Dallas Mavericks, também gostaria de aumentar a idade mínima para elegibilidade no recrutamento. No entanto, ele vai além do dirigente: quer que os jovens talentos fiquem, no mínimo, três anos na universidade antes de poderem se tornar profissionais.
“Eu acho que há vários bons motivos para adotarmos esse modelo. Existem muitos casos de garotos que se arruinaram dando o ‘salto’ do basquete colegial ou indo para a universidade apenas para se desenvolver rápido e ser selecionado”, explicou o bilionário, defendendo o sistema que vigora no draft na NFL.
Para os jovens que não quiserem aguardar três anos para ganhar dinheiro com basquete, Cuban sugere a ida para a Europa até se tornarem elegíveis. “Eles poderiam fazer como Brandon Jennings [que saiu do basquete colegial para atuar na Itália]. Seria ótimo. Não existe nada que gostaria mais do que jogar meus problemas na FIBA”, ironizou.
Mais do que uma mudança que afetaria positivamente a NBA e a NCAA, o mandatário acredita que o novo sistema beneficiaria também os prospectos. “Nós estamos lidando com a vida destes garotos. Mesmo que você seja uma escolha de primeira rodada – com dois anos de contrato garantidos – o que vem depois? Porque, se você for um bust, seu um ano de universidade não vai ter levar muito longe”, finalizou.